Como descrever o mercado desta semana? Foi como andar numa montanha-russa—mas na verdade a volatilidade não foi assim tão exagerada.
Depois da divulgação do “pequeno payroll” e dos dados do PCE nos EUA, a ansiedade em Wall Street praticamente dissipou-se. Os dados mostram que há uma grande probabilidade de a Fed cortar as taxas de juro na próxima semana, por isso o capital voltou a entrar em ativos de risco. Os três principais índices de ações dos EUA fecharam todos no verde, com subidas superiores a 0,3%. O S&P 500 está a um passo do recorde histórico alcançado em outubro, e, juntamente com o Nasdaq, já soma quatro sessões consecutivas de ganhos. Já o índice Russell 2000, de small caps, recuou um pouco desde o recorde atingido na quinta-feira.
No mercado obrigacionista, o rendimento das Treasuries a 10 anos subiu 12 pontos base esta semana, fechando nos 4,138%, o pior desempenho semanal desde junho. E o índice do dólar? Com as expectativas de corte de juros, mostrou-se um pouco hesitante, oscilando perto dos 99 no fecho do fim de semana.
O mercado dos metais preciosos esteve animado. O principal indicador de inflação subjacente seguido pela Fed manteve-se abaixo dos 3% em setembro, o que praticamente garante o corte de juros na próxima semana. O ouro chegou a disparar até perto dos 4260 na sexta-feira, mas não se aguentou e acabou por recuar para abaixo dos 4200, uma ligeira queda semanal de 0,5%. A prata teve uma performance bem mais forte—rompeu diretamente a barreira dos 59 dólares, renovando máximos históricos por dois dias consecutivos e disparando 3,32% na semana.
O grande destaque da próxima semana será, claro, a decisão da Fed sobre as taxas de juro. Os dados de emprego nos EUA têm sido fracos recentemente, e o mercado aposta quase unanimemente num corte das taxas. Para além da Fed, o Banco da Austrália, o Banco do Canadá e o Banco Nacional da Suíça também vão anunciar decisões sobre taxas de juro. Todas as horas são em horário de Pequim—vale a pena estar atento.
De qualquer forma, o ritmo de todo o mercado neste momento gira em torno das ações dos bancos centrais.
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SadMoneyMeow
· 12-11 02:46
A onda de loucura do prata, e o ouro ainda está hesitando? Parece que as expectativas de redução de juros já foram totalmente precificadas, após a divulgação do Federal Reserve na próxima semana, a tendência deve mudar, certo?
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ImpermanentPhobia
· 12-09 17:56
Esta subida da prata foi realmente incrível, a renovar máximos históricos consecutivos — é mesmo a favorita das expectativas de descida das taxas de juro.
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RegenRestorer
· 12-09 17:53
A prata está mesmo forte desta vez, subiu imediatamente, enquanto o ouro ainda está a arrastar-se... Será que as expectativas de descida das taxas de juro conseguem mesmo sustentar todo o mercado? Este raciocínio parece um pouco perigoso.
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BearMarketSage
· 12-09 17:40
De facto, esta subida da prata foi bastante agressiva, em dois dias consecutivos atingiu novos máximos, até eu estou com vontade de entrar.
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DegenWhisperer
· 12-09 17:36
A prata disparou 3,32%? Sinto que ainda cheguei tarde, se soubesse teria investido tudo.
Como descrever o mercado desta semana? Foi como andar numa montanha-russa—mas na verdade a volatilidade não foi assim tão exagerada.
Depois da divulgação do “pequeno payroll” e dos dados do PCE nos EUA, a ansiedade em Wall Street praticamente dissipou-se. Os dados mostram que há uma grande probabilidade de a Fed cortar as taxas de juro na próxima semana, por isso o capital voltou a entrar em ativos de risco. Os três principais índices de ações dos EUA fecharam todos no verde, com subidas superiores a 0,3%. O S&P 500 está a um passo do recorde histórico alcançado em outubro, e, juntamente com o Nasdaq, já soma quatro sessões consecutivas de ganhos. Já o índice Russell 2000, de small caps, recuou um pouco desde o recorde atingido na quinta-feira.
No mercado obrigacionista, o rendimento das Treasuries a 10 anos subiu 12 pontos base esta semana, fechando nos 4,138%, o pior desempenho semanal desde junho. E o índice do dólar? Com as expectativas de corte de juros, mostrou-se um pouco hesitante, oscilando perto dos 99 no fecho do fim de semana.
O mercado dos metais preciosos esteve animado. O principal indicador de inflação subjacente seguido pela Fed manteve-se abaixo dos 3% em setembro, o que praticamente garante o corte de juros na próxima semana. O ouro chegou a disparar até perto dos 4260 na sexta-feira, mas não se aguentou e acabou por recuar para abaixo dos 4200, uma ligeira queda semanal de 0,5%. A prata teve uma performance bem mais forte—rompeu diretamente a barreira dos 59 dólares, renovando máximos históricos por dois dias consecutivos e disparando 3,32% na semana.
O grande destaque da próxima semana será, claro, a decisão da Fed sobre as taxas de juro. Os dados de emprego nos EUA têm sido fracos recentemente, e o mercado aposta quase unanimemente num corte das taxas. Para além da Fed, o Banco da Austrália, o Banco do Canadá e o Banco Nacional da Suíça também vão anunciar decisões sobre taxas de juro. Todas as horas são em horário de Pequim—vale a pena estar atento.
De qualquer forma, o ritmo de todo o mercado neste momento gira em torno das ações dos bancos centrais.