Contagem decrescente de 48 horas para a reunião do FOMC da Reserva Federal, e o sentimento do mercado começa a tornar-se subtil.
Pelo panorama dos futuros, os traders tendem agora a apostar num corte das taxas de juro de 25 pontos base — mas não te esqueças, isto é apenas o resultado do voto do capital, não é o guião oficial anunciado pela Reserva Federal. Quando chegar o dia da reunião, quem sabe se o Powell não fará uma reviravolta inesperada?
Ainda mais interessante é que o ritmo dos bancos centrais a nível global já não está sequer no mesmo canal. Os EUA e a Europa estão numa “corrida ao afrouxamento”, enquanto o Banco do Japão vai na direção oposta e ainda pondera se deve ou não subir as taxas. Por cá, o LPR a 1 ano está atualmente fixado nos 3,0%, e seguindo esta tendência, é praticamente certo que no próximo ano desça abaixo dos 3%.
De agora em diante, há dois pontos a vigiar de perto:
Primeiro, a redação do comunicado pós-reunião. Ver se a Reserva Federal será mais branda do que o esperado ou, de repente, mais dura — isto vai determinar diretamente a direção de curto prazo do mercado.
Segundo, a lógica da reação do mercado. Será uma “realização de lucros” com o mercado a atingir o topo e a recuar após o esgotamento das boas notícias, ou uma “desilusão face às expectativas” que provoque uma venda em massa? É nesta altura que se testa verdadeiramente a capacidade de cada um.
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BloodInStreets
· 12-10 23:32
呃...O cara do Powell é mesmo um mestre em mexer com o mercado, estou só esperando para ver que artifício ele vai aprontar
Agora nem quero ouvir falar em "perder oportunidade", mas qualquer corte de juros que acontecer, quem vender a perder vai se arrepender por um bom tempo
Os bancos centrais cada um fazendo seu jogo, esse cenário está cada vez mais distorcido, aqui na nossa região o LPR ainda está sendo resistido
Estou otimista de que no próximo ano vamos quebrar os 3%, e aí quem conseguir reprecificar os ativos até lá será o verdadeiro vencedor
Quando os bons notícias atingirem o auge e começarem a recuar, até falar sobre isso agora parece um pouco ingenuidade, vamos esperar pelo pisoteamento, pessoal
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SchroedingerGas
· 12-09 23:46
Se o Powell fizer mais uma reviravolta, fico logo a deitar sangue, foi tudo em vão ver os futuros.
As expectativas de corte de juros já estão todas refletidas nos preços, só tenho medo que uma frase depois da reunião deite tudo a perder.
Desta vez, os bancos centrais estão mesmo cada um para seu lado, cá dentro ainda vamos ter de aguentar mais.
O principal é ver que malabarismos fazem com a redação do comunicado, basta uma frase para passar de boas notícias a desilusão total.
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BearHugger
· 12-09 00:46
Se o Powell de repente não baixar as taxas de juro, eu vou-me rir tanto, esta malta dos futuros vai ficar presa outra vez.
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NullWhisperer
· 12-08 16:17
Sinceramente, o Powell vai fazer algo estranho, como sempre faz. A aposta dos 25pb é basicamente só ruído até ouvirmos realmente o que ele tem para dizer, para ser honesto.
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PerpetualLonger
· 12-08 05:55
Comprei tudo e agora estou à espera do corte nas taxas de juro. Se o Powell não baixar, vou passar fome. Desta vez é garantido, a confiança está total.
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LightningSentry
· 12-08 05:55
O Powell gosta mesmo de fazer surpresas, 25 pontos base é capaz de mudar outra vez.
O sentimento do mercado é uma coisa subtil, mas no fundo é só mentalidade de apostador, esses sinais dos mercados de futuros não são de fiar.
Cada banco central joga à sua maneira, este nosso 3 marado está mesmo a chegar, o que é que vamos fazer nessa altura?
Se desta vez a declaração for mais dura do que o esperado, vai haver uma debandada de certeza.
Já estou farto de ouvir dizer que quando as boas notícias acabam é altura de cair, mas a verdadeira inversão acontece normalmente quando já estás anestesiado.
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TerraNeverForget
· 12-08 05:54
O Powell adora pregar partidas, 25 pontos base não chegam para o segurar.
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Os bancos centrais andam cada um por si, o Japão ainda a debater se sobe juros, nós para o ano vamos abaixo dos 3% de certeza absoluta.
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O mais importante é como será redigido o comunicado pós-reunião, uma frase pode decidir se o mercado vai para o céu ou para o inferno.
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Já saiu tudo o que havia de positivo ou as expectativas vão ser frustradas? Desta vez vamos ver quem consegue acertar no ritmo.
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As apostas nos futuros não contam para nada, o verdadeiro espetáculo ainda está para vir.
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O ritmo dos bancos centrais no mundo está completamente descontrolado, quem vai ganhar esta corrida ao afrouxamento monetário?
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Espera 48 horas para ver o Powell mudar de ideias, ele adora contrariar as expectativas do mercado.
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SelfCustodyBro
· 12-08 05:46
O Powell gosta mesmo de surpresas, os futuros já apostavam em 25 pontos base e ele vem e faz o contrário, quem é que aguenta?
Quebrar os 3 está cada vez mais perto, mas basta umas palavras no comunicado da Fed para abanar o mercado – isso é que é o verdadeiro destaque.
Agora é ver se é um “comprar no boato, vender no facto” ou se vai doer a sério para alguns, a lógica de reação do mercado está mesmo a pôr toda a gente à prova.
Os bancos centrais estão a puxar o tapete uns aos outros, a liquidez global está mesmo virada num autêntico combate caótico.
As duas horas após a reunião é que vão ser o verdadeiro turbilhão, quem anda a dar sinais de entrada agora está só a brincar.
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MEVHunterNoLoss
· 12-08 05:46
Se o Powell realmente fizer uma reviravolta, os contratos de futuros vão explodir logo ali, ahah.
O corte de 25 pontos base já está estampado na cara, só receio que mudem de ideias de repente na sala de reuniões.
Cada banco central faz o que quer pelo mundo fora, por cá a LPR a cair abaixo dos 3 é mesmo sinal de rendição.
O verdadeiro golpe é o comunicado pós-reunião, basta uma mudança na linguagem e o mercado inteiro explode.
Boas notícias já descontadas vs expectativas frustradas, desta vez vamos ver quem acerta no timing.
Agora, quem aposta nos 25 pontos base são só mesmo os mais arriscados, está ao rubro.
O Powell gosta mesmo de surpreender, acertar no que ele vai fazer é missão impossível.
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SoliditySlayer
· 12-08 05:36
O Powell é mesmo imprevisível, prometeu baixar as taxas e afinal faz o contrário, quem é que aguenta isto
Mas diz-me lá, dá mesmo para confiar naquela informação dos futuros? Aposto cinco euros que vai haver outra surpresa na reunião
Cá dentro, a LPR a cair abaixo dos 3% já está mais do que certo, quem tem empréstimos agora até deve estar a rir-se
Cada banco central pelo mundo faz o que quer, isto está mesmo uma confusão
A expectativa de cortes nas taxas já foi toda especulada, o que interessa mesmo é ver o comunicado depois da reunião, basta uma mudança subtil no tom e logo se vê para onde vamos
Em vez de tentar adivinhar o que vai na cabeça do Powell, mais vale olhar para o que os traders fazem depois, se voltam atrás é aí que está o verdadeiro segredo
Acredito que vamos mesmo abaixo dos 3%, mas a velocidade a que isso acontece já é outra conversa
Contagem decrescente de 48 horas para a reunião do FOMC da Reserva Federal, e o sentimento do mercado começa a tornar-se subtil.
Pelo panorama dos futuros, os traders tendem agora a apostar num corte das taxas de juro de 25 pontos base — mas não te esqueças, isto é apenas o resultado do voto do capital, não é o guião oficial anunciado pela Reserva Federal. Quando chegar o dia da reunião, quem sabe se o Powell não fará uma reviravolta inesperada?
Ainda mais interessante é que o ritmo dos bancos centrais a nível global já não está sequer no mesmo canal. Os EUA e a Europa estão numa “corrida ao afrouxamento”, enquanto o Banco do Japão vai na direção oposta e ainda pondera se deve ou não subir as taxas. Por cá, o LPR a 1 ano está atualmente fixado nos 3,0%, e seguindo esta tendência, é praticamente certo que no próximo ano desça abaixo dos 3%.
De agora em diante, há dois pontos a vigiar de perto:
Primeiro, a redação do comunicado pós-reunião. Ver se a Reserva Federal será mais branda do que o esperado ou, de repente, mais dura — isto vai determinar diretamente a direção de curto prazo do mercado.
Segundo, a lógica da reação do mercado. Será uma “realização de lucros” com o mercado a atingir o topo e a recuar após o esgotamento das boas notícias, ou uma “desilusão face às expectativas” que provoque uma venda em massa? É nesta altura que se testa verdadeiramente a capacidade de cada um.