A Presidente do Banco da Reserva Federal de Cleveland, Beth Hamer, expressou recentemente sua preocupação com as perspectivas de inflação nos Estados Unidos em uma entrevista à CNBC em Frankfurt. Ela previu que a taxa de inflação poderá continuar a superar o objetivo de 2% do Fed nos próximos anos, com expectativa de que só volte ao nível alvo no final de 2027 ou no início de 2028.
Harmack destacou especialmente a pressão inflacionária contínua no setor de serviços, que é uma das principais razões pelas quais ela se opõe à redução das taxas de juros. Ela apontou que o Federal Reserve não conseguiu atingir a meta de inflação de 2% por mais de quatro anos e meio, e essa situação pode continuar por algum tempo.
Embora alguns funcionários da Reserva Federal acreditem que o impacto das tarifas nos preços não seja muito significativo, Harmark adota uma postura cautelosa. Ela discorda da visão de que o impacto das tarifas deve ser visto como um evento único e insiste que ainda é necessário manter uma posição de política monetária restritiva.
Harmack afirmou que a atual posição política é 'ligeiramente restritiva', sendo ela uma das membros do Comitê de Decisão do Fed com estimativas mais altas para a taxa de juros neutra. Ela acredita que apenas ao observar uma tendência de enfraquecimento mais clara na economia futura é que consideraria a adoção de uma política de afrouxamento, e até o momento ela ainda não notou esses sinais.
O Federal Reserve planeja realizar a próxima reunião de política monetária de 28 a 29 de outubro. O mercado espera amplamente que a probabilidade de um novo corte de 0,25 pontos percentuais seja de cerca de 90%. No entanto, os comentários de Harmack parecem sugerir que pode haver divergências internas no Federal Reserve sobre a direção futura das taxas de juros.
Esta série de pontos de vista e previsões destaca os desafios enfrentados pela economia dos EUA, refletindo também o dilema que o Federal Reserve enfrenta ao equilibrar o controle da inflação e o crescimento econômico. A direção futura da política monetária dos EUA continuará a ser objeto de atenção próxima nos mercados financeiros globais.
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A Presidente do Banco da Reserva Federal de Cleveland, Beth Hamer, expressou recentemente sua preocupação com as perspectivas de inflação nos Estados Unidos em uma entrevista à CNBC em Frankfurt. Ela previu que a taxa de inflação poderá continuar a superar o objetivo de 2% do Fed nos próximos anos, com expectativa de que só volte ao nível alvo no final de 2027 ou no início de 2028.
Harmack destacou especialmente a pressão inflacionária contínua no setor de serviços, que é uma das principais razões pelas quais ela se opõe à redução das taxas de juros. Ela apontou que o Federal Reserve não conseguiu atingir a meta de inflação de 2% por mais de quatro anos e meio, e essa situação pode continuar por algum tempo.
Embora alguns funcionários da Reserva Federal acreditem que o impacto das tarifas nos preços não seja muito significativo, Harmark adota uma postura cautelosa. Ela discorda da visão de que o impacto das tarifas deve ser visto como um evento único e insiste que ainda é necessário manter uma posição de política monetária restritiva.
Harmack afirmou que a atual posição política é 'ligeiramente restritiva', sendo ela uma das membros do Comitê de Decisão do Fed com estimativas mais altas para a taxa de juros neutra. Ela acredita que apenas ao observar uma tendência de enfraquecimento mais clara na economia futura é que consideraria a adoção de uma política de afrouxamento, e até o momento ela ainda não notou esses sinais.
O Federal Reserve planeja realizar a próxima reunião de política monetária de 28 a 29 de outubro. O mercado espera amplamente que a probabilidade de um novo corte de 0,25 pontos percentuais seja de cerca de 90%. No entanto, os comentários de Harmack parecem sugerir que pode haver divergências internas no Federal Reserve sobre a direção futura das taxas de juros.
Esta série de pontos de vista e previsões destaca os desafios enfrentados pela economia dos EUA, refletindo também o dilema que o Federal Reserve enfrenta ao equilibrar o controle da inflação e o crescimento econômico. A direção futura da política monetária dos EUA continuará a ser objeto de atenção próxima nos mercados financeiros globais.