Para ser sincero, quem diria que aqueles míseros cinquenta mil no início da conta iam crescer até este patamar? Nestes anos, graças à volatilidade do mercado cripto, pude realmente experimentar o sabor da mobilidade de classe; a liberdade financeira deixou de ser conversa fiada.

Se não tivesse entrado neste meio naquela altura, provavelmente ainda estaria preso num cubículo a fazer 996, ou a levar nos ouvidos do chefe, ou a bater de frente com clientes difíceis. Oportunidades de reviravolta como esta, sinceramente, muita gente nunca vai encontrar na vida, nem sequer se atreve a sonhar com elas.

A frase “um dia equivale a dez anos” não é exagero neste mercado. Aqui, todos os dias assistimos a uma nova redistribuição de riqueza, as oportunidades são tantas que até confundem. Estou mesmo otimista em relação ao futuro—em 2026, quem sabe se o bull market não chega mais cedo? E a força do movimento que se segue pode superar todas as expectativas. Até onde pode subir? Qual é o teto? Ninguém sabe ao certo.

Este mercado é assim, cheio de incertezas, mas também com possibilidades infinitas.

Voltando ao tema, falando de análise técnica, todos já ouvimos falar do livro clássico “Japanese Candlestick Charting Techniques”. Mas, honestamente, esse livro é demasiado académico; apresenta bem todos os padrões, mas falta-lhe aplicação prática. Muita gente lê e depois percebe que não consegue aplicar nada, continua sem perceber nada do gráfico quando está a negociar.

Hoje vamos abordar as velas japonesas de outro ângulo, sem nos prendermos às definições rígidas, focando-nos na lógica de jogo subjacente ao mercado e ensinando como ler a verdadeira força de compra e venda através dos candlesticks. Isto sim é conteúdo prático que se pode usar diretamente nas negociações.