A Reserva Federal dos EUA vai mesmo começar a baixar as taxas de juro outra vez? Mal saiu esta notícia, todo o universo cripto ficou em alerta máximo.
Vamos ao mais direto — vai haver mais dinheiro em circulação. Com a descida das taxas, a liquidez do dólar aumenta e os rendimentos dos investimentos tradicionais tornam-se cada vez menos apelativos. Nessa altura, para onde corre o capital? Para ativos alternativos de alta volatilidade e altos retornos como as criptomoedas, que naturalmente passam a ser muito desejadas. Basta olhar para o ciclo de cortes em 2020 — toda a gente se lembra do quanto o BTC disparou, com a liquidez e o apetite pelo risco a puxarem para o mesmo lado; era praticamente impossível o mercado não aquecer.
Há uma lógica mais profunda aqui: quando começa um ciclo de descida das taxas, a confiança nas moedas fiduciárias começa a abanar. As expectativas de inflação sobem e a narrativa do Bitcoin como "ouro digital" torna-se ainda mais convincente. É aí que as instituições também começam a mexer-se, a pensar em alocar uma parte das suas carteiras às criptomoedas — afinal, não se deve pôr todos os ovos no mesmo cesto.
Mas convenhamos, o que se passa no universo cripto nunca depende apenas da política macroeconómica. Os próprios ciclos do setor, as posturas regulatórias de cada país, o ritmo da evolução tecnológica — tudo isso são variáveis decisivas. A descida dos juros pode ser lenha para a fogueira, mas para haver fogo a sério, o ecossistema blockchain tem de mostrar o seu valor.
Resumindo, esta viragem na política monetária abriu realmente uma nova janela para o mercado cripto. Mas investir exige clareza — não basta olhar só para os ventos favoráveis; o que conta mesmo são os ativos que resistem às oscilações. Nos próximos meses, vai valer a pena observar como o mundo financeiro tradicional e o universo cripto vão interagir.
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GateUser-00be86fc
· 12-09 20:25
Cortes nas taxas de juro significam que chegou a altura de comprar no fundo, mas o pré-requisito é teres capital disponível.
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DAOdreamer
· 12-09 20:09
Aquela onda de 2020 foi mesmo brutal, será que ainda dá para repetir? Não acredito muito.
Corte de juros = injeção de liquidez, essa lógica está certa, mas agora ainda há tantos colapsos de mineração, regulamentações e cisnes negros à espera.
A verdadeira oportunidade está no ecossistema, não fiques só de olho nas políticas.
As instituições entraram, mas também andam a sacar lucros dos pequenos investidores ahah.
Fala-se bonito, mas no fim conta é o progresso tecnológico, só liquidez não serve de nada.
O benefício das políticas é só a entrada, o prato principal depende da força real dos projetos.
Esta ronda está mesmo diferente, parece que não é tão forte.
É sempre a mesma história, acordem lá todos.
A Reserva Federal dos EUA vai mesmo começar a baixar as taxas de juro outra vez? Mal saiu esta notícia, todo o universo cripto ficou em alerta máximo.
Vamos ao mais direto — vai haver mais dinheiro em circulação. Com a descida das taxas, a liquidez do dólar aumenta e os rendimentos dos investimentos tradicionais tornam-se cada vez menos apelativos. Nessa altura, para onde corre o capital? Para ativos alternativos de alta volatilidade e altos retornos como as criptomoedas, que naturalmente passam a ser muito desejadas. Basta olhar para o ciclo de cortes em 2020 — toda a gente se lembra do quanto o BTC disparou, com a liquidez e o apetite pelo risco a puxarem para o mesmo lado; era praticamente impossível o mercado não aquecer.
Há uma lógica mais profunda aqui: quando começa um ciclo de descida das taxas, a confiança nas moedas fiduciárias começa a abanar. As expectativas de inflação sobem e a narrativa do Bitcoin como "ouro digital" torna-se ainda mais convincente. É aí que as instituições também começam a mexer-se, a pensar em alocar uma parte das suas carteiras às criptomoedas — afinal, não se deve pôr todos os ovos no mesmo cesto.
Mas convenhamos, o que se passa no universo cripto nunca depende apenas da política macroeconómica. Os próprios ciclos do setor, as posturas regulatórias de cada país, o ritmo da evolução tecnológica — tudo isso são variáveis decisivas. A descida dos juros pode ser lenha para a fogueira, mas para haver fogo a sério, o ecossistema blockchain tem de mostrar o seu valor.
Resumindo, esta viragem na política monetária abriu realmente uma nova janela para o mercado cripto. Mas investir exige clareza — não basta olhar só para os ventos favoráveis; o que conta mesmo são os ativos que resistem às oscilações. Nos próximos meses, vai valer a pena observar como o mundo financeiro tradicional e o universo cripto vão interagir.