Prémio Nobel prevê onda de desemprego devido à IA em 2026 - ForkLog: criptomoedas, IA, singularidade, futuro

AI-agents ИИ агенты 2# Nobel laureado prevê onda de desemprego devido à IA em 2026

Em 2026, a inteligência artificial tornará-se suficientemente avançada para substituir um número significativo de empregos. Sobre isso, numa entrevista à CNN, o laureado com o Nobel e um dos criadores da tecnologia, Geoffrey Hinton, afirmou.

«Acredito que veremos a inteligência artificial tornar-se ainda melhor. Ela já é extremamente boa. Seremos testemunhas de como a IA ganhará capacidades para substituir muitas, muitas profissões», — disse o especialista

Segundo ele, as redes neurais já são capazes de substituir centros de atendimento. O progresso acelera-se: a cada sete meses, a produtividade dos modelos duplica-se. Na programação, a inteligência artificial faz em minutos o que antes levava horas.

Em poucos anos, a IA aprenderá a executar autonomamente projetos complexos de desenvolvimento de software, que atualmente requerem meses de trabalho.

«No final, para projetos na área de engenharia de software, será necessário muito poucos profissionais», — previu Hinton

O laureado com o Nobel admitiu que, após deixar a Google em 2023, sua ansiedade apenas aumentou. Segundo Hinton, a inteligência artificial evolui mais rápido do que o esperado, especialmente na capacidade de construir raciocínios e até de enganar as pessoas para alcançar objetivos.

O cientista não nega os benefícios da tecnologia para a medicina e a climatologia, mas acredita que o mundo não dedica atenção suficiente à redução dos riscos.

A abordagem à cibersegurança varia de empresa para empresa, mas a visão geral é definida pelo cálculo econômico. A gestão é forçada a equilibrar entre o potencial benefício da tecnologia, os custos de segurança e o lucro.

«Eles podem pensar assim: o benefício desta tecnologia é enorme, e o risco — estatisticamente, pequeno. Por que abrir mão de uma inovação por causa de algumas possíveis vítimas? É a mesma lógica que com carros autônomos*: eles terão acidentes, mas o número total de mortes, segundo as previsões, será muito menor do que com motoristas humanos», — afirmou o especialista*

Ele relacionou o perigo ao funcionamento da economia moderna, onde é vantajoso substituir funcionários por algoritmos. Isso tornará os ricos ainda mais ricos, e a maioria das pessoas, mais pobre, conclui o especialista.

Opinião alternativa

O cofundador do Google Brain, Andrew Yoon, em comentário à NBC, chamou a inteligência artificial de uma tecnologia “extremamente limitada”. Ele acredita que, num futuro próximo, os algoritmos não conseguirão substituir as pessoas.

Segundo o especialista, é difícil para a sociedade manter o equilíbrio entre reconhecer as possibilidades da IA e compreender seus limites reais.

Yoon acredita que ainda está longe a criação de uma inteligência artificial geral (AGI), comparável à humana. A principal razão é a complexidade dos processos de preparação de dados e treinamento de modelos, que ainda exigem muito trabalho manual.

«Quando alguém usa IA, e o sistema conhece alguma língua, a preparação de dados, o treinamento da inteligência artificial e a aprendizagem desse único conjunto levam muito mais trabalho do que se pensa», — destacou ele.

Yoon também criticou os apelos de alguns líderes empresariais para não aprenderem programação por causa da automação, chamando isso de “pior conselho de carreira”.

«À medida que programar se torna mais fácil — e assim foi por décadas, enquanto as tecnologias evoluíam — mais pessoas devem programar, não menos», — explicou o especialista

Potencial para programadores

No meio profissional, já se consolidou a opinião de que a programação é o epicentro da revolução da IA. Por isso, cada vez mais especialistas preveem o desaparecimento de profissões relacionadas à escrita rotineira de código.

«Sim, eu não escrevo mais código manualmente — delego isso à IA. Mas o paradoxo é que a simplificação do processo deve não reduzir, mas aumentar o número de pessoas envolvidas na programação. Quando a barreira de entrada cai, a profissão torna-se mais acessível», — disse Yoon

Segundo ele, dominar habilidades de programação usando inteligência artificial se tornará uma vantagem competitiva. Esses profissionais “não só serão mais eficientes, mas também terão mais prazer no processo”.

«Estamos à beira de uma grande mudança social, quando a habilidade de ‘conversar’ com a máquina através do código se tornará uma nova alfabetização digital», — acredita o especialista

Yoon não nega os riscos associados à tecnologia — desde dilemas éticos até impacto no mercado de trabalho. No entanto, ele está convencido de que os benefícios potenciais da implementação de modelos de IA superam em muito os possíveis danos.

Lembre-se, em novembro, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estimaram que 11,7% da força de trabalho poderia ser substituída por inteligência artificial.

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