Um conselheiro sénior do Tesouro acabou de deitar água fria sobre o conceito de hipoteca a 50 anos, sugerido pela administração. A opinião do conselheiro? Se a Reserva Federal acelerasse o ritmo dos cortes nas taxas de juro, nem sequer precisaríamos de medidas tão extremas para resolver a questão da acessibilidade à habitação.
O argumento central foca-se na abordagem cautelosa do Fed em relação ao afrouxamento monetário. Segundo esta perspetiva, a lentidão do banco central em baixar as taxas é o verdadeiro culpado pelos elevados custos da habitação que teimam em não descer. Se as taxas baixassem mais rapidamente, as hipotecas convencionais a 30 anos voltariam a ser acessíveis, sem necessidade de alargar prazos para meio século.
É um confronto interessante de soluções: inovação estrutural versus política monetária tradicional. A crise da habitação continua a agravar-se, mas se a resposta passa por reformular os produtos de crédito ou simplesmente afrouxar as condições monetárias, permanece um tema intensamente debatido entre os decisores políticos.
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LonelyAnchorman
· 14h atrás
Mais uma vez a culpar a Reserva Federal, é mesmo um truque clássico.
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NFTragedy
· 14h atrás
Basicamente, estão a passar a responsabilidade uns para os outros; a Fed não quer ficar com este "pot".
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PuzzledScholar
· 14h atrás
Basicamente, estão a passar a responsabilidade de uns para os outros: a Fed sacode as culpas para os outros, os outros sacodem as culpas para a Fed, e quem fica preso no meio disto tudo somos nós, os compradores de casas.
Um conselheiro sénior do Tesouro acabou de deitar água fria sobre o conceito de hipoteca a 50 anos, sugerido pela administração. A opinião do conselheiro? Se a Reserva Federal acelerasse o ritmo dos cortes nas taxas de juro, nem sequer precisaríamos de medidas tão extremas para resolver a questão da acessibilidade à habitação.
O argumento central foca-se na abordagem cautelosa do Fed em relação ao afrouxamento monetário. Segundo esta perspetiva, a lentidão do banco central em baixar as taxas é o verdadeiro culpado pelos elevados custos da habitação que teimam em não descer. Se as taxas baixassem mais rapidamente, as hipotecas convencionais a 30 anos voltariam a ser acessíveis, sem necessidade de alargar prazos para meio século.
É um confronto interessante de soluções: inovação estrutural versus política monetária tradicional. A crise da habitação continua a agravar-se, mas se a resposta passa por reformular os produtos de crédito ou simplesmente afrouxar as condições monetárias, permanece um tema intensamente debatido entre os decisores políticos.