Imagine uma ferrovia de levitação magnética projetada para atingir uma velocidade de 300 km/h sendo forçada a percorrer uma estrada de cascalho irregular. Essa é a realidade atual — aqueles agentes de IA com decisão em milissegundos estão presos na ineficiência das blockchains tradicionais.

Cada transação é uma tortura. Esperar por confirmações manuais, calcular as altas taxas de Gas para cada transferência, alternar entre pools de liquidez dispersos para completar uma única operação. Em suma, é como fazer um superinteligente capaz de pensar milhares de vezes por segundo operar um modem dial-up de vinte anos atrás. Uma idiotice total.

Essa é a situação, mas mudanças estão acontecendo. Alguém está tentando criar um novo protocolo de camada base, feito sob medida para esses “nativos digitais” que são as IA. Eles estão propondo algo ousado — transformar essa estrada de cascalho em um tubo de vácuo, cortando os custos de fricção nas transações em 90%.

Não é magia negra, mas uma mudança fundamental de design: de “prioridade ao humano” para “nativo do agente”.

Mas antes de se empolgar, é preciso entender a realidade. Onde exatamente os agentes de IA estão presos na cadeia?

A primeira trava é a identidade. IA não possuem uma autenticação legal. Elas só podem “emprestar” a carteira e a chave privada do criador para agir, o que gera problemas de gerenciamento de identidade. Uma única violação de chave pode comprometer tudo. IA também não podem construir um histórico de crédito, nem assumir responsabilidade por suas ações.

A segunda trava é o pagamento. IA precisa…