A Tether e seus parceiros T3 congelaram mais de $300 milhões em ativos criminosos, um marco que revela uma ofensiva de um ano, em múltiplos continentes, contra a lavagem de dinheiro e fraude em criptomoedas.
Resumo
A Unidade de Crime Financeiro T3 apoiada pela Tether congelou mais de $300 milhões em fundos ilícitos em 23 jurisdições no seu primeiro ano de operação.
A unidade assistiu a Operação Lusocoin do Brasil, que apreendeu mais de R$3 bilhões, incluindo 4,3 milhões de USDT ligados a um grande esquema de lavagem de dinheiro.
Crimes comuns visados incluem fraude, hacks e comércio de bens ilícitos, com os EUA a contabilizar $83 milhões em ativos congelados.
De acordo com um comunicado de imprensa datado de 31 de outubro, a Unidade de Crimes Financeiros T3, uma coalizão liderada pela Tether juntamente com a rede TRON e a empresa de análises TRM Labs, congelou oficialmente mais de $300 milhões em ativos ligados à atividade criminosa.
“O marco de 300 milhões de dólares da Unidade de Crimes Financeiros T3 é uma prova de que o progresso ocorre quando tecnologia, instituições e pessoas trabalham juntas. Ao construir confiança e cooperação além-fronteiras, podemos tornar a economia digital mais segura e acessível para todos,” disse Justin Sun, fundador da TRON.
O marco, alcançado em pouco mais de um ano de operação, resulta da colaboração direta com as forças de segurança em 23 jurisdições, incluindo um papel fundamental na maciça Operação Lusocoin no Brasil. A Tether afirmou que o trabalho da unidade visou um amplo espectro de finanças ilícitas, desde hacks patrocinados pelo estado até “ataques com chave inglesa” violentos e redes de crime organizado.
Uma análise mais profunda da pegada global anti-crime da Tether
As capacidades da unidade foram amplamente exibidas no Brasil, onde a sua assistência na Operação Lusocoin levou ao congelamento de mais de R$3 bilhões em ativos. Esta apreensão massiva incluiu 4,3 milhões de USDT diretamente ligados à organização criminosa, um exemplo de como os stablecoins estão a ser rastreados em grandes esquemas de lavagem de dinheiro e evasão de moeda.
Globalmente, a Tether disse que os Estados Unidos têm sido a jurisdição mais ativa, contabilizando $83 milhões em ativos congelados em 37 casos distintos. Isso foi seguido por operações significativas na Europa e na América do Sul.
Os dados revelam uma paisagem de ameaças diversificada e em evolução. A categoria de crime mais comum investigada envolveu bens e serviços ilícitos, representando 39% da carga de trabalho da unidade. Isso foi seguido de perto por fraudes, golpes e hacks de alto perfil, incluindo uma única apreensão de $19 milhões ligada ao envolvimento da RPDC no hack da Bybit.
A Tether e seus parceiros prometeram continuar sua estreita colaboração com agências em todo o mundo, incluindo a Europol, focando em investigações ativas sobre lavagem de dinheiro, fraudes de investimento, esquemas de extorsão e financiamento do terrorismo.
Para expandir seu alcance, o Programa de Colaboradores Global T3+ foi estabelecido em agosto de 2025, com a Binance se juntando como seu primeiro grande membro. A influência crescente do modelo foi ainda mais consolidada na 9ª Conferência Global sobre Finanças Criminais e Criptomoedas em Viena, co-organizada pela Europol e pelo Instituto Basel de Governança.
Lá, figuras seniores da TRON DAO, Tether, Binance e TRM Labs se sentaram com oficiais da Europol para discutir como a estrutura T3 pode servir como um modelo para futuras apreensões público-privadas.
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Unidade de crimes apoiada pela Tether congela $300m de fundos ilícitos
De acordo com um comunicado de imprensa datado de 31 de outubro, a Unidade de Crimes Financeiros T3, uma coalizão liderada pela Tether juntamente com a rede TRON e a empresa de análises TRM Labs, congelou oficialmente mais de $300 milhões em ativos ligados à atividade criminosa.
O marco, alcançado em pouco mais de um ano de operação, resulta da colaboração direta com as forças de segurança em 23 jurisdições, incluindo um papel fundamental na maciça Operação Lusocoin no Brasil. A Tether afirmou que o trabalho da unidade visou um amplo espectro de finanças ilícitas, desde hacks patrocinados pelo estado até “ataques com chave inglesa” violentos e redes de crime organizado.
Uma análise mais profunda da pegada global anti-crime da Tether
As capacidades da unidade foram amplamente exibidas no Brasil, onde a sua assistência na Operação Lusocoin levou ao congelamento de mais de R$3 bilhões em ativos. Esta apreensão massiva incluiu 4,3 milhões de USDT diretamente ligados à organização criminosa, um exemplo de como os stablecoins estão a ser rastreados em grandes esquemas de lavagem de dinheiro e evasão de moeda.
Globalmente, a Tether disse que os Estados Unidos têm sido a jurisdição mais ativa, contabilizando $83 milhões em ativos congelados em 37 casos distintos. Isso foi seguido por operações significativas na Europa e na América do Sul.
Os dados revelam uma paisagem de ameaças diversificada e em evolução. A categoria de crime mais comum investigada envolveu bens e serviços ilícitos, representando 39% da carga de trabalho da unidade. Isso foi seguido de perto por fraudes, golpes e hacks de alto perfil, incluindo uma única apreensão de $19 milhões ligada ao envolvimento da RPDC no hack da Bybit.
A Tether e seus parceiros prometeram continuar sua estreita colaboração com agências em todo o mundo, incluindo a Europol, focando em investigações ativas sobre lavagem de dinheiro, fraudes de investimento, esquemas de extorsão e financiamento do terrorismo.
Para expandir seu alcance, o Programa de Colaboradores Global T3+ foi estabelecido em agosto de 2025, com a Binance se juntando como seu primeiro grande membro. A influência crescente do modelo foi ainda mais consolidada na 9ª Conferência Global sobre Finanças Criminais e Criptomoedas em Viena, co-organizada pela Europol e pelo Instituto Basel de Governança.
Lá, figuras seniores da TRON DAO, Tether, Binance e TRM Labs se sentaram com oficiais da Europol para discutir como a estrutura T3 pode servir como um modelo para futuras apreensões público-privadas.