Sobrecarregamento de informação, colapso da confiança — estas duas palavras já são ditas por qualquer pessoa. Recentemente, a a16z lançou o conceito de «mídia de staking», tentando usar blockchain e incentivos económicos para restaurar a credibilidade da mídia. A lógica é bastante direta: antes de publicar um artigo, faz-se uma aposta de um ativo criptográfico; se o conteúdo for comprovadamente falso, o ativo é confiscado; se for verdadeiro, é devolvido e ainda se pode obter lucro. Parece uma forma de forçar a verdade com dinheiro — vinculando interesses económicos à verificação factual, construindo um ecossistema de «ser honesto dá mais lucro».
Esta ideia, à primeira vista, parece realmente atraente. Do ponto de vista da teoria dos jogos, o sistema de staking cria um mecanismo de compromisso confiável. Os custos de perder credibilidade na mídia tradicional muitas vezes são difíceis de quantificar ou perceber imediatamente, e é preciso esperar um tempo para ver o impacto, mas o staking na blockchain é diferente — o custo de perder a credibilidade é imediato e evidente. Um valor de staking suficientemente alto consegue eliminar muitos trolls mal-intencionados, elevando o limiar para publicar notícias. A característica de imutabilidade dos contratos inteligentes é como se tivesse equipado a antiga regra de «fazer uma declaração por escrito» com um motor digital. Do ponto de vista puramente racional e económico, é um design bastante elegante: usar dinheiro para restringir a expressão, com o código substituindo a ética profissional ambígua.
Mas a realidade não é tão simples. A fronteira entre verdade e mentira na vida real quase nunca é totalmente preta ou branca. A maioria das notícias controversas não são mentiras completas; os problemas geralmente residem na interpretação, na parcialidade na seleção de fontes ou em desvios de percepção ao longo do tempo.
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SolidityStruggler
· 8h atrás
Na verdade, o maior problema dessa teoria de staking é... quem vai determinar o que é verdadeiro ou falso?
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FOMOmonster
· 8h atrás
Parece ótimo, mas será que realmente podemos distinguir claramente entre o preto e o branco na zona cinzenta? Estou em dúvida
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PanicSeller
· 8h atrás
O staking de mídia soa bem, mas quem vai julgar a veracidade? Isso ainda é uma questão.
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NFTBlackHole
· 8h atrás
Parece ótimo, mas será que realmente funciona? A zona cinzenta é que é o problema.
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MevTears
· 8h atrás
Resumindo, ainda quero usar dinheiro para calar as pessoas, mas a verdade e a mentira são impossíveis de distinguir.
Sobrecarregamento de informação, colapso da confiança — estas duas palavras já são ditas por qualquer pessoa. Recentemente, a a16z lançou o conceito de «mídia de staking», tentando usar blockchain e incentivos económicos para restaurar a credibilidade da mídia. A lógica é bastante direta: antes de publicar um artigo, faz-se uma aposta de um ativo criptográfico; se o conteúdo for comprovadamente falso, o ativo é confiscado; se for verdadeiro, é devolvido e ainda se pode obter lucro. Parece uma forma de forçar a verdade com dinheiro — vinculando interesses económicos à verificação factual, construindo um ecossistema de «ser honesto dá mais lucro».
Esta ideia, à primeira vista, parece realmente atraente. Do ponto de vista da teoria dos jogos, o sistema de staking cria um mecanismo de compromisso confiável. Os custos de perder credibilidade na mídia tradicional muitas vezes são difíceis de quantificar ou perceber imediatamente, e é preciso esperar um tempo para ver o impacto, mas o staking na blockchain é diferente — o custo de perder a credibilidade é imediato e evidente. Um valor de staking suficientemente alto consegue eliminar muitos trolls mal-intencionados, elevando o limiar para publicar notícias. A característica de imutabilidade dos contratos inteligentes é como se tivesse equipado a antiga regra de «fazer uma declaração por escrito» com um motor digital. Do ponto de vista puramente racional e económico, é um design bastante elegante: usar dinheiro para restringir a expressão, com o código substituindo a ética profissional ambígua.
Mas a realidade não é tão simples. A fronteira entre verdade e mentira na vida real quase nunca é totalmente preta ou branca. A maioria das notícias controversas não são mentiras completas; os problemas geralmente residem na interpretação, na parcialidade na seleção de fontes ou em desvios de percepção ao longo do tempo.