A guerra de palavras entre a Casa Branca e a Reserva Federal voltou a subir de tom.

Trump tem atacado com tudo, chegando ao ponto de chamar Powell de "idiota" e sugerindo que ele próprio é que devia estar à frente da Fed. O cálculo dele é simples — baixar as taxas de juro! Neste momento, os juros da dívida americana estão absurdamente altos, o que coloca uma enorme pressão sobre as finanças públicas; baixar as taxas aliviaria diretamente o Tesouro.

E Powell? O líder da Reserva Federal respondeu friamente: o quadro da política monetária não depende de quem é presidente. Em outras palavras — mude-se quem se mudar, não haverá cortes.

Porque tanta rigidez? Porque a inflação nos EUA ainda não está controlada. Se baixarem as taxas agora, os preços podem voltar a disparar, e a Fed não quer ficar com esse peso.

Resumindo, cada um olha para o seu próprio livro de contas. Trump está focado na fatura da dívida federal; Powell, no cabaz de compras dos americanos. Um quer aliviar a dívida pública, o outro mantém-se firme na defesa contra a inflação.

A situação dos EUA agora parece equilibrismo — querem juros baixos, mas temem que a inflação dispare. Estão presos entre dois fogos, difícil de resolver.