Fonte: CoinEdition
Título Original: O Tajiquistão Reprime os Mineiros Ilegais Causando Perdas de 3,5 Milhões de Dólares na Rede
Link Original: https://coinedition.com/tajikistan-cracks-down-on-illegal-miners-causing-3-5-million-in-grid-losses/
Visão geral
O Tajiquistão irá impor punições severas ao uso de eletricidade roubada na mineração de criptomoedas em meio à escassez de energia. Os legisladores aprovaram alterações ao Código Penal que introduzem um novo artigo sobre o “uso ilegal de eletricidade para a produção de ativos virtuais.”
As autoridades continuam a descobrir explorações mineiras secretamente ligadas à rede, tanto em casas como em locais comerciais.
De acordo com a nova lei, as pessoas que alimentam equipamento de mineração com eletricidade roubada enfrentam multas entre 1.650 e 4.000 dólares. Os casos envolvendo grupos coordenados acarretam penalizações mais elevadas, de até 8.250 dólares, além de possíveis penas de prisão de 2 a 5 anos.
Estas penalizações entrarão em vigor assim que o projeto de lei for assinado pelo Presidente Emomali Rahmon e publicado no diário oficial do país.
Perdas de 3,5 milhões de dólares
As autoridades tajiques dizem que o aumento da mineração ilegal agravou a escassez de eletricidade no país, especialmente durante os meses de inverno. O Procurador-Geral afirmou que as cripto-farms não autorizadas já causaram cerca de 3,5 milhões de dólares em perdas.
O gabinete do procurador está atualmente a investigar vários processos criminais ligados a mineiros a contornar contadores, contrabandear equipamentos e consumir energia sem pagamento.
Membros do parlamento notaram que um único dispositivo de mineração pode consumir vários quilowatt-hora de energia, e grandes explorações agrícolas podem operar milhares de máquinas ao mesmo tempo. Isto coloca pressão sobre a rede elétrica do Tajiquistão, que depende fortemente da energia hidroelétrica.
As autoridades dizem que o país continua a registar roubos generalizados de eletricidade, com quase 4.000 pessoas atualmente envolvidas em investigações em curso sobre o uso ilegal de energia.
Tendências Regionais e Desafios de Infraestruturas
O aumento da atividade mineira na Ásia Central seguiu-se à proibição de 2021 num grande país asiático. Muitos operadores mudaram-se para países com custos de eletricidade mais baixos e menor supervisão.
Desde então, as nações da região têm tido dificuldades em conter a pressão sobre as suas grelhas. O Cazaquistão endureceu as regulamentações e aumentou as tarifas de eletricidade para os mineiros, enquanto a Rússia introduziu novos limites nas regiões onde a procura era elevada.
O Quirguistão encerrou todas as instalações mineiras no início deste ano, mas as restrições foram levantadas em novembro. Por outro lado, o Tajiquistão sofre racionamento anual e apagões recorrentes, e os legisladores não estão satisfeitos.
O seu monopólio energético estatal tem uma dívida pesada, e o há muito adiado projeto hidroelétrico de Rogun consumiu recursos que valem mais de metade do PIB nacional. As autoridades alertam que a mineração ilegal só agrava estas pressões, reduzindo a estabilidade da rede e minando os esforços para melhorar o acesso à energia dos residentes.
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O Tajiquistão Reprime os Mineiros Ilegais, Causando Perdas de 3,5 Milhões de Dólares na Rede
Fonte: CoinEdition Título Original: O Tajiquistão Reprime os Mineiros Ilegais Causando Perdas de 3,5 Milhões de Dólares na Rede Link Original: https://coinedition.com/tajikistan-cracks-down-on-illegal-miners-causing-3-5-million-in-grid-losses/
Visão geral
O Tajiquistão irá impor punições severas ao uso de eletricidade roubada na mineração de criptomoedas em meio à escassez de energia. Os legisladores aprovaram alterações ao Código Penal que introduzem um novo artigo sobre o “uso ilegal de eletricidade para a produção de ativos virtuais.”
As autoridades continuam a descobrir explorações mineiras secretamente ligadas à rede, tanto em casas como em locais comerciais.
De acordo com a nova lei, as pessoas que alimentam equipamento de mineração com eletricidade roubada enfrentam multas entre 1.650 e 4.000 dólares. Os casos envolvendo grupos coordenados acarretam penalizações mais elevadas, de até 8.250 dólares, além de possíveis penas de prisão de 2 a 5 anos.
Estas penalizações entrarão em vigor assim que o projeto de lei for assinado pelo Presidente Emomali Rahmon e publicado no diário oficial do país.
Perdas de 3,5 milhões de dólares
As autoridades tajiques dizem que o aumento da mineração ilegal agravou a escassez de eletricidade no país, especialmente durante os meses de inverno. O Procurador-Geral afirmou que as cripto-farms não autorizadas já causaram cerca de 3,5 milhões de dólares em perdas.
O gabinete do procurador está atualmente a investigar vários processos criminais ligados a mineiros a contornar contadores, contrabandear equipamentos e consumir energia sem pagamento.
Membros do parlamento notaram que um único dispositivo de mineração pode consumir vários quilowatt-hora de energia, e grandes explorações agrícolas podem operar milhares de máquinas ao mesmo tempo. Isto coloca pressão sobre a rede elétrica do Tajiquistão, que depende fortemente da energia hidroelétrica.
As autoridades dizem que o país continua a registar roubos generalizados de eletricidade, com quase 4.000 pessoas atualmente envolvidas em investigações em curso sobre o uso ilegal de energia.
Tendências Regionais e Desafios de Infraestruturas
O aumento da atividade mineira na Ásia Central seguiu-se à proibição de 2021 num grande país asiático. Muitos operadores mudaram-se para países com custos de eletricidade mais baixos e menor supervisão.
Desde então, as nações da região têm tido dificuldades em conter a pressão sobre as suas grelhas. O Cazaquistão endureceu as regulamentações e aumentou as tarifas de eletricidade para os mineiros, enquanto a Rússia introduziu novos limites nas regiões onde a procura era elevada.
O Quirguistão encerrou todas as instalações mineiras no início deste ano, mas as restrições foram levantadas em novembro. Por outro lado, o Tajiquistão sofre racionamento anual e apagões recorrentes, e os legisladores não estão satisfeitos.
O seu monopólio energético estatal tem uma dívida pesada, e o há muito adiado projeto hidroelétrico de Rogun consumiu recursos que valem mais de metade do PIB nacional. As autoridades alertam que a mineração ilegal só agrava estas pressões, reduzindo a estabilidade da rede e minando os esforços para melhorar o acesso à energia dos residentes.