A Blue Origin de Jeff Bezos entrou oficialmente na corrida tecnológica com a SpaceX de Elon Musk, anunciando o desenvolvimento de tecnologia crucial para a operação de centros de dados na órbita da Terra. Este movimento torna-a uma concorrente direta da SpaceX, que está a trabalhar em satélites capazes de executar inteligência artificial no espaço.
Blue Origin constrói silenciosamente centros de dados orbitais
De acordo com fontes, a Blue Origin tem estado a trabalhar na tecnologia de centros de dados de IA há mais de um ano. A motivação é clara: os centros de dados tradicionais na Terra consomem enormes quantidades de eletricidade e água, o que está a tornar-se insustentável à medida que os sistemas de IA aumentam em potência e demanda.
🔹 Os centros de dados consomem atualmente mais de 415 TWh de eletricidade por ano
🔹 Algumas instalações usam até 5 milhões de galões de água por dia para refrigeração
SpaceX planeia computação de IA a bordo dos satélites Starlink
Entretanto, a SpaceX prepara-se para atualizar a sua rede de satélites Starlink para incluir capacidades de computação de IA diretamente na órbita. A empresa apresentou esta ideia aos investidores, com avaliações a especular que a SpaceX poderia atingir um valor de $800 bilhões. Elon Musk, no entanto, negou a avaliação nas redes sociais e esclareceu que a empresa realiza apenas recompras regulares de ações para garantir liquidez aos funcionários, não para captar novo capital.
Jeff Bezos previu em outubro que centros de dados espaciais de classe gigawatt serão construídos dentro de 10–20 anos. Ele afirma que o acesso constante à energia solar no espaço tornará, eventualmente, os centros de dados orbitais mais rentáveis do que os terrestres.
“Dentro de algumas décadas, superaremos a eficiência de custo dos centros de dados terrestres a partir da órbita”, disse Bezos.
Outras empresas juntam-se à corrida de IA orbital
Juntamente com Blue Origin e SpaceX, várias outras empresas estão a apostar no conceito de centros de dados de IA baseados no espaço:
🔹 Starcloud (apoiada pela Nvidia) lançou um satélite equipado com uma GPU Nvidia H100 e treinou com sucesso o modelo de IA Gemma do Google em órbita
🔹 O CEO Philip Johnston afirmou que os seus centros de dados orbitais custarão até 10× menos em energia do que alternativas terrestres
🔹 Aetherflux anunciou o seu projeto “Galactic Brain”, com o objetivo de lançar o seu primeiro nó de dados no início de 2027, seguido por milhares de satélites
🔹 A Axiom Space planeia implementar dois nós de centros de dados até ao final de 2025
🔹 Até o Google entrou na corrida com o seu “Project Suncatcher”, uma iniciativa moonshot envolvendo satélites solares equipados com processadores Tensor do Google
Desafios: Radiação, Manutenção, Detritos espaciais e Regulamentação
Analistas da Morgan Stanley alertam para possíveis complicações:
🔹 A radiação espacial elevada pode danificar chips de computação
🔹 A manutenção orbital é extremamente desafiante
🔹 Riscos de colisões com detritos espaciais
🔹 Preocupações legais em torno da governação de dados e controlo de tráfego no espaço
Apesar desses riscos, análises recentes sugerem que a pegada de carbono de lançar hardware de dados para órbita poderia ser compensada dentro de cinco anos de operação, após os quais as instalações funcionariam indefinidamente com energia renovável.
SpaceX visa avaliação de triliões de dólares
Relatórios indicam que a SpaceX planeia uma IPO em 2026, buscando arrecadar mais de $25 bilhões, o que poderia elevar a avaliação da empresa de foguetes acima de $1 trilhões.
O futuro da computação está a mudar de salas de servidores para as estrelas. E a rivalidade entre Musk e Bezos está apenas a começar.
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Aviso:
,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educativos e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outro tipo. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode resultar em perdas financeiras.“
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Bezos vs. Musk: A Corrida dos Data Centers Espaciais começa
A Blue Origin de Jeff Bezos entrou oficialmente na corrida tecnológica com a SpaceX de Elon Musk, anunciando o desenvolvimento de tecnologia crucial para a operação de centros de dados na órbita da Terra. Este movimento torna-a uma concorrente direta da SpaceX, que está a trabalhar em satélites capazes de executar inteligência artificial no espaço.
Blue Origin constrói silenciosamente centros de dados orbitais De acordo com fontes, a Blue Origin tem estado a trabalhar na tecnologia de centros de dados de IA há mais de um ano. A motivação é clara: os centros de dados tradicionais na Terra consomem enormes quantidades de eletricidade e água, o que está a tornar-se insustentável à medida que os sistemas de IA aumentam em potência e demanda. 🔹 Os centros de dados consomem atualmente mais de 415 TWh de eletricidade por ano
🔹 Algumas instalações usam até 5 milhões de galões de água por dia para refrigeração
SpaceX planeia computação de IA a bordo dos satélites Starlink Entretanto, a SpaceX prepara-se para atualizar a sua rede de satélites Starlink para incluir capacidades de computação de IA diretamente na órbita. A empresa apresentou esta ideia aos investidores, com avaliações a especular que a SpaceX poderia atingir um valor de $800 bilhões. Elon Musk, no entanto, negou a avaliação nas redes sociais e esclareceu que a empresa realiza apenas recompras regulares de ações para garantir liquidez aos funcionários, não para captar novo capital. Jeff Bezos previu em outubro que centros de dados espaciais de classe gigawatt serão construídos dentro de 10–20 anos. Ele afirma que o acesso constante à energia solar no espaço tornará, eventualmente, os centros de dados orbitais mais rentáveis do que os terrestres. “Dentro de algumas décadas, superaremos a eficiência de custo dos centros de dados terrestres a partir da órbita”, disse Bezos.
Outras empresas juntam-se à corrida de IA orbital Juntamente com Blue Origin e SpaceX, várias outras empresas estão a apostar no conceito de centros de dados de IA baseados no espaço: 🔹 Starcloud (apoiada pela Nvidia) lançou um satélite equipado com uma GPU Nvidia H100 e treinou com sucesso o modelo de IA Gemma do Google em órbita
🔹 O CEO Philip Johnston afirmou que os seus centros de dados orbitais custarão até 10× menos em energia do que alternativas terrestres
🔹 Aetherflux anunciou o seu projeto “Galactic Brain”, com o objetivo de lançar o seu primeiro nó de dados no início de 2027, seguido por milhares de satélites
🔹 A Axiom Space planeia implementar dois nós de centros de dados até ao final de 2025
🔹 Até o Google entrou na corrida com o seu “Project Suncatcher”, uma iniciativa moonshot envolvendo satélites solares equipados com processadores Tensor do Google
Desafios: Radiação, Manutenção, Detritos espaciais e Regulamentação Analistas da Morgan Stanley alertam para possíveis complicações: 🔹 A radiação espacial elevada pode danificar chips de computação
🔹 A manutenção orbital é extremamente desafiante
🔹 Riscos de colisões com detritos espaciais
🔹 Preocupações legais em torno da governação de dados e controlo de tráfego no espaço Apesar desses riscos, análises recentes sugerem que a pegada de carbono de lançar hardware de dados para órbita poderia ser compensada dentro de cinco anos de operação, após os quais as instalações funcionariam indefinidamente com energia renovável.
SpaceX visa avaliação de triliões de dólares Relatórios indicam que a SpaceX planeia uma IPO em 2026, buscando arrecadar mais de $25 bilhões, o que poderia elevar a avaliação da empresa de foguetes acima de $1 trilhões. O futuro da computação está a mudar de salas de servidores para as estrelas. E a rivalidade entre Musk e Bezos está apenas a começar.
#technews , #ElonMusk , #BlueOrigin , #SpaceX , #INOVAÇÃO
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