A PLUG tem vindo a aproveitar uma onda de procura por eletrolisadores que é difícil de ignorar. Nos primeiros nove meses de 2025, o segmento de eletrolisadores sozinho registou receitas que aumentaram 61% face ao mesmo período do ano anterior, representando agora quase um quarto do negócio total da empresa, com 24,7%. Isto não é apenas um crescimento incremental—é o tipo de impulso que sugere que a fórmula da função de procura por infraestrutura de hidrogénio finalmente está a corresponder às capacidades de oferta.
O motor? Uma procura global robusta pelos eletrolisadores (PEM) GenEco da PLUG, utilizados nos setores industrial e energético. A empresa está atualmente a mobilizar mais de 230 MW de capacidade na América do Norte, Europa e Austrália—uma linha de projetos que indica confiança tanto por parte da empresa como dos seus clientes.
Projetos Acumulam-se
A verdadeira prova está no fluxo de negócios. Em dezembro, a PLUG assinou uma carta de intenção para instalar um eletrolisador PEM de 5 MW na instalação de produção de hidrogénio Sunrhyse da Hy2gen em Signes, como parte de uma estrutura mais ampla de produção e distribuição de hidrogénio renovável. Ainda nesse mês, iniciou-se a instalação do projeto de hidrogénio verde alimentado a solar de 5 MW da H2 Hollandia, nos Países Baixos, com previsão de conclusão em 2026. Depois, há o projeto da Refinaria de Sines da Galp em Portugal—uma entrega de eletrolisadores GenEco de 10 MW em outubro, que representa a maior instalação de hidrogénio PEM da Europa até à data. A PLUG também recebeu um pedido para 10 conjuntos de eletrolisadores GenEco com Unidades de Processamento de Hidrogénio, com entrega prevista para início de 2026.
Estes não são contratos pontuais; são validações sistemáticas de que a produção industrial de hidrogénio está a tornar-se um negócio real.
Como a PLUG se Compara à Concorrência
Nem todos estão a aproveitar esta onda de igual forma. A FLUX reportou receitas de 13,2 milhões de dólares no Q1 do FY2026 (até setembro de 2025), mas a empresa na verdade viu as receitas encolherem 18% face ao ano anterior, devido a mudanças na mistura de produtos e à redução dos volumes de suporte terrestre.
Entretanto, o terceiro trimestre de 2025 da Bloom Energy Corporation mostrou uma imagem diferente—as receitas de produtos e serviços subiram 55,7% face ao ano anterior, com as receitas totais a aumentarem 57,1%. O motor foi a procura por sistemas de células de combustível de óxido sólido e soluções capazes de produzir hidrogénio, posicionando a BE como outro ator a beneficiar do crescimento mais amplo da infraestrutura de hidrogénio.
A Questão da Valorização
As ações da PLUG valorizaram 89,5% nos últimos seis meses, face a um ganho de 24,6% na indústria—um desempenho significativamente superior. Mas aqui é que fica interessante: a ação está a negociar a um P/E futuro de -5,94X (território de lucros negativos), contra uma média da indústria de 24,70X. Tradução: a rentabilidade ainda não acompanhou o impulso.
As estimativas de lucros para 2025 têm vindo a diminuir nas últimas semanas, um sinal de cautela apesar da força das receitas. A PLUG mantém uma classificação de Manter sob as atuais avaliações, sugerindo que o mercado está a digerir se este boom de eletrolisadores se traduzirá em lucros sustentáveis ou se continuará a ser uma história de receitas sem expansão suficiente de margens.
O Que Vem a Seguir?
O panorama de procura por eletrolisadores mantém-se forte à medida que nos aproximamos de 2026, apoiado por mandatos de adoção de hidrogénio renovável, compromissos de sustentabilidade corporativa e incentivos à descarbonização industrial nos principais mercados. A linha de projetos da PLUG e as recentes vitórias em contratos sugerem que a empresa está bem posicionada para aproveitar esta onda. Se isso se traduzirá na rentabilidade que justifique as avaliações atuais, permanece a questão em aberto para os investidores que assistem de fora.
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Motor de crescimento do Hidrogénio Verde: A explosão dos eletrólisadores da Plug Power é sustentável?
Os Números Não Mentem
A PLUG tem vindo a aproveitar uma onda de procura por eletrolisadores que é difícil de ignorar. Nos primeiros nove meses de 2025, o segmento de eletrolisadores sozinho registou receitas que aumentaram 61% face ao mesmo período do ano anterior, representando agora quase um quarto do negócio total da empresa, com 24,7%. Isto não é apenas um crescimento incremental—é o tipo de impulso que sugere que a fórmula da função de procura por infraestrutura de hidrogénio finalmente está a corresponder às capacidades de oferta.
O motor? Uma procura global robusta pelos eletrolisadores (PEM) GenEco da PLUG, utilizados nos setores industrial e energético. A empresa está atualmente a mobilizar mais de 230 MW de capacidade na América do Norte, Europa e Austrália—uma linha de projetos que indica confiança tanto por parte da empresa como dos seus clientes.
Projetos Acumulam-se
A verdadeira prova está no fluxo de negócios. Em dezembro, a PLUG assinou uma carta de intenção para instalar um eletrolisador PEM de 5 MW na instalação de produção de hidrogénio Sunrhyse da Hy2gen em Signes, como parte de uma estrutura mais ampla de produção e distribuição de hidrogénio renovável. Ainda nesse mês, iniciou-se a instalação do projeto de hidrogénio verde alimentado a solar de 5 MW da H2 Hollandia, nos Países Baixos, com previsão de conclusão em 2026. Depois, há o projeto da Refinaria de Sines da Galp em Portugal—uma entrega de eletrolisadores GenEco de 10 MW em outubro, que representa a maior instalação de hidrogénio PEM da Europa até à data. A PLUG também recebeu um pedido para 10 conjuntos de eletrolisadores GenEco com Unidades de Processamento de Hidrogénio, com entrega prevista para início de 2026.
Estes não são contratos pontuais; são validações sistemáticas de que a produção industrial de hidrogénio está a tornar-se um negócio real.
Como a PLUG se Compara à Concorrência
Nem todos estão a aproveitar esta onda de igual forma. A FLUX reportou receitas de 13,2 milhões de dólares no Q1 do FY2026 (até setembro de 2025), mas a empresa na verdade viu as receitas encolherem 18% face ao ano anterior, devido a mudanças na mistura de produtos e à redução dos volumes de suporte terrestre.
Entretanto, o terceiro trimestre de 2025 da Bloom Energy Corporation mostrou uma imagem diferente—as receitas de produtos e serviços subiram 55,7% face ao ano anterior, com as receitas totais a aumentarem 57,1%. O motor foi a procura por sistemas de células de combustível de óxido sólido e soluções capazes de produzir hidrogénio, posicionando a BE como outro ator a beneficiar do crescimento mais amplo da infraestrutura de hidrogénio.
A Questão da Valorização
As ações da PLUG valorizaram 89,5% nos últimos seis meses, face a um ganho de 24,6% na indústria—um desempenho significativamente superior. Mas aqui é que fica interessante: a ação está a negociar a um P/E futuro de -5,94X (território de lucros negativos), contra uma média da indústria de 24,70X. Tradução: a rentabilidade ainda não acompanhou o impulso.
As estimativas de lucros para 2025 têm vindo a diminuir nas últimas semanas, um sinal de cautela apesar da força das receitas. A PLUG mantém uma classificação de Manter sob as atuais avaliações, sugerindo que o mercado está a digerir se este boom de eletrolisadores se traduzirá em lucros sustentáveis ou se continuará a ser uma história de receitas sem expansão suficiente de margens.
O Que Vem a Seguir?
O panorama de procura por eletrolisadores mantém-se forte à medida que nos aproximamos de 2026, apoiado por mandatos de adoção de hidrogénio renovável, compromissos de sustentabilidade corporativa e incentivos à descarbonização industrial nos principais mercados. A linha de projetos da PLUG e as recentes vitórias em contratos sugerem que a empresa está bem posicionada para aproveitar esta onda. Se isso se traduzirá na rentabilidade que justifique as avaliações atuais, permanece a questão em aberto para os investidores que assistem de fora.