960 milhões de dólares investidos em Bitcoin, a MSTR volta a agir em força.

De acordo com os dados divulgados na segunda-feira, na semana de 1 a 7 de dezembro, a MSTR aumentou a sua posição em 10.624 BTC — a maior compra semanal desde julho.

De onde veio o dinheiro? Não emitiram nova dívida.

Desta vez, recorreram principalmente à diluição: venderam 442.500 ações preferenciais STRD, arrecadando 34,9 milhões de dólares; depois venderam 5.127.700 ações ordinárias MSTR, angariando 928,1 milhões de dólares. Juntando as duas operações, conseguiram exatamente o orçamento de 962,7 milhões de dólares para esta ronda de compras de Bitcoin.

Alguns preocupam-se: se a MSTR já está a vender as próprias ações, será que está prestes a colapsar?

A curto prazo, é pouco provável.

O ponto-chave será em fevereiro de 2027 — a data de vencimento da primeira dívida que a MSTR terá realmente de reembolsar o capital. Por agora, só pagam juros, não o principal. Muitos confundem "pagar juros" com "pagar dívida", mas são coisas distintas.

A lógica de Michael Saylor é, na verdade, bastante clara: se conseguirem sobreviver ao ciclo de bear market que poderá ocorrer entre 2027 e 2029, então o caminho está feito.

Segundo o seu plano, o objetivo é deter 1 milhão de BTC. Supondo que o Bitcoin atinge 1 milhão de dólares por unidade (o que requer tempo e condições de mercado favoráveis), o património líquido da MSTR será na ordem dos 1 bilião de dólares.

Nessa altura, poderá mesmo tornar-se numa das empresas mais valiosas do mundo.

Claro que, para isso, é preciso aguentar até lá.