Ontem deparei-me com uma notícia: um gigante de Wall Street comprou ações da Bitmine no valor de 102 milhões de dólares.
O meu primeiro pensamento não foi “entrou mais capital de peso”, mas sim — a Bitmine soube mesmo acertar na sua transformação. De uma mineradora de Bitcoin passou a uma empresa de reservas de Ethereum, detendo 3,24 milhões de ETH, e agora até os grandes jogadores das finanças tradicionais estão de olho nela.
Depois de oito anos neste meio, conheço bem o estilo destas instituições. Eles nunca tocam em activos puramente especulativos. Especialmente instituições veteranas como a JPMorgan, sempre cautelosa em relação às criptomoedas, agora disposta a investir dinheiro real — claramente não estão atrás de oscilações de curto prazo, mas sim do valor dos activos reais que a Bitmine detém após a sua transformação — ou seja, o valor das reservas desses milhões de ETH.
Isto é completamente diferente da lógica das instituições que no passado corriam atrás dos ETFs de Bitcoin. Agora o alvo são activos de reserva em Ethereum — dito de forma simples, até o sector financeiro tradicional começa a reconhecer o valor de longo prazo do ETH.
Vou partilhar dois métodos de avaliação úteis para o cidadão comum — não se deixem levar apenas pelo barulho das notícias.
**Primeiro ponto**, ao analisar empresas em processo de transformação, é fundamental focar nos activos principais. Para empresas como a Bitmine, que agora se dedicam a reservas de ETH, é preciso perceber se as moedas que detêm são realmente reservas, ou se foram usadas para staking ou outros fins. A transparência destes activos é o que sustenta a lógica do investimento.
**Segundo ponto**, não basta olhar para a posição institucional uma única vez. Os dados revelados são relativos a 30 de setembro, mas podes consultar o sistema EDGAR da SEC para ver os desenvolvimentos posteriores, e perceber se continuam a aumentar a posição. Se as instituições continuam a comprar mesmo com o preço em queda, aí sim é sinal de confiança; se compram e saem logo a seguir, é provavelmente apenas uma operação especulativa de curto prazo.
Antes, sempre vi os mineradores como máquinas de minerar e vender moedas, num ciclo sem fim. Mas com a transformação da Bitmine e a entrada de grandes instituições, percebi subitamente que a indústria está mesmo a mudar. Já não se trata de ganhar dinheiro rápido através da especulação, mas sim de obter lucros a longo prazo detendo activos reais.
Não precisamos de correr já a comprar ações, mas é importante perceber esta tendência — o ETH já não é apenas mais um activo especulativo, agora até as instituições tradicionais começam a reconhecer o seu valor como reserva.
Nestes anos no mundo cripto, vi demasiadas pessoas a correr atrás das modas e a cair. Pelo contrário, aqueles que seguem a lógica das grandes instituições e dos activos reais, acabam sempre por resistir até ao próximo ciclo. Não é preciso precipitar-se a copiar os outros; aprender a identificar estes sinais escondidos nas notícias é muito mais fiável do que seguir cegamente os gráficos de preços.
Afinal, as verdadeiras oportunidades nunca surgem num pico de preço, mas sim quando o grande capital vota com dinheiro real. Se fores paciente e souberes esperar, certamente chegará a tua vez.
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BitcoinDaddy
· 12-12 23:32
Desde há muito que se percebe que a transformação da Bitmine não é comum, o mais importante é que há ali 3,24 milhões de ETH. As finanças tradicionais só agora perceberam, nós devíamos ter entendido essa lógica há muito tempo.
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VibesOverCharts
· 12-12 19:38
Espera aí, será que mesmo os 3.24 milhões de ETH estão realmente na conta? Não será aquele esquema de apostar metade e desviar a outra metade, quem acredita nessas coisas hoje em dia?
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MetaverseMortgage
· 12-11 19:09
Sério, as operações da Bitmine nesta onda fizeram-me ficar um pouco impressionado. De mineradoras a armazém de reservas, agora até os velhos do Wall Street estão a investir dinheiro, o que é que isso significa? Significa que o ETH realmente não é apenas especulação.
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FlippedSignal
· 12-10 00:44
Esta jogada da Bitmine foi realmente brilhante: passaram de mineradores experientes a fornecedores de reservas e agora até Wall Street está a aceitar a ideia... Isto mostra que as grandes instituições estão mesmo a começar a considerar seriamente a lógica dos ativos tangíveis.
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LeverageAddict
· 12-10 00:44
Caramba, esta mudança de rumo da Bitmine foi mesmo incrível... passar de mineradora a empresa de reservas, tenho de pensar melhor sobre esta estratégia.
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TokenTherapist
· 12-10 00:40
As instituições estão a votar com dinheiro real, isso sim é um sinal. Mas falando nisso, será que os 3,24 milhões de ETH estão mesmo todos em conta? É preciso ficar atento a isso.
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DegenMcsleepless
· 12-10 00:38
Hmm... A Bitmine sabe mesmo fazer contas, esta estratégia de passar da mineração para reserva é de facto segura. Mas o que me preocupa mais é se aqueles 3,24 milhões de ETH realmente ficaram parados sem serem mexidos?
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BlockTalk
· 12-10 00:22
Epá, esta jogada da Bitmine foi mesmo incrível: transformar-se de mineradora em empresa de reservas atraiu diretamente Wall Street. Já percebi esta lógica.
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GateUser-6bc33122
· 12-10 00:18
O teu amigo tem razão, a Bitmine acertou mesmo no timing desta vez: passaram de veteranos da mineração a fornecedores de reservas, e agora até Wall Street está a dar-lhes crédito. Isto mostra que a narrativa da ETH está bem contada.
Ontem deparei-me com uma notícia: um gigante de Wall Street comprou ações da Bitmine no valor de 102 milhões de dólares.
O meu primeiro pensamento não foi “entrou mais capital de peso”, mas sim — a Bitmine soube mesmo acertar na sua transformação. De uma mineradora de Bitcoin passou a uma empresa de reservas de Ethereum, detendo 3,24 milhões de ETH, e agora até os grandes jogadores das finanças tradicionais estão de olho nela.
Depois de oito anos neste meio, conheço bem o estilo destas instituições. Eles nunca tocam em activos puramente especulativos. Especialmente instituições veteranas como a JPMorgan, sempre cautelosa em relação às criptomoedas, agora disposta a investir dinheiro real — claramente não estão atrás de oscilações de curto prazo, mas sim do valor dos activos reais que a Bitmine detém após a sua transformação — ou seja, o valor das reservas desses milhões de ETH.
Isto é completamente diferente da lógica das instituições que no passado corriam atrás dos ETFs de Bitcoin. Agora o alvo são activos de reserva em Ethereum — dito de forma simples, até o sector financeiro tradicional começa a reconhecer o valor de longo prazo do ETH.
Vou partilhar dois métodos de avaliação úteis para o cidadão comum — não se deixem levar apenas pelo barulho das notícias.
**Primeiro ponto**, ao analisar empresas em processo de transformação, é fundamental focar nos activos principais. Para empresas como a Bitmine, que agora se dedicam a reservas de ETH, é preciso perceber se as moedas que detêm são realmente reservas, ou se foram usadas para staking ou outros fins. A transparência destes activos é o que sustenta a lógica do investimento.
**Segundo ponto**, não basta olhar para a posição institucional uma única vez. Os dados revelados são relativos a 30 de setembro, mas podes consultar o sistema EDGAR da SEC para ver os desenvolvimentos posteriores, e perceber se continuam a aumentar a posição. Se as instituições continuam a comprar mesmo com o preço em queda, aí sim é sinal de confiança; se compram e saem logo a seguir, é provavelmente apenas uma operação especulativa de curto prazo.
Antes, sempre vi os mineradores como máquinas de minerar e vender moedas, num ciclo sem fim. Mas com a transformação da Bitmine e a entrada de grandes instituições, percebi subitamente que a indústria está mesmo a mudar. Já não se trata de ganhar dinheiro rápido através da especulação, mas sim de obter lucros a longo prazo detendo activos reais.
Não precisamos de correr já a comprar ações, mas é importante perceber esta tendência — o ETH já não é apenas mais um activo especulativo, agora até as instituições tradicionais começam a reconhecer o seu valor como reserva.
Nestes anos no mundo cripto, vi demasiadas pessoas a correr atrás das modas e a cair. Pelo contrário, aqueles que seguem a lógica das grandes instituições e dos activos reais, acabam sempre por resistir até ao próximo ciclo. Não é preciso precipitar-se a copiar os outros; aprender a identificar estes sinais escondidos nas notícias é muito mais fiável do que seguir cegamente os gráficos de preços.
Afinal, as verdadeiras oportunidades nunca surgem num pico de preço, mas sim quando o grande capital vota com dinheiro real. Se fores paciente e souberes esperar, certamente chegará a tua vez.