Tenho uma questão que me perguntam repetidamente, os amigos sempre apontam para a minha conta e dizem: "Deves ser o escolhido do mercado, não é?"
Eu apenas sorrio. O escolhido do céu não fica sentado na varanda à meia-noite, a olhar para os gráficos de velas e a fumar, a duvidar se realmente consegue entender este jogo.
Agora vou contar a minha história. Há sete anos, entrei com 200 mil. Depois de dois meses, só restavam 48 mil na conta. Isto não foi uma simples perda, foi uma sensação de ser despedaçado aos poucos, a coisa mais assustadora é que não consegues perceber quem está a cortar a carne, nem onde estás a falhar.
No momento mais desesperado, fiz uma coisa que parecia muito estúpida. Imprimi todos os registos de negociação, circulei-os com uma caneta, como quem corrige provas de estudantes, a julgar a mim próprio. "Para que serve este gráfico de entrada?" "Por que ainda quis arriscar naquele ponto que devia ter saído?" Quando bebia água, pensava nisso; ao caminhar, pensava nisso; até na espera pelo elevador, refletia sobre isso.
Depois de três meses, aconteceu o milagre. A conta começou a multiplicar-se por 10 lentamente. Foi nesse momento que percebi: este mercado não recompensa os génios, recompensa aqueles que são duros consigo próprios, que encaram as negociações como uma arte.
Ao longo destes anos, tirei quatro regras principais, que testei várias vezes e que sempre funcionam:
**Primeira: O mercado em alta não é uma máquina de levantar dinheiro, é uma máquina de filtrar tolos**
Um dia, uma nova moda surge no mercado. Consegues acompanhar? Eu, pessoalmente, não sigo todas. Foco numa única área, estudo a fundo os principais ativos, entendo a lógica de recuperação, e sigo o caminho do dinheiro dos grandes investidores.
Nos mercados em alta, quem realmente faz dinheiro, 99% das vezes, não são aqueles que querem seguir tudo como um "cata-vento", mas sim pessoas obstinadas que atravessam o céu com um único objetivo.
**Segunda: Novas histórias sempre superam velhas emoções**
Aquelas "coisas antigas" que ficaram paradas por três ou cinco anos, de repente mostram sinais de movimento, e logo há uma multidão a correr para lá, a dizer "Ainda te lembras de quando...".
Mas o mercado nunca vota nas memórias. O mercado vota no futuro. Novas narrativas, novas necessidades, novos participantes — é isso que faz a bola de neve crescer.
Deixe-me usar dados para falar. Olhe para os ativos populares que surgiram em mercados em alta. Quantos deles tiveram sucesso por reanimar projetos antigos? Pouquíssimos. Pelo contrário, histórias totalmente novas, aplicações inovadoras, atraem sempre sangue novo.
**Terceira: Gestão de risco é o limite**
Por mais perfeito que seja um método, só funciona se durar bastante tempo. Nunca sou brando com o stop-loss. Quando a posição está a perder, corto logo, para não deixar que uma esperança de "talvez recupere" influencie a decisão.
Parece conservador? Sim. Mas é exatamente por isso que nunca fui destruído por uma única negociação. É por isso que posso jogar há tantos anos.
**Quarta: O quadro temporal deve estar alinhado**
Para o curto prazo, pensa de forma curta; para o longo prazo, pensa de forma longa. Nunca mistures os dois. Quantas pessoas, por seguirem uma lógica de curto prazo, acabam por ser apanhadas numa posição de longo prazo e começam a fazer stops frequentes, a perder lucros valiosos?
Antes de entrar, pergunta-te três coisas: Quanto tempo pretendes manter? Quando é que esse ciclo termina? E se estiveres errado, como saíste?
Pronto, estas são as minhas sete regras destes anos todos. Não é uma conversa de motivação vazia, cada frase é feita de ouro verdadeiro.
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CounterIndicator
· 12-13 19:47
Feito com dinheiro de verdade, funciona muito melhor do que qualquer conselho de galinha.
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OnChainDetective
· 12-13 19:47
Espera aí, 7 anos de 48.000 para 10 vezes... já quase 500.000? Preciso dar uma olhada no endereço na cadeia desse cara, para ver se há sinais de transferências de grandes quantidades de fundos, esse gráfico de crescimento está um pouco estranho.
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TokenVelocity
· 12-13 19:46
A parte de imprimir o registo de transações foi realmente incrível, isto é o tipo de consciência que um jogador deve ter
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MrDecoder
· 12-13 19:40
Mesmo assim, olhando para esta história, a que mais admiro é a de parar perdas. Viver mais tempo é realmente muito mais importante do que ganhar dinheiro rápido.
Tenho uma questão que me perguntam repetidamente, os amigos sempre apontam para a minha conta e dizem: "Deves ser o escolhido do mercado, não é?"
Eu apenas sorrio. O escolhido do céu não fica sentado na varanda à meia-noite, a olhar para os gráficos de velas e a fumar, a duvidar se realmente consegue entender este jogo.
Agora vou contar a minha história. Há sete anos, entrei com 200 mil. Depois de dois meses, só restavam 48 mil na conta. Isto não foi uma simples perda, foi uma sensação de ser despedaçado aos poucos, a coisa mais assustadora é que não consegues perceber quem está a cortar a carne, nem onde estás a falhar.
No momento mais desesperado, fiz uma coisa que parecia muito estúpida. Imprimi todos os registos de negociação, circulei-os com uma caneta, como quem corrige provas de estudantes, a julgar a mim próprio. "Para que serve este gráfico de entrada?" "Por que ainda quis arriscar naquele ponto que devia ter saído?" Quando bebia água, pensava nisso; ao caminhar, pensava nisso; até na espera pelo elevador, refletia sobre isso.
Depois de três meses, aconteceu o milagre. A conta começou a multiplicar-se por 10 lentamente. Foi nesse momento que percebi: este mercado não recompensa os génios, recompensa aqueles que são duros consigo próprios, que encaram as negociações como uma arte.
Ao longo destes anos, tirei quatro regras principais, que testei várias vezes e que sempre funcionam:
**Primeira: O mercado em alta não é uma máquina de levantar dinheiro, é uma máquina de filtrar tolos**
Um dia, uma nova moda surge no mercado. Consegues acompanhar? Eu, pessoalmente, não sigo todas. Foco numa única área, estudo a fundo os principais ativos, entendo a lógica de recuperação, e sigo o caminho do dinheiro dos grandes investidores.
Nos mercados em alta, quem realmente faz dinheiro, 99% das vezes, não são aqueles que querem seguir tudo como um "cata-vento", mas sim pessoas obstinadas que atravessam o céu com um único objetivo.
**Segunda: Novas histórias sempre superam velhas emoções**
Aquelas "coisas antigas" que ficaram paradas por três ou cinco anos, de repente mostram sinais de movimento, e logo há uma multidão a correr para lá, a dizer "Ainda te lembras de quando...".
Mas o mercado nunca vota nas memórias. O mercado vota no futuro. Novas narrativas, novas necessidades, novos participantes — é isso que faz a bola de neve crescer.
Deixe-me usar dados para falar. Olhe para os ativos populares que surgiram em mercados em alta. Quantos deles tiveram sucesso por reanimar projetos antigos? Pouquíssimos. Pelo contrário, histórias totalmente novas, aplicações inovadoras, atraem sempre sangue novo.
**Terceira: Gestão de risco é o limite**
Por mais perfeito que seja um método, só funciona se durar bastante tempo. Nunca sou brando com o stop-loss. Quando a posição está a perder, corto logo, para não deixar que uma esperança de "talvez recupere" influencie a decisão.
Parece conservador? Sim. Mas é exatamente por isso que nunca fui destruído por uma única negociação. É por isso que posso jogar há tantos anos.
**Quarta: O quadro temporal deve estar alinhado**
Para o curto prazo, pensa de forma curta; para o longo prazo, pensa de forma longa. Nunca mistures os dois. Quantas pessoas, por seguirem uma lógica de curto prazo, acabam por ser apanhadas numa posição de longo prazo e começam a fazer stops frequentes, a perder lucros valiosos?
Antes de entrar, pergunta-te três coisas: Quanto tempo pretendes manter? Quando é que esse ciclo termina? E se estiveres errado, como saíste?
Pronto, estas são as minhas sete regras destes anos todos. Não é uma conversa de motivação vazia, cada frase é feita de ouro verdadeiro.