O Japão iniciou oficialmente o plano de implementação do "Pacote Completo" sob pressão dos EUA. Segundo relatos da mídia local, o Ministério das Finanças do Japão anunciou nesta sexta-feira uma importante estratégia de financiamento: através do Banco de Cooperação Internacional do Japão, serão concedidos empréstimos a juros baixos e garantias, totalizando 7,18 trilhões de ienes (cerca de 459 bilhões de dólares), para apoiar projetos de investimento nos EUA. Este fundo é uma parte central do plano de financiamento e investimento para o exercício fiscal de 2026, com foco no desenvolvimento de energia e eletricidade.
O contexto é claro — neste ano, sob o quadro do acordo comercial entre Japão e EUA, o Japão comprometeu-se com um plano de investimento de 550 bilhões de dólares. O Departamento de Comércio dos EUA afirmou que mais da metade desses investimentos será direcionada para os setores de energia e eletricidade. Agora, o Japão está cumprindo sua promessa, e o governo já está preparado para a primeira liberação de fundos. Isso não é uma iniciativa voluntária, mas uma pressão imposta pelo cronograma. O mais recente avanço é que, na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Japão anunciou que o Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Akazawa Ryozo, juntamente com o Secretário de Comércio dos EUA, Luttick, e o Secretário de Energia dos EUA, Wright, realizaram uma consulta. Os três concordaram em acelerar os preparativos e buscar divulgar o mais cedo possível o primeiro projeto sob o plano de investimento estratégico. A reunião durou duas horas, claramente não foi uma formalidade. Há uma restrição rígida: de acordo com o acordo, se o Japão não conseguir financiar o projeto dentro de 45 dias após a decisão de Trump, enfrentará tarifas mais altas. Em outras palavras, o tempo já está marcado, e as ações do Japão não podem ser lentas. Para o mercado de negociações, esse fluxo de grandes investimentos de nível nacional impacta diretamente as cadeias industriais relacionadas, as expectativas cambiais e o padrão econômico regional, sendo importante acompanhar de perto.
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MaticHoleFiller
· 12-27 17:38
459 mil milhões de dólares investidos, o Japão está realmente com o pescoço apertado, estou ansioso para ver a peça de 45 dias de contagem regressiva
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GasFeeLover
· 12-27 01:51
Pois, o Japão foi mais uma vez pressionado contra a mesa, os 45,9 bilhões de dólares foram investidos por necessidade mesmo.
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VirtualRichDream
· 12-27 01:49
459 mil milhões de dólares investidos, o Japão foi forçado a isso, não foi?
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LightningAllInHero
· 12-27 01:40
Hah, mais uma vez forçado a pagar, um cronômetro de 45 dias, desta vez o Japão realmente vai levar a sério desta vez
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RuntimeError
· 12-27 01:39
Falando nisso, esta jogada do Japão... realmente foi manipulado pelos EUA até à morte
Ou será que isto é o que chamam de uma contagem decrescente de 45 dias "voluntária"?
Para o setor de energia decolar, é preciso ficar atento à taxa de câmbio e à cadeia de produção
Como o Japão chegou a esse ponto, prometendo independência e autonomia?
Com 45,9 bilhões de dólares investidos, será que o iene vai tremer novamente?
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AlwaysAnon
· 12-27 01:31
Mais uma situação em que são obrigados a pagar, o Japão desta vez realmente não tem saída
O Japão iniciou oficialmente o plano de implementação do "Pacote Completo" sob pressão dos EUA. Segundo relatos da mídia local, o Ministério das Finanças do Japão anunciou nesta sexta-feira uma importante estratégia de financiamento: através do Banco de Cooperação Internacional do Japão, serão concedidos empréstimos a juros baixos e garantias, totalizando 7,18 trilhões de ienes (cerca de 459 bilhões de dólares), para apoiar projetos de investimento nos EUA. Este fundo é uma parte central do plano de financiamento e investimento para o exercício fiscal de 2026, com foco no desenvolvimento de energia e eletricidade.
O contexto é claro — neste ano, sob o quadro do acordo comercial entre Japão e EUA, o Japão comprometeu-se com um plano de investimento de 550 bilhões de dólares. O Departamento de Comércio dos EUA afirmou que mais da metade desses investimentos será direcionada para os setores de energia e eletricidade. Agora, o Japão está cumprindo sua promessa, e o governo já está preparado para a primeira liberação de fundos. Isso não é uma iniciativa voluntária, mas uma pressão imposta pelo cronograma.
O mais recente avanço é que, na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Japão anunciou que o Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Akazawa Ryozo, juntamente com o Secretário de Comércio dos EUA, Luttick, e o Secretário de Energia dos EUA, Wright, realizaram uma consulta. Os três concordaram em acelerar os preparativos e buscar divulgar o mais cedo possível o primeiro projeto sob o plano de investimento estratégico. A reunião durou duas horas, claramente não foi uma formalidade.
Há uma restrição rígida: de acordo com o acordo, se o Japão não conseguir financiar o projeto dentro de 45 dias após a decisão de Trump, enfrentará tarifas mais altas. Em outras palavras, o tempo já está marcado, e as ações do Japão não podem ser lentas. Para o mercado de negociações, esse fluxo de grandes investimentos de nível nacional impacta diretamente as cadeias industriais relacionadas, as expectativas cambiais e o padrão econômico regional, sendo importante acompanhar de perto.