Ultimamente tenho traduzido tantos relatórios de pesquisa que já estou a ficar careca, e reparei numa coisa interessante — entre 2025 e 2030, durante estes cinco anos, o dinheiro está a fluir loucamente para três áreas.

Primeiro, a parte da IA. Este ano, o investimento global pode ultrapassar 1,5 biliões de dólares, com GPU, grandes modelos e aplicações verticais a queimar dinheiro. Para as pessoas comuns aproveitarem não é difícil — ETFs como o BOTZ de robótica de IA são bastante adequados para quem quer comodidade, ou então simplesmente comprar QQQ e agarrar-se às tecnológicas. Quem for mais arrojado pode olhar para a Nvidia (NVDA), Microsoft (MSFT), AMD e afins, que sobem muito mas também são bastante voláteis.

Depois, a área dos robôs. Os robots humanoides já não são ficção científica, e até 2030 o mercado pode atingir 1,5 biliões de dólares. O Optimus da Tesla deve mostrar novidades este ano, e os IPOs da Figure e da UBTech também merecem atenção. Quanto a investir, ETFs como ROBO ou ARKQ são mais estáveis, mas se quiseres apostar em ações individuais, o Da Vinci Surgical System (ISRG), Tesla (TSLA) e Symbotic (SYM) estão todos no baralho.

A área mais louca é mesmo o espaço. Em 2027, a economia espacial global pode chegar aos 800 mil milhões de dólares, e a produção em massa do Starship, bases lunares e Starlink V4 já não são só slides de apresentação. Empresas como Rocket Lab (RKLB), AST SpaceMobile (ASTS) e Lockheed Martin (LMT) já estão a gerar receitas reais. Para investidores de retalho, ETFs como UFO ou ARKX são as opções com barreira de entrada mais baixa.

Resumindo, a lógica é simples: nos próximos dez anos, vai haver uma redistribuição de riqueza, e destes três bilhetes, deves pelo menos agarrar um. A minha estratégia é alocar 5-10% da carteira em ETFs relacionados, com uma pequena exposição a ações nucleares. Não procuro enriquecer de um dia para o outro, mas também não quero perder esta onda. E vocês, acham que qual destes setores é mais fiável?