O choque de contas é real. Quer seja um jovem de 17 anos a aprender a conduzir ou um idoso de 75 anos que já está ao volante há décadas, a sua idade é provavelmente um dos fatores mais importantes na determinação do valor que irá pagar pelo seguro de automóvel. Mas as razões — e as soluções — podem surpreendê-lo.
A Penalização pela Idade: Quem Realmente Paga Mais
Aqui está o que os dados mostram: os condutores nas extremidades da faixa etária pagam uma quantia desproporcional. Pesquisas que analisaram cotações de mais de 20 seguradoras em vários estados revelaram que um jovem de 16 anos a pagar uma apólice padrão de um Toyota Camry de 2015 pode enfrentar prémios mais de três vezes superiores aos de um condutor de 55 anos — e o dobro do que um de 35 anos pagaria pelo mesmo seguro.
A tendência não é arbitrária. Segundo o Insurance Institute for Highway Safety, adolescentes entre os 16 e os 19 anos enfrentam três vezes o risco de acidente de um condutor médio. Só em 2015, condutores entre os 15 e os 20 anos representaram apenas 7% da população de condutores licenciados, mas estiveram envolvidos em 10% dos acidentes fatais. Essa realidade estatística traduz-se diretamente no seu prémio.
Mas aqui está o que surpreende muitas pessoas: a penalização pela idade não termina após os 25 anos. Enquanto os condutores jovens veem as suas tarifas cair drasticamente — cerca de 30% até aos 25 anos — as poupanças estabilizam na faixa dos 50 anos. Depois, por volta dos 60 anos, a tendência inverte-se. A partir dos 70-74 anos, as taxas de acidentes fatais voltam a subir, atingindo o pico entre os condutores com 85 ou mais anos. As seguradoras não estão a ser punitivas; estão a precificar o risco com base em dados concretos.
Quando é que o custo atinge o pico e quando é que diminui
O custo médio do seguro de automóvel por idade segue uma curva em forma de U. Os prémios são mais elevados para os adolescentes, depois diminuem de forma constante durante os 20, 30, 40 e 50 anos — geralmente atingindo o ponto mais baixo por volta dos 55-60 anos. Depois disso, os custos aumentam lentamente a cada ano, embora normalmente permaneçam inferiores ao que pagou na sua década de 30 ou 40.
Uma nuance: condutores mais velhos (70+) têm, na verdade, taxas de acidentes por milha conduzida mais baixas do que os adolescentes, mas sofrem taxas desproporcionais de ferimentos e fatalidades nos acidentes em que estão envolvidos. Essa distinção clínica significa que os seus prémios refletem tanto a frequência quanto a gravidade das reclamações.
Três estratégias para reduzir o que paga
1. Não aceite a primeira cotação — Compare incessantemente
A idade afeta a sua tarifa, mas as seguradoras precificam o risco de forma diferente. Algumas oferecem ofertas drasticamente melhores para jovens condutores; outras atendem melhor condutores mais velhos. Obter cotações de pelo menos três seguradoras — idealmente mais — pode revelar diferenças de centenas de euros por ano. A maioria das grandes seguradoras permite cotações online, facilitando a comparação.
2. Acumule descontos
Cursos de condução defensiva, quer tenha 18 ou 78 anos, podem reduzir 10% do seu prémio. Jovens com boas notas (GPA de 3.0 ou classificação no top 20% da turma) frequentemente qualificam-se para descontos estudantis. Se tiver 55 anos e estiver reformado, muitas seguradoras oferecem bónus de fidelidade — por exemplo, o programa “55 and Retired” da Allstate oferece uma redução automática de 10%. Reavalie também o seu quilometragem anual; se os seus padrões de condução mudaram, reduzir as milhas declaradas pode diminuir diretamente os custos.
3. Aproveite as apólices familiares para jovens condutores
Adicionar um adolescente ao seu seguro automóvel familiar é mais barato do que obter uma apólice própria — geralmente cerca de 50% mais barato. As seguradoras reconhecem que os pais a absorverem parte do risco justificam um desconto. É uma área onde a partilha de exposição realmente economiza dinheiro.
A Conclusão
A sua idade não é algo que possa controlar, mas os seus custos de seguro também não estão predeterminados. Compreendendo como as seguradoras calculam o risco baseado na idade e adotando estratégias de comparação, procura de descontos e estruturação da sua apólice, pode reduzir significativamente o valor que paga — quer esteja a fazer a sua primeira apólice ou a última.
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Por que a sua idade pode estar a custar-lhe milhares na seguro automóvel—e como lutar contra isso
O choque de contas é real. Quer seja um jovem de 17 anos a aprender a conduzir ou um idoso de 75 anos que já está ao volante há décadas, a sua idade é provavelmente um dos fatores mais importantes na determinação do valor que irá pagar pelo seguro de automóvel. Mas as razões — e as soluções — podem surpreendê-lo.
A Penalização pela Idade: Quem Realmente Paga Mais
Aqui está o que os dados mostram: os condutores nas extremidades da faixa etária pagam uma quantia desproporcional. Pesquisas que analisaram cotações de mais de 20 seguradoras em vários estados revelaram que um jovem de 16 anos a pagar uma apólice padrão de um Toyota Camry de 2015 pode enfrentar prémios mais de três vezes superiores aos de um condutor de 55 anos — e o dobro do que um de 35 anos pagaria pelo mesmo seguro.
A tendência não é arbitrária. Segundo o Insurance Institute for Highway Safety, adolescentes entre os 16 e os 19 anos enfrentam três vezes o risco de acidente de um condutor médio. Só em 2015, condutores entre os 15 e os 20 anos representaram apenas 7% da população de condutores licenciados, mas estiveram envolvidos em 10% dos acidentes fatais. Essa realidade estatística traduz-se diretamente no seu prémio.
Mas aqui está o que surpreende muitas pessoas: a penalização pela idade não termina após os 25 anos. Enquanto os condutores jovens veem as suas tarifas cair drasticamente — cerca de 30% até aos 25 anos — as poupanças estabilizam na faixa dos 50 anos. Depois, por volta dos 60 anos, a tendência inverte-se. A partir dos 70-74 anos, as taxas de acidentes fatais voltam a subir, atingindo o pico entre os condutores com 85 ou mais anos. As seguradoras não estão a ser punitivas; estão a precificar o risco com base em dados concretos.
Quando é que o custo atinge o pico e quando é que diminui
O custo médio do seguro de automóvel por idade segue uma curva em forma de U. Os prémios são mais elevados para os adolescentes, depois diminuem de forma constante durante os 20, 30, 40 e 50 anos — geralmente atingindo o ponto mais baixo por volta dos 55-60 anos. Depois disso, os custos aumentam lentamente a cada ano, embora normalmente permaneçam inferiores ao que pagou na sua década de 30 ou 40.
Uma nuance: condutores mais velhos (70+) têm, na verdade, taxas de acidentes por milha conduzida mais baixas do que os adolescentes, mas sofrem taxas desproporcionais de ferimentos e fatalidades nos acidentes em que estão envolvidos. Essa distinção clínica significa que os seus prémios refletem tanto a frequência quanto a gravidade das reclamações.
Três estratégias para reduzir o que paga
1. Não aceite a primeira cotação — Compare incessantemente
A idade afeta a sua tarifa, mas as seguradoras precificam o risco de forma diferente. Algumas oferecem ofertas drasticamente melhores para jovens condutores; outras atendem melhor condutores mais velhos. Obter cotações de pelo menos três seguradoras — idealmente mais — pode revelar diferenças de centenas de euros por ano. A maioria das grandes seguradoras permite cotações online, facilitando a comparação.
2. Acumule descontos
Cursos de condução defensiva, quer tenha 18 ou 78 anos, podem reduzir 10% do seu prémio. Jovens com boas notas (GPA de 3.0 ou classificação no top 20% da turma) frequentemente qualificam-se para descontos estudantis. Se tiver 55 anos e estiver reformado, muitas seguradoras oferecem bónus de fidelidade — por exemplo, o programa “55 and Retired” da Allstate oferece uma redução automática de 10%. Reavalie também o seu quilometragem anual; se os seus padrões de condução mudaram, reduzir as milhas declaradas pode diminuir diretamente os custos.
3. Aproveite as apólices familiares para jovens condutores
Adicionar um adolescente ao seu seguro automóvel familiar é mais barato do que obter uma apólice própria — geralmente cerca de 50% mais barato. As seguradoras reconhecem que os pais a absorverem parte do risco justificam um desconto. É uma área onde a partilha de exposição realmente economiza dinheiro.
A Conclusão
A sua idade não é algo que possa controlar, mas os seus custos de seguro também não estão predeterminados. Compreendendo como as seguradoras calculam o risco baseado na idade e adotando estratégias de comparação, procura de descontos e estruturação da sua apólice, pode reduzir significativamente o valor que paga — quer esteja a fazer a sua primeira apólice ou a última.