Fonte: Coindoo
Título Original: Bitcoin’s Liquidity Era May Be Ending, Warns Macro Strategist
Link Original: https://coindoo.com/bitcoins-liquidity-era-may-be-ending-warns-macro-strategist/
Uma nova onda de debate pessimista em torno do Bitcoin está ganhando força após um destacado estrategista macro delinear um cenário que vai muito além de uma correção de rotina.
Em vez de discutir volatilidade de curto prazo ou retrações técnicas, o argumento reformula toda a ascensão do Bitcoin pós-pandemia como uma desvio que ainda pode precisar ser desfeita.
Principais Conclusões
Um estrategista macro de destaque argumenta que a alta do Bitcoin após 2020 foi impulsionada por excesso de liquidez e não por fundamentos duradouros.
Níveis de suporte comuns podem oferecer pouca proteção se os mercados entrarem em uma fase de normalização mais profunda.
Um cenário macro deflacionário poderia afastar os investidores de ativos de risco e levá-los para dinheiro e coberturas tradicionais.
Essa visão vem de Mike McGlone, que tem mudado cada vez mais seu foco de otimismo com criptomoedas para disciplina macroeconômica. Em uma postagem recente online, o estrategista sugeriu que os níveis de suporte frequentemente citados oferecem um falso conforto. Do seu ponto de vista, estabilizações de preços em torno de $50.000 não sinalizariam segurança — apenas progresso.
Bitcoin $50.000 em 2026 a caminho de $10.000? 2025 pode ter marcado o pico do Bitcoin/criptomoedas. O ouro tem apenas três principais concorrentes de metais preciosos: prata, platina e paládio. Em contraste, o Bitcoin foi a primeira criptomoeda em 2009, mas agora possui milhões de concorrentes de ativos digitais.
Um ciclo já concluído
A hipótese central de McGlone é que a fase de crescimento principal do Bitcoin já terminou. Em vez de esperar outro avanço, ele vê o mercado entrando em uma fase de normalização após anos de condições extraordinárias. A alta que seguiu 2020, na sua visão, foi menos sobre adoção estrutural e mais sobre uma abundância de liquidez buscando retornos.
À medida que essas condições desaparecem, ele espera que os mercados retornem às médias de longo prazo. Esse processo, ele argumenta, raramente é suave.
O nível ao qual McGlone continua a retornar é $10.000, não como um alvo de valor de choque, mas como um ponto de referência. Esse preço reflete aproximadamente onde o Bitcoin negociava antes de o capital impulsionado por estímulos inundar ativos de risco. Para ele, essa era representa uma linha de base não inflacionada por políticas de emergência, expansão de alavancagem e excesso especulativo.
Se os mercados realmente entrarem em um ambiente monetário e econômico mais restrito, McGlone acredita que os preços podem voltar a se aproximar dessa gravidade histórica.
Questionando a narrativa da escassez
Outro pilar de seu argumento desafia uma das narrativas mais duradouras do Bitcoin. Enquanto a escassez do ouro está enraizada em restrições físicas, McGlone traça uma linha entre isso e os ativos digitais. Mesmo que o próprio Bitcoin tenha um limite de oferta, ele vê o universo mais amplo de criptomoedas como infinitamente expansível, com novos tokens competindo continuamente pelo mesmo pool de capital.
Nesse framework, a escassez torna-se diluída. O capital não se concentra, dispersa-se.
O que torna a posição de McGlone notável é o quanto ela mudou. Durante a era dos estímulos, ele foi uma das vozes institucionais mais visíveis projetando o Bitcoin para preços de seis dígitos e posicionando-o como um ativo de reserva em maturação. Essa tese, na sua visão, desmoronou à medida que as correlações de mercado mudaram.
Ele agora aponta para uma crescente disparidade entre as coberturas tradicionais e as criptomoedas. Enquanto o ouro continua a estabelecer novas máximas, o Bitcoin tem lutado para acompanhar, uma divergência que ele interpreta como significativa, e não temporária.
Deflação como o risco predominante
No cerne da previsão está uma expectativa macro mais ampla. McGlone acredita que a economia global está se encaminhando para uma pressão deflacionária, e não inflacionária. Em tais ambientes, a liquidez torna-se escassa, a tolerância ao risco diminui e o dinheiro volta a ser atraente.
Se esse cenário se concretizar, ativos que prosperaram com excesso de liquidez podem enfrentar uma desvalorização desproporcional. Para o Bitcoin, isso significaria uma reprecificação não apenas do momentum, mas do seu papel nas carteiras.
A mensagem de McGlone não é uma previsão de curto prazo. É um desafio às suposições construídas durante um período econômico muito específico. Se ele estiver certo, o próximo movimento importante no Bitcoin não será sobre romper resistência — mas sobre descobrir onde o “normal” realmente está.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
7 gostos
Recompensa
7
5
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
StopLossMaster
· 13h atrás
Falta de liquidez? Haha, já estou farto de ouvir esse discurso.
Ver originalResponder0
LiquidityLarry
· 13h atrás
Fim da era da liquidez? Haha, já ouvi essa história muitas vezes, e toda vez que gritam "lobo!", o Bitcoin continua a decolar.
Ver originalResponder0
TokenToaster
· 13h atrás
Falta de liquidez? Haha, quantas vezes já ouvi essa história, sempre dizem que vai ser um mercado em baixa, mas o preço das moedas insiste em subir
Ver originalResponder0
ColdWalletAnxiety
· 13h atrás
Liquidez a atingir o pico? Ah... Essa teoria tem que ser inventada a cada ciclo, já devíamos estar habituados a isso, não?
Ver originalResponder0
GmGnSleeper
· 13h atrás
Quando a liquidez acabar, o Bitcoin terá que ser reprecificado; agora vai depender mesmo do seu talento
A era de liquidez do Bitcoin pode estar a chegar ao fim, alerta estratega macro
Fonte: Coindoo Título Original: Bitcoin’s Liquidity Era May Be Ending, Warns Macro Strategist Link Original: https://coindoo.com/bitcoins-liquidity-era-may-be-ending-warns-macro-strategist/
Uma nova onda de debate pessimista em torno do Bitcoin está ganhando força após um destacado estrategista macro delinear um cenário que vai muito além de uma correção de rotina.
Em vez de discutir volatilidade de curto prazo ou retrações técnicas, o argumento reformula toda a ascensão do Bitcoin pós-pandemia como uma desvio que ainda pode precisar ser desfeita.
Principais Conclusões
Essa visão vem de Mike McGlone, que tem mudado cada vez mais seu foco de otimismo com criptomoedas para disciplina macroeconômica. Em uma postagem recente online, o estrategista sugeriu que os níveis de suporte frequentemente citados oferecem um falso conforto. Do seu ponto de vista, estabilizações de preços em torno de $50.000 não sinalizariam segurança — apenas progresso.
Um ciclo já concluído
A hipótese central de McGlone é que a fase de crescimento principal do Bitcoin já terminou. Em vez de esperar outro avanço, ele vê o mercado entrando em uma fase de normalização após anos de condições extraordinárias. A alta que seguiu 2020, na sua visão, foi menos sobre adoção estrutural e mais sobre uma abundância de liquidez buscando retornos.
À medida que essas condições desaparecem, ele espera que os mercados retornem às médias de longo prazo. Esse processo, ele argumenta, raramente é suave.
O nível ao qual McGlone continua a retornar é $10.000, não como um alvo de valor de choque, mas como um ponto de referência. Esse preço reflete aproximadamente onde o Bitcoin negociava antes de o capital impulsionado por estímulos inundar ativos de risco. Para ele, essa era representa uma linha de base não inflacionada por políticas de emergência, expansão de alavancagem e excesso especulativo.
Se os mercados realmente entrarem em um ambiente monetário e econômico mais restrito, McGlone acredita que os preços podem voltar a se aproximar dessa gravidade histórica.
Questionando a narrativa da escassez
Outro pilar de seu argumento desafia uma das narrativas mais duradouras do Bitcoin. Enquanto a escassez do ouro está enraizada em restrições físicas, McGlone traça uma linha entre isso e os ativos digitais. Mesmo que o próprio Bitcoin tenha um limite de oferta, ele vê o universo mais amplo de criptomoedas como infinitamente expansível, com novos tokens competindo continuamente pelo mesmo pool de capital.
Nesse framework, a escassez torna-se diluída. O capital não se concentra, dispersa-se.
O que torna a posição de McGlone notável é o quanto ela mudou. Durante a era dos estímulos, ele foi uma das vozes institucionais mais visíveis projetando o Bitcoin para preços de seis dígitos e posicionando-o como um ativo de reserva em maturação. Essa tese, na sua visão, desmoronou à medida que as correlações de mercado mudaram.
Ele agora aponta para uma crescente disparidade entre as coberturas tradicionais e as criptomoedas. Enquanto o ouro continua a estabelecer novas máximas, o Bitcoin tem lutado para acompanhar, uma divergência que ele interpreta como significativa, e não temporária.
Deflação como o risco predominante
No cerne da previsão está uma expectativa macro mais ampla. McGlone acredita que a economia global está se encaminhando para uma pressão deflacionária, e não inflacionária. Em tais ambientes, a liquidez torna-se escassa, a tolerância ao risco diminui e o dinheiro volta a ser atraente.
Se esse cenário se concretizar, ativos que prosperaram com excesso de liquidez podem enfrentar uma desvalorização desproporcional. Para o Bitcoin, isso significaria uma reprecificação não apenas do momentum, mas do seu papel nas carteiras.
A mensagem de McGlone não é uma previsão de curto prazo. É um desafio às suposições construídas durante um período econômico muito específico. Se ele estiver certo, o próximo movimento importante no Bitcoin não será sobre romper resistência — mas sobre descobrir onde o “normal” realmente está.