Os pontos de vista recentemente apresentados pelo economista Jim Rickards têm causado bastante discussão no mercado. Ele prevê que, até 2026, o preço do ouro pode atingir US$10.000 por onça, enquanto a prata tem potencial para ultrapassar a marca de US$200. Essa previsão merece atenção séria.
O mercado atual já sinaliza alguns indicadores. O ouro à vista mantém-se acima de US$4.500, enquanto a prata disparou, tendo acabado de ultrapassar US$73,6, atingindo uma nova máxima. Ainda mais interessante é a relação ouro-prata ter caído para 61,6, o menor nível em uma década, indicando uma clara recuperação da prata em relação ao ouro.
A força motriz vem de vários fatores. Os bancos centrais continuam a comprar ouro, juntamente com uma oferta global relativamente restrita, formando os fundamentos de um mercado de alta para os metais preciosos. Ao mesmo tempo, fundos soberanos e grandes fundos de doação também estão entrando silenciosamente, aumentando ainda mais a pressão de compra.
Mais importante ainda, há mudanças no cenário geopolítico. Eventos como a tentativa de a Europa assumir ativos russos fazem com que os países reavaliem a segurança dos ativos denominados em dólares. Rickards aponta que isso pode acelerar o processo de desdolarização global, levando os bancos centrais a recorrerem ao ouro como última linha de defesa.
Por outro lado, a prata apresenta um risco oculto. A proporção entre prata em papel e prata física chega a 100:1, e, se houver pressão na entrega física, os preços podem sofrer oscilações severas. Essa desequilíbrio estrutural precisará ser ajustado eventualmente, sendo a questão o momento e a forma desse ajuste.
Tanto investidores quanto instituições devem acompanhar essa evolução. Ainda é difícil prever exatamente o que 2026 trará.
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MemeEchoer
· 16h atrás
10000 dólares em ouro? Recz ainda está a favor do aumento, mas com o ritmo atual realmente não dá para resistir.
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FantasyGuardian
· 16h atrás
A relação ouro/prata caiu para 61,6, realmente não aguentamos mais, esta subida da prata está a ser um pouco agressiva... a proporção de prata de papel 100:1 vai acabar por explodir cedo ou tarde
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airdrop_whisperer
· 17h atrás
A relação ouro-prata atingiu o fundo, o espaço de recuperação da prata realmente é incrível, a alavancagem de 100 para 1 no papel prata vai acabar por explodir cedo ou tarde
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MemeKingNFT
· 17h atrás
A fenda de papel de 100 para 1 do prata... Isto não é uma versão do risco de ativos sintéticos na cadeia, já vimos uma explosão semelhante por aqui também.
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MevHunter
· 17h atrás
A relação ouro-prata de 61,6 é realmente impressionante, ainda há bastante espaço para a prata recuperar nesta onda.
Os pontos de vista recentemente apresentados pelo economista Jim Rickards têm causado bastante discussão no mercado. Ele prevê que, até 2026, o preço do ouro pode atingir US$10.000 por onça, enquanto a prata tem potencial para ultrapassar a marca de US$200. Essa previsão merece atenção séria.
O mercado atual já sinaliza alguns indicadores. O ouro à vista mantém-se acima de US$4.500, enquanto a prata disparou, tendo acabado de ultrapassar US$73,6, atingindo uma nova máxima. Ainda mais interessante é a relação ouro-prata ter caído para 61,6, o menor nível em uma década, indicando uma clara recuperação da prata em relação ao ouro.
A força motriz vem de vários fatores. Os bancos centrais continuam a comprar ouro, juntamente com uma oferta global relativamente restrita, formando os fundamentos de um mercado de alta para os metais preciosos. Ao mesmo tempo, fundos soberanos e grandes fundos de doação também estão entrando silenciosamente, aumentando ainda mais a pressão de compra.
Mais importante ainda, há mudanças no cenário geopolítico. Eventos como a tentativa de a Europa assumir ativos russos fazem com que os países reavaliem a segurança dos ativos denominados em dólares. Rickards aponta que isso pode acelerar o processo de desdolarização global, levando os bancos centrais a recorrerem ao ouro como última linha de defesa.
Por outro lado, a prata apresenta um risco oculto. A proporção entre prata em papel e prata física chega a 100:1, e, se houver pressão na entrega física, os preços podem sofrer oscilações severas. Essa desequilíbrio estrutural precisará ser ajustado eventualmente, sendo a questão o momento e a forma desse ajuste.
Tanto investidores quanto instituições devem acompanhar essa evolução. Ainda é difícil prever exatamente o que 2026 trará.