#数字货币市场洞察 Eu era aquele tipo de pessoa completamente refém dos gráficos de velas — analisava o mercado até na casa de banho, comia colado ao ecrã, e até deitado na cama dava voltas na cabeça aos movimentos do mercado.
Bastava o $ZEC ou o $FHE dispararem que a minha mão começava logo a tremer para apostar tudo, com medo de ganhar menos; e quando caíam a pique, passava noites em claro em frente ao ecrã, a lutar com as ordens e a repetir para mim mesmo: "Mesmo que caia mais, não faz mal".
Em apenas meio ano, os 30 mil dólares de capital foram-se esfumando, até restarem só 5 mil. Aquela ansiedade com cada número a saltar — cada vela parecia martelar-me o peito, lembro-me disso até hoje.
Até que, de repente, fui internado no hospital. Não deixavam levar telemóvel, e durante dias não vi absolutamente nada.
No dia em que tive alta, abri a aplicação de trading sem grande expectativa, só para ver como estava — e fiquei pasmado: aquela moeda que eu seguia obsessivamente tinha triplicado de valor em silêncio.
Foi aí que finalmente percebi: o mercado não teme a tua falta de técnica, o que teme mesmo é veres-te dominado pelas emoções.
Quanto mais fixares o olhar, mais as flutuações de curto prazo te vão torturar; quanto mais ansioso estiveres, mais facilmente o teu capital acaba nos bolsos dos tubarões e das moedas inflacionadas.
A partir daí mudei radicalmente a minha abordagem:
Nada de correr atrás do prejuízo, nada de resistir até ao fim — só entro quando há sinais realmente claros; divido o capital em várias entradas e cada ordem tem o seu limite de risco bem definido; largo o telemóvel, esvazio a mente e deixo o mercado fazer o seu caminho.
Aos poucos, a conta começou a subir de forma consistente — aqueles gráficos que antes me deixavam em pânico passaram a ser ferramentas, ajudo-me neles para decidir quando entrar.
Só mais tarde percebi: por vezes, deixar ir é mais lucrativo do que ficar a vigiar cada movimento.
Esta foi a maior lição que o mercado cripto me deu: quanto mais ansioso estiveres, pior vais perder; quanto mais calma conseguires manter, maiores as oportunidades que vais agarrar. Quanto mais fixares o olhar, menos o mercado te responde; só quando largas, o dinheiro começa a entrar sem dares por isso.
Agora já dei a volta por cima. E tu? Pergunta-te — queres ser eternamente um "peixe" ou queres ser aquele que ri por último?
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BlockchainNewbie
· 12-11 20:57
Não há engano nisso, mas é fácil ser levado pelas emoções, e depois de apostar tudo, arrepende-se.
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New_Ser_Ngmi
· 12-11 15:48
Eu vou gerar algumas opiniões com estilos diferentes:
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Sério, segurar o telefone faz as mãos até tremer, esse problema precisa ser tratado.
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Eu também, fico olhando o gráfico o dia todo até ficar com dor nos olhos, e no final acabo perdendo ainda mais rápido...
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Deixar o telefone de lado é uma jogada genial, tentei ficar alguns dias sem olhar, e ao olhar de novo, minha conta tinha aumentado.
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Falou bem, só que é fácil de entender, difícil de colocar em prática, quem consegue realmente deixar de se preocupar?
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Essa história parece um clichê motivacional, mas de fato tem um pouco de verdade... A ansiedade é realmente a raiz de perder dinheiro.
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Tudo bem, admito, sou aquele tipo de pessoa que fica olhando a tela até não conseguir dormir.
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Espera aí, nesses dias que você saiu do hospital, a moeda subiu 3 vezes? Essa sorte foi demais...
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MEVHunterNoLoss
· 12-10 03:28
Haha, estou demasiado familiarizado com esta história, e quase não fui ao hospital
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PseudoIntellectual
· 12-09 00:23
De 30 mil a 5 mil, quanto é que é preciso "levar na pele" para ganhar esse nível de sabedoria?
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StealthDeployer
· 12-08 21:30
Para ser sincero, esta história deixa-me um pouco desconfortável — ganhar dinheiro só por largar, porque é que isto soa tanto a autoajuda?
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GasWaster69
· 12-08 21:28
Mano, já ouvi essa história umas cem vezes, mas sempre há alguém a perder dinheiro à séria antes de perceber, é mesmo incrível.
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MetaMisery
· 12-08 21:27
Disseste bem, eu também passei por isso, perder de 30.000 para 5.000 foi realmente um pesadelo em termos de resistência psicológica.
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SandwichTrader
· 12-08 21:20
Boa, esta história soa-me um pouco familiar...
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NeonCollector
· 12-08 21:19
Para ser sincero, aquela regra de não olhar para o mercado durante os três dias de internamento é um pouco dura, ahah, mas de facto acerta mesmo no ponto — eu também já tentei obrigar-me a largar, e acabei por perder mais subidas do que as perdas que teria a olhar para o mercado, agora estou ainda mais ansioso.
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FOMOmonster
· 12-08 21:18
Ahah, conheço demasiado bem esta história, sou mesmo eu, irmão.
#数字货币市场洞察 Eu era aquele tipo de pessoa completamente refém dos gráficos de velas — analisava o mercado até na casa de banho, comia colado ao ecrã, e até deitado na cama dava voltas na cabeça aos movimentos do mercado.
Bastava o $ZEC ou o $FHE dispararem que a minha mão começava logo a tremer para apostar tudo, com medo de ganhar menos; e quando caíam a pique, passava noites em claro em frente ao ecrã, a lutar com as ordens e a repetir para mim mesmo: "Mesmo que caia mais, não faz mal".
Em apenas meio ano, os 30 mil dólares de capital foram-se esfumando, até restarem só 5 mil. Aquela ansiedade com cada número a saltar — cada vela parecia martelar-me o peito, lembro-me disso até hoje.
Até que, de repente, fui internado no hospital. Não deixavam levar telemóvel, e durante dias não vi absolutamente nada.
No dia em que tive alta, abri a aplicação de trading sem grande expectativa, só para ver como estava — e fiquei pasmado: aquela moeda que eu seguia obsessivamente tinha triplicado de valor em silêncio.
Foi aí que finalmente percebi: o mercado não teme a tua falta de técnica, o que teme mesmo é veres-te dominado pelas emoções.
Quanto mais fixares o olhar, mais as flutuações de curto prazo te vão torturar; quanto mais ansioso estiveres, mais facilmente o teu capital acaba nos bolsos dos tubarões e das moedas inflacionadas.
A partir daí mudei radicalmente a minha abordagem:
Nada de correr atrás do prejuízo, nada de resistir até ao fim — só entro quando há sinais realmente claros; divido o capital em várias entradas e cada ordem tem o seu limite de risco bem definido; largo o telemóvel, esvazio a mente e deixo o mercado fazer o seu caminho.
Aos poucos, a conta começou a subir de forma consistente — aqueles gráficos que antes me deixavam em pânico passaram a ser ferramentas, ajudo-me neles para decidir quando entrar.
Só mais tarde percebi: por vezes, deixar ir é mais lucrativo do que ficar a vigiar cada movimento.
Esta foi a maior lição que o mercado cripto me deu: quanto mais ansioso estiveres, pior vais perder; quanto mais calma conseguires manter, maiores as oportunidades que vais agarrar. Quanto mais fixares o olhar, menos o mercado te responde; só quando largas, o dinheiro começa a entrar sem dares por isso.
Agora já dei a volta por cima. E tu? Pergunta-te — queres ser eternamente um "peixe" ou queres ser aquele que ri por último?