A cena de venture capital em criptomoedas voltou a agitar-se. Em 18 de setembro, a Paradigm anunciou a conclusão da captação do seu terceiro fundo, atingindo diretamente 8,5 mil milhões de dólares, batendo recordes de financiamento em todo o setor. Como vão gastar este dinheiro? Basta ouvir os seus planos para perceber.

Trinta mil milhões de dólares serão investidos em provas de conhecimento zero e tecnologias de escalabilidade — que são o núcleo da infraestrutura e o foco atual da competição de desempenho das blockchains. Outros vinte e cinco mil milhões de dólares serão direcionados para projetos de IA descentralizada e DePIN, que têm estado em alta recentemente. O ecossistema do Bitcoin também não foi esquecido, com um orçamento separado de quinze mil milhões de dólares. Os fundos restantes são mais flexíveis, destinados à gestão de liquidez e operações no mercado secundário.

Matt Huang, cofundador da Paradigm, revelou a sua estratégia: adotar uma abordagem de "apostas concentradas", com cada projeto recebendo entre 50 milhões e 3 mil milhões de dólares — em suma, investir de forma significativa naqueles projetos de protocolo que podem definir a próxima década.

Curiosamente, este fundo já conta com o apoio de fundos de doação de universidades de topo como Harvard e Yale. O que é que isto significa? O reconhecimento do mercado de criptomoedas por parte do capital tradicional e das instituições académicas está a crescer. Pelas escalas de captação e pelos setores de investimento, todo o fluxo de capital da ecologia aponta para um único caminho — infraestrutura, aplicações de IA e o ecossistema do Bitcoin são os próximos palcos principais.