A disparidade salarial é real, e está a afetar duramente a Geração X. Mais de 58% dos trabalhadores acima dos 50 anos ganham menos do que os seus colegas mais jovens — uma diferença que vai além de questões de senioridade. Segundo especialistas em carreira, os culpados variam desde estruturas salariais estagnadas até suposições dos empregadores de que os trabalhadores mais velhos não vão sair, levando-os a aceitar pacotes de compensação mais baixos.
Comece pelos Dados, Não pela Emoção
Antes de entrar naquela conversa com o seu gestor, arme-se com fatos. Qual é o valor do seu papel no mercado regional neste momento? “Enquadre isto em torno do alinhamento com o mercado, não de uma queixa pessoal”, explica Keith Spencer, especialista em carreira na Resume Now. “Você não está a pedir mais porque está aqui há mais tempo — está a pedir para corresponder aos padrões da indústria.”
Os trabalhadores da Geração Z demonstraram que a transparência salarial funciona — 89% exigem informações detalhadas de compensação durante a contratação. Embora não deva partilhar demasiado sem ser solicitado, normalizar estas conversas é importante. Enquadre de forma profissional: “Estou a pesquisar benchmarks do setor para o nosso papel. O que está a ver no mercado?” Isto abre um diálogo sem confrontos.
Mostre Valor Concreto, Não Apenas Lealdade
Aqui está o que diferencia negociações bem-sucedidas de fracassadas: detalhes. Não diga apenas que tem experiência. Mostre o que conquistou. Problemas resolvidos? Processos melhorados? Equipes construídas? Mentoreou colegas mais jovens? Quantifique.
Pesquisas da Resume Now revelaram que 97% dos trabalhadores mais velhos dizem que o seu conhecimento institucional é valorizado pelos empregadores — e ainda assim muitos não o mencionam durante as negociações. Essa é a sua vantagem. A sua produtividade, profundidade na resolução de problemas e capacidade de mentoria são retornos mensuráveis sobre o investimento na empresa. Comece por aí.
Timing é Tudo
Quando pedir importa tanto quanto o que pedir. Após uma avaliação de desempenho? Logo após alcançar uma grande vitória? Antes do planeamento orçamental anual? Estes momentos sinalizam receptividade. “Paciência é fundamental aqui”, observa Spencer. “Se o seu gestor não puder comprometer-se imediatamente, estabeleça um cronograma claro para revisitar a compensação. Mostra iniciativa sem parecer agressivo.”
Esteja Aberto a Trocas
Talvez o salário não esteja a avançar neste momento. Mas o que mais está em jogo? Flexibilidade remota? Orçamento para desenvolvimento profissional? Título ajustado? Mais dias de folga? Às vezes, o caminho a seguir não é uma linha reta. “Construa conforto ao longo do tempo”, aconselha Spencer. “O seu gestor pode dizer não hoje, mas sim daqui a seis meses, se demonstrar valor sustentado.”
Invista em Manter-se Relevante
Enquanto espera, não fique parado. 90% dos trabalhadores com mais de 50 anos investiram recentemente em nova formação — 51% pagaram por isso eles próprios. Novas certificações, novas competências, credenciais atualizadas — estas não são apenas para enriquecer o currículo. São uma alavanca. Lembram ao seu empregador por que você vale o investimento.
Quando Chega a Hora de Procurar Outras Oportunidades
Se tentou de tudo e ainda se sente subvalorizado — foi preterido para tarefas (24% dos trabalhadores com mais de 50 anos relatam isso), foi ignorado em promoções enquanto colegas mais jovens avançam (15% experienciam isso) — mudar de emprego pode ser a sua resposta. “Um novo papel pode significar aumentos salariais reais e melhores pacotes”, diz Spencer.
Mas seja estratégico. Os candidatos mais velhos geralmente enfrentam prazos de contratação mais longos e maior escrutínio. Não o anuncie no LinkedIn com aquele banner “Aberto a Novas Oportunidades”. Em vez disso, utilize discretamente a sua rede de confiança. Responda a oportunidades durante o almoço, longe do escritório. Foque em funções onde a sua experiência seja a vantagem competitiva.
A Geração X possui competências que não devem ser desconsideradas. A questão é se o seu empregador atual reconhece o seu valor.
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Os trabalhadores da Geração X ganham menos do que os colegas mais jovens? Veja como negociar a sua subida
A disparidade salarial é real, e está a afetar duramente a Geração X. Mais de 58% dos trabalhadores acima dos 50 anos ganham menos do que os seus colegas mais jovens — uma diferença que vai além de questões de senioridade. Segundo especialistas em carreira, os culpados variam desde estruturas salariais estagnadas até suposições dos empregadores de que os trabalhadores mais velhos não vão sair, levando-os a aceitar pacotes de compensação mais baixos.
Comece pelos Dados, Não pela Emoção
Antes de entrar naquela conversa com o seu gestor, arme-se com fatos. Qual é o valor do seu papel no mercado regional neste momento? “Enquadre isto em torno do alinhamento com o mercado, não de uma queixa pessoal”, explica Keith Spencer, especialista em carreira na Resume Now. “Você não está a pedir mais porque está aqui há mais tempo — está a pedir para corresponder aos padrões da indústria.”
Os trabalhadores da Geração Z demonstraram que a transparência salarial funciona — 89% exigem informações detalhadas de compensação durante a contratação. Embora não deva partilhar demasiado sem ser solicitado, normalizar estas conversas é importante. Enquadre de forma profissional: “Estou a pesquisar benchmarks do setor para o nosso papel. O que está a ver no mercado?” Isto abre um diálogo sem confrontos.
Mostre Valor Concreto, Não Apenas Lealdade
Aqui está o que diferencia negociações bem-sucedidas de fracassadas: detalhes. Não diga apenas que tem experiência. Mostre o que conquistou. Problemas resolvidos? Processos melhorados? Equipes construídas? Mentoreou colegas mais jovens? Quantifique.
Pesquisas da Resume Now revelaram que 97% dos trabalhadores mais velhos dizem que o seu conhecimento institucional é valorizado pelos empregadores — e ainda assim muitos não o mencionam durante as negociações. Essa é a sua vantagem. A sua produtividade, profundidade na resolução de problemas e capacidade de mentoria são retornos mensuráveis sobre o investimento na empresa. Comece por aí.
Timing é Tudo
Quando pedir importa tanto quanto o que pedir. Após uma avaliação de desempenho? Logo após alcançar uma grande vitória? Antes do planeamento orçamental anual? Estes momentos sinalizam receptividade. “Paciência é fundamental aqui”, observa Spencer. “Se o seu gestor não puder comprometer-se imediatamente, estabeleça um cronograma claro para revisitar a compensação. Mostra iniciativa sem parecer agressivo.”
Esteja Aberto a Trocas
Talvez o salário não esteja a avançar neste momento. Mas o que mais está em jogo? Flexibilidade remota? Orçamento para desenvolvimento profissional? Título ajustado? Mais dias de folga? Às vezes, o caminho a seguir não é uma linha reta. “Construa conforto ao longo do tempo”, aconselha Spencer. “O seu gestor pode dizer não hoje, mas sim daqui a seis meses, se demonstrar valor sustentado.”
Invista em Manter-se Relevante
Enquanto espera, não fique parado. 90% dos trabalhadores com mais de 50 anos investiram recentemente em nova formação — 51% pagaram por isso eles próprios. Novas certificações, novas competências, credenciais atualizadas — estas não são apenas para enriquecer o currículo. São uma alavanca. Lembram ao seu empregador por que você vale o investimento.
Quando Chega a Hora de Procurar Outras Oportunidades
Se tentou de tudo e ainda se sente subvalorizado — foi preterido para tarefas (24% dos trabalhadores com mais de 50 anos relatam isso), foi ignorado em promoções enquanto colegas mais jovens avançam (15% experienciam isso) — mudar de emprego pode ser a sua resposta. “Um novo papel pode significar aumentos salariais reais e melhores pacotes”, diz Spencer.
Mas seja estratégico. Os candidatos mais velhos geralmente enfrentam prazos de contratação mais longos e maior escrutínio. Não o anuncie no LinkedIn com aquele banner “Aberto a Novas Oportunidades”. Em vez disso, utilize discretamente a sua rede de confiança. Responda a oportunidades durante o almoço, longe do escritório. Foque em funções onde a sua experiência seja a vantagem competitiva.
A Geração X possui competências que não devem ser desconsideradas. A questão é se o seu empregador atual reconhece o seu valor.