A indústria desportiva está a passar por uma revolução blockchain. Os dados falam por si: o volume de transações no mercado secundário do NBA Top Shot já ultrapassou a marca de 10 mil milhões de dólares, com utilizadores ativos mensais a manterem-se em cerca de 800 mil. No mundo do futebol, também não ficam atrás — o jogo de cartas Sorare já atraiu mais de 5 milhões de utilizadores, estabelecendo parcerias com 300 clubes de futebol em todo o mundo. Até a UFC começou a entrar na dança, lançando o "Warrior Token", permitindo que os fãs partilhem dos lucros de patrocínio e prémios dos atletas através da compra de tokens.

As ações do Comité Olímpico Internacional são ainda mais reveladoras. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 vão lançar souvenirs digitais em formato NFT, uma transação que se espera gerar receitas de 200 milhões de dólares. Isto não é um teste, mas sim um reconhecimento oficial por parte das principais organizações desportivas do valor da blockchain e dos ativos digitais.

Segundo os dados, o mercado de tokenização desportiva já atingiu um valor de 3,4 mil milhões de dólares. Mas isto pode ser apenas o começo. A previsão da Deloitte é bastante audaz — até 2027, este mercado irá expandir-se para mais de 20 mil milhões de dólares. De onde virá o principal motor de crescimento? Do crescimento dos mercados asiático e latino-americano. Os fãs nessas regiões são numerosos e a sua aceitação de ativos digitais está a aumentar rapidamente.

A economia dos fãs entrou oficialmente na era digital, e a blockchain tornou-se a infraestrutura fundamental desta transformação.