Computadores quânticos, a diminuição dos subsídios de bloco... Estes tópicos já cansaram o mundo crypto, mas você pode ter ignorado um problema ainda mais sério.
Há estudos que apontam que o maior problema atual do Bitcoin não é a ameaça técnica, nem o modelo econômico, mas sim a cultura de governança da própria comunidade que está em constante transformação. O que antes era um local onde pessoas ousadas e experimentais se reuniam, gradualmente se transformou em um ecossistema rígido que exclui dissidências e reprime discussões.
Isso pode parecer alarmista, mas as consequências são graves. Uma vez que a comunidade decidir fechar os olhos, pode já não haver espaço para reagir quando a verdadeira crise explodir.
**Aquelas ameaças reais que foram desconsideradas**
A ameaça quântica e a crise de subsídios não são novidades. A primeira questão é que a computação quântica pode comprometer os algoritmos de assinatura existentes, e nesse momento toda a rede terá que passar por uma migração difícil; a segunda é que as recompensas de mineração estão a diminuir continuamente, e a longo prazo, a segurança do bitcoin deve ser sustentada pelas taxas de transação.
Essas duas coisas costumavam soar como ficção científica, mas a linha do tempo está se aproximando rapidamente. A criptografia pós-quântica não é mais uma história para daqui a dez anos - é necessário começar a preparar planos de emergência agora, pois a verdadeira atualização levará pelo menos alguns anos.
**A divisão de facções torna a reforma impossível**
Na comunidade, sempre existiram duas forças em confronto. Um grupo defende o dogma de que "as regras são vida", acreditando que a essência do Bitcoin reside na imutabilidade, e a rigidez na governança equivale a uma linha de defesa segura; o outro grupo, por sua vez, aborda de forma mais pragmática as ameaças quânticas e as realidades econômicas que não podem ser ignoradas.
Esta oposição em si não é ruim, mas quando uma das partes começa a suprimir a dissidência e a limitar a discussão, todo o sistema entra em crise.
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ProtocolRebel
· 11h atrás
Resumindo, a comunidade BTC começou a entrar numa competição desenfreada, agora quem ousa propor novas ideias é esmagado, é mesmo uma puta de uma ironia
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rugged_again
· 17h atrás
Resumindo, são os idosos que tornaram o mundo das criptomoedas rígido, não conseguem ouvir novas ideias.
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GweiWatcher
· 12-23 09:02
Não está errado, agora o mundo crypto é como uma câmara de eco, quem se atreve a falar a verdade acaba sendo expulso com xingamentos.
Se algo acontecer, todos vão se arrepender.
As facções estão lutando ferozmente, ninguém quer ouvir vozes diferentes.
A questão do quântico realmente precisa ser planejada com antecedência, se demorar mais, será o fim.
Sua opinião tocou em um ponto sensível, só tenho medo de que ninguém a ouça.
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AirdropBlackHole
· 12-23 09:01
Você está absolutamente certo, essa é a verdadeira raiz do problema.
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JustHereForAirdrops
· 12-23 09:01
Para ser sincero, a disputa entre facções no mundo crypto já está podre; perceber agora o problema de governança? É um pouco tarde.
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OldLeekNewSickle
· 12-23 09:01
Em resumo, a divisão da comunidade é mais dolorosa do que qualquer ameaça quântica, porque quando as coisas acontecerem, cada um terá que se governar.
Computadores quânticos, a diminuição dos subsídios de bloco... Estes tópicos já cansaram o mundo crypto, mas você pode ter ignorado um problema ainda mais sério.
Há estudos que apontam que o maior problema atual do Bitcoin não é a ameaça técnica, nem o modelo econômico, mas sim a cultura de governança da própria comunidade que está em constante transformação. O que antes era um local onde pessoas ousadas e experimentais se reuniam, gradualmente se transformou em um ecossistema rígido que exclui dissidências e reprime discussões.
Isso pode parecer alarmista, mas as consequências são graves. Uma vez que a comunidade decidir fechar os olhos, pode já não haver espaço para reagir quando a verdadeira crise explodir.
**Aquelas ameaças reais que foram desconsideradas**
A ameaça quântica e a crise de subsídios não são novidades. A primeira questão é que a computação quântica pode comprometer os algoritmos de assinatura existentes, e nesse momento toda a rede terá que passar por uma migração difícil; a segunda é que as recompensas de mineração estão a diminuir continuamente, e a longo prazo, a segurança do bitcoin deve ser sustentada pelas taxas de transação.
Essas duas coisas costumavam soar como ficção científica, mas a linha do tempo está se aproximando rapidamente. A criptografia pós-quântica não é mais uma história para daqui a dez anos - é necessário começar a preparar planos de emergência agora, pois a verdadeira atualização levará pelo menos alguns anos.
**A divisão de facções torna a reforma impossível**
Na comunidade, sempre existiram duas forças em confronto. Um grupo defende o dogma de que "as regras são vida", acreditando que a essência do Bitcoin reside na imutabilidade, e a rigidez na governança equivale a uma linha de defesa segura; o outro grupo, por sua vez, aborda de forma mais pragmática as ameaças quânticas e as realidades econômicas que não podem ser ignoradas.
Esta oposição em si não é ruim, mas quando uma das partes começa a suprimir a dissidência e a limitar a discussão, todo o sistema entra em crise.