Recentemente, a regulamentação dos stablecoins na China continental, Hong Kong e Macau virou o mercado de pernas para o ar. Muita gente, ao ver as notícias, sente pânico à primeira vista, mas se analisarmos estas políticas com calma, percebemos que a história não é assim tão simples.
**A lógica do continente é bastante clara**: 13 departamentos publicaram em conjunto um comunicado, classificando diretamente os negócios relacionados com stablecoins como atividade financeira ilegal. Emissão, negociação, pagamentos — toda a cadeia de valor está sob vigilância apertada. Nos primeiros 10 meses deste ano, foram desmantelados 342 casos relacionados e bloqueados 4,6 mil milhões em fluxos de capitais. O que está por detrás disto? O volume de pagamentos transfronteiriços em RMB digital já ultrapassou os 10 biliões este ano, e as autoridades estão a limpar o terreno para o seu próprio sistema — as zonas cinzentas têm mesmo de ser encerradas.
**Já Hong Kong é ainda mais interessante**: não é para expulsar o USDT do mercado, mas sim para estabelecer uma fasquia. A nova regulamentação exige que as plataformas depositem 25 milhões de HKD como garantia e mantenham reservas altamente líquidas a 100%, com todas as operações feitas de forma identificada e rastreável. Os pequenos investidores ficam efetivamente de fora, mas os investidores profissionais continuam a poder usar. Em bom rigor, trata-se de selecionar os jogadores, não de proibir o jogo.
**A reação do mercado é ainda mais intrigante**: o preço do USDT de facto oscilou, mas o ETH disparou de repente e a estrutura das posições em BTC, pelo contrário, está a melhorar. O dinheiro não está a fugir do mercado, está sim a sair dos stablecoins e a entrar massivamente nos ativos cripto de referência. Isto é tudo menos uma retirada em pânico — é claramente um sinal de rotação de carteiras.
Aqui vai uma análise fria: o endurecimento da regulação nunca é o verdadeiro fator negativo, o pânico é que é. As políticas estão a expulsar o capital cinzento, o que é precisamente o prelúdio para a entrada de capital institucional. Cada avanço na conformidade em grande escala traz consigo uma reestruturação do mercado — os maus ativos são eliminados, e os de qualidade são reavaliados.
O Bitcoin não vai desaparecer por causa das políticas, só ficará mais sólido a cada ciclo de purga. O problema não é se o mercado vai arrefecer, mas se tu consegues perceber a verdadeira essência desta rotação de capitais.
Será que o BTC pode ultrapassar os 100 mil dólares? O mercado já está a votar com dinheiro real. Neste momento, ficar à margem pode sair mais caro do que tentar apanhar o fundo.
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MissedAirdropAgain
· 10h atrás
Faz com que o chefe entre novamente numa posição fraca
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ProtocolRebel
· 12-08 05:19
Quanto mais apertada a regulação, mais forte é o mercado.
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GmGmNoGn
· 12-08 01:50
Está na altura de uma reestruturação do mercado
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BlockchainWorker
· 12-08 01:42
O reforço da regulamentação acelera a reestruturação do setor
Recentemente, a regulamentação dos stablecoins na China continental, Hong Kong e Macau virou o mercado de pernas para o ar. Muita gente, ao ver as notícias, sente pânico à primeira vista, mas se analisarmos estas políticas com calma, percebemos que a história não é assim tão simples.
**A lógica do continente é bastante clara**: 13 departamentos publicaram em conjunto um comunicado, classificando diretamente os negócios relacionados com stablecoins como atividade financeira ilegal. Emissão, negociação, pagamentos — toda a cadeia de valor está sob vigilância apertada. Nos primeiros 10 meses deste ano, foram desmantelados 342 casos relacionados e bloqueados 4,6 mil milhões em fluxos de capitais. O que está por detrás disto? O volume de pagamentos transfronteiriços em RMB digital já ultrapassou os 10 biliões este ano, e as autoridades estão a limpar o terreno para o seu próprio sistema — as zonas cinzentas têm mesmo de ser encerradas.
**Já Hong Kong é ainda mais interessante**: não é para expulsar o USDT do mercado, mas sim para estabelecer uma fasquia. A nova regulamentação exige que as plataformas depositem 25 milhões de HKD como garantia e mantenham reservas altamente líquidas a 100%, com todas as operações feitas de forma identificada e rastreável. Os pequenos investidores ficam efetivamente de fora, mas os investidores profissionais continuam a poder usar. Em bom rigor, trata-se de selecionar os jogadores, não de proibir o jogo.
**A reação do mercado é ainda mais intrigante**: o preço do USDT de facto oscilou, mas o ETH disparou de repente e a estrutura das posições em BTC, pelo contrário, está a melhorar. O dinheiro não está a fugir do mercado, está sim a sair dos stablecoins e a entrar massivamente nos ativos cripto de referência. Isto é tudo menos uma retirada em pânico — é claramente um sinal de rotação de carteiras.
Aqui vai uma análise fria: o endurecimento da regulação nunca é o verdadeiro fator negativo, o pânico é que é. As políticas estão a expulsar o capital cinzento, o que é precisamente o prelúdio para a entrada de capital institucional. Cada avanço na conformidade em grande escala traz consigo uma reestruturação do mercado — os maus ativos são eliminados, e os de qualidade são reavaliados.
O Bitcoin não vai desaparecer por causa das políticas, só ficará mais sólido a cada ciclo de purga. O problema não é se o mercado vai arrefecer, mas se tu consegues perceber a verdadeira essência desta rotação de capitais.
Será que o BTC pode ultrapassar os 100 mil dólares? O mercado já está a votar com dinheiro real. Neste momento, ficar à margem pode sair mais caro do que tentar apanhar o fundo.