Os mais recentes dados do núcleo do PCE dos EUA para setembro são bastante interessantes — a taxa anual caiu para 2,8%, ainda mais baixa do que as previsões de Wall Street. Com o mercado de trabalho a arrefecer notoriamente, o pessoal da Fed pode finalmente respirar de alívio, já que o pesadelo de uma retoma da inflação, para já, não é motivo de preocupação.
O mercado está agora, de forma generalizada, a apostar numa descida das taxas em dezembro. O essencial é estar atento ao gráfico de pontos que será divulgado na reunião do final do mês, pois esse documento revela, basicamente, as cartas da política até 2026. Mais subtil ainda é o facto de que, recentemente, as altas patentes do governo têm dado a entender, nas entrelinhas, que há margem para cortes, e, com possíveis mudanças internas na Fed, as expectativas de políticas mais flexíveis estão a aumentar.
Mas não convém festejar cedo demais. As posições em ETF de prata têm vindo a diminuir e a liquidez começa a mostrar sinais de volatilidade. Nestes momentos, perseguir máximos pode sair caro, especialmente na véspera de grandes decisões — o mais sensato é jogar pelo seguro.
Do ponto de vista técnico, o gráfico de quatro horas do ouro mantém a tendência ascendente, sendo provável encontrar resistência perto dos 4230. Para já, a recomendação é de cautela e aguardar por uma direção mais clara antes de entrar.
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LayerZeroJunkie
· 3h atrás
Expectativa de redução de taxas por tanto tempo, e a posição em prata acaba encolhendo? Essa lógica está um pouco fora de sentido, hein
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BlockchainWorker
· 22h atrás
A expectativa de corte de juros voltou a surgir, mas as posições em prata estão a sair, este ritmo não está muito certo.
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MoonBoi42
· 22h atrás
O núcleo do PCE caiu para 2,8%? Agora a Fed pode dormir descansada, mas acho que ainda não é assim tão simples.
A redução dos ETFs de prata é um sinal um pouco estranho, parece-me que a especulação sobre cortes de juros vai arrefecer um pouco.
Será que o ouro consegue ultrapassar a barreira dos 4230? Eu só estou à espera para ver o que acontece.
A decisão de dezembro vai mesmo trazer um corte de juros? Ainda é muito cedo para dizer.
É nos momentos de maior volatilidade de liquidez que é mais fácil cometer erros, por isso prefiro manter-me a observar.
Os mais recentes dados do núcleo do PCE dos EUA para setembro são bastante interessantes — a taxa anual caiu para 2,8%, ainda mais baixa do que as previsões de Wall Street. Com o mercado de trabalho a arrefecer notoriamente, o pessoal da Fed pode finalmente respirar de alívio, já que o pesadelo de uma retoma da inflação, para já, não é motivo de preocupação.
O mercado está agora, de forma generalizada, a apostar numa descida das taxas em dezembro. O essencial é estar atento ao gráfico de pontos que será divulgado na reunião do final do mês, pois esse documento revela, basicamente, as cartas da política até 2026. Mais subtil ainda é o facto de que, recentemente, as altas patentes do governo têm dado a entender, nas entrelinhas, que há margem para cortes, e, com possíveis mudanças internas na Fed, as expectativas de políticas mais flexíveis estão a aumentar.
Mas não convém festejar cedo demais. As posições em ETF de prata têm vindo a diminuir e a liquidez começa a mostrar sinais de volatilidade. Nestes momentos, perseguir máximos pode sair caro, especialmente na véspera de grandes decisões — o mais sensato é jogar pelo seguro.
Do ponto de vista técnico, o gráfico de quatro horas do ouro mantém a tendência ascendente, sendo provável encontrar resistência perto dos 4230. Para já, a recomendação é de cautela e aguardar por uma direção mais clara antes de entrar.