Há seis meses, passei da periferia do Web3 para o centro da indústria de pagamentos. Agora, decidi encerrar essa exploração.
Esta não é uma saída por fracasso. Muito pelo contrário, foi justamente por ter realmente entrado no campo, experimentado negócios reais, que tomei essa decisão. Nesses seis meses, visitei centros comerciais como Yiwu, Shui Bei, Putian, e até viajei ao México para ver de perto os ecossistemas de pagamento vibrantes nos relatórios. Testei MVPs, criei contas, desenvolvi ferramentas de recebimento Web3, tentando levar tudo que imaginei do primeiro ao último passo.
Quanto mais fundo ia, mais entendia uma dura realidade: pagamentos não é um negócio de "fazer um bom produto e ganhar". Funcionalidades? São as menos importantes. O que realmente importa são as relações bancárias, licenças regulatórias, eficiência de capital e a capacidade de controle de risco a longo prazo. Essas coisas, dinheiro não compra, e o tempo talvez não seja suficiente.
E o que são aqueles negócios de pagamento que parecem estar "ganhando dinheiro"? Na maioria das vezes, estão apenas consumindo prêmio de risco — ou seja, ainda não caíram. Quão longe uma empresa de pagamento pode chegar, nunca depende de quanto lucro aparece na conta, mas se ela consegue sobreviver quando o risco realmente explode.
Não escrevo isso para desmerecer o setor, apenas quero mudar o ângulo da câmera e mostrar a verdade de forma aberta. Talvez, assim, as pessoas possam ficar um pouco mais conscientes.
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PumpingCroissant
· 13h atrás
Mesmo assim, só percebemos quando entramos em ação. Discutir teoria e praticar são coisas completamente diferentes.
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DegenDreamer
· 13h atrás
Mesmo assim, só percebemos ao passar por Yiwu que isso não é algo que se resolve apenas escrevendo um white paper.
Há seis meses, passei da periferia do Web3 para o centro da indústria de pagamentos. Agora, decidi encerrar essa exploração.
Esta não é uma saída por fracasso. Muito pelo contrário, foi justamente por ter realmente entrado no campo, experimentado negócios reais, que tomei essa decisão. Nesses seis meses, visitei centros comerciais como Yiwu, Shui Bei, Putian, e até viajei ao México para ver de perto os ecossistemas de pagamento vibrantes nos relatórios. Testei MVPs, criei contas, desenvolvi ferramentas de recebimento Web3, tentando levar tudo que imaginei do primeiro ao último passo.
Quanto mais fundo ia, mais entendia uma dura realidade: pagamentos não é um negócio de "fazer um bom produto e ganhar". Funcionalidades? São as menos importantes. O que realmente importa são as relações bancárias, licenças regulatórias, eficiência de capital e a capacidade de controle de risco a longo prazo. Essas coisas, dinheiro não compra, e o tempo talvez não seja suficiente.
E o que são aqueles negócios de pagamento que parecem estar "ganhando dinheiro"? Na maioria das vezes, estão apenas consumindo prêmio de risco — ou seja, ainda não caíram. Quão longe uma empresa de pagamento pode chegar, nunca depende de quanto lucro aparece na conta, mas se ela consegue sobreviver quando o risco realmente explode.
Não escrevo isso para desmerecer o setor, apenas quero mudar o ângulo da câmera e mostrar a verdade de forma aberta. Talvez, assim, as pessoas possam ficar um pouco mais conscientes.