A líder política venezuelana e advogada dos direitos humanos María Corina Machado foi agraciada com o Prémio Nobel da Paz 2025 pela sua defesa de décadas para restaurar a democracia e os direitos humanos na Venezuela.
Mas além de sua luta política, Machado se destacou como uma das mais proeminentes apoiadoras do Bitcoin na América Latina, defendendo a criptomoeda como um caminho para a liberdade econômica.
Machado acredita que a natureza descentralizada do Bitcoin oferece aos venezuelanos uma maneira de escapar da repressão financeira imposta pelo governo.
Neste ambiente, muitos venezuelanos recorreram ao Bitcoin. Usaram-no para proteger as suas poupanças, enviar remessas e contornar as taxas de câmbio do governo.
“Alguns venezuelanos usaram Bitcoin para financiar a sua fuga ou para sobreviver à hiperinflação,” disse ela. “Evoluiu de uma ferramenta humanitária para um meio de resistência.”
Desafios Políticos e Críticas
Apesar do crescente reconhecimento internacional de Machado, o movimento dela enfrenta controvérsias. Alguns críticos afirmam que os líderes da oposição da Venezuela agem sob influência estrangeira.
De acordo com The New York Times, cinco figuras da oposição venezuelana reuniram-se com o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em maio de 2025, para discutir a mudança política. No entanto, Machado negou a interferência externa, insistindo que sua missão está enraizada na liberdade, igualdade e autodeterminação para todos os venezuelanos.
Bitcoin e Movimentos Globais de Liberdade
O elogio de Machado ao Bitcoin reflete uma tendência global mais ampla. Em todo o mundo, ativistas estão recorrendo a tecnologias de (P2P) para resistir à censura e ao controle estatal.
Para contextualizar, em 2022, os protestantes caminhoneiros canadenses recorreram ao Bitcoin depois que o governo congelou suas contas bancárias durante as manifestações da COVID-19. Os apoiadores recorreram a doações em Bitcoin, arrecadando mais de 20 BTC, a maior parte dos quais permaneceu fora da apreensão do governo devido à natureza descentralizada das transações.
Da mesma forma, em setembro de 2025, manifestantes no Nepal usaram o aplicativo Bitchat de Jack Dorsey, uma ferramenta de comunicação baseada em Bluetooth e livre de internet, durante um apagão de mídias sociais e internet imposto pelo estado. O aplicativo permitiu que os ativistas permanecessem conectados por meio de uma rede local em malha, evitando a vigilância digital.
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A vencedora do Prémio Nobel da Paz de 2025, María Corina Machado, chamou o Bitcoin de "linha de vida" contra a repressão económica.
A líder política venezuelana e advogada dos direitos humanos María Corina Machado foi agraciada com o Prémio Nobel da Paz 2025 pela sua defesa de décadas para restaurar a democracia e os direitos humanos na Venezuela.
Mas além de sua luta política, Machado se destacou como uma das mais proeminentes apoiadoras do Bitcoin na América Latina, defendendo a criptomoeda como um caminho para a liberdade econômica.
Machado acredita que a natureza descentralizada do Bitcoin oferece aos venezuelanos uma maneira de escapar da repressão financeira imposta pelo governo.
Neste ambiente, muitos venezuelanos recorreram ao Bitcoin. Usaram-no para proteger as suas poupanças, enviar remessas e contornar as taxas de câmbio do governo.
“Alguns venezuelanos usaram Bitcoin para financiar a sua fuga ou para sobreviver à hiperinflação,” disse ela. “Evoluiu de uma ferramenta humanitária para um meio de resistência.”
Desafios Políticos e Críticas
Apesar do crescente reconhecimento internacional de Machado, o movimento dela enfrenta controvérsias. Alguns críticos afirmam que os líderes da oposição da Venezuela agem sob influência estrangeira.
De acordo com The New York Times, cinco figuras da oposição venezuelana reuniram-se com o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em maio de 2025, para discutir a mudança política. No entanto, Machado negou a interferência externa, insistindo que sua missão está enraizada na liberdade, igualdade e autodeterminação para todos os venezuelanos.
Bitcoin e Movimentos Globais de Liberdade
O elogio de Machado ao Bitcoin reflete uma tendência global mais ampla. Em todo o mundo, ativistas estão recorrendo a tecnologias de (P2P) para resistir à censura e ao controle estatal.
Para contextualizar, em 2022, os protestantes caminhoneiros canadenses recorreram ao Bitcoin depois que o governo congelou suas contas bancárias durante as manifestações da COVID-19. Os apoiadores recorreram a doações em Bitcoin, arrecadando mais de 20 BTC, a maior parte dos quais permaneceu fora da apreensão do governo devido à natureza descentralizada das transações.
Da mesma forma, em setembro de 2025, manifestantes no Nepal usaram o aplicativo Bitchat de Jack Dorsey, uma ferramenta de comunicação baseada em Bluetooth e livre de internet, durante um apagão de mídias sociais e internet imposto pelo estado. O aplicativo permitiu que os ativistas permanecessem conectados por meio de uma rede local em malha, evitando a vigilância digital.