Há cinco anos, aquela liquidação forçada ainda está fresca na minha memória. Tinha 880 mil de capital, e no fim nem migalhas sobraram. Parti o telemóvel no momento, encerrei a conta, e desapareci do mapa como se tivesse evaporado durante mais de meio ano.
Na altura, pensei mesmo que eu e o mundo das criptomoedas nunca mais teríamos ligação nesta vida. Mas quanto mais tentava sair de vez, mais difícil era controlar aquela vontade cá dentro — não me conformava, não queria simplesmente aceitar.
Chegando a 2024, só me restavam 1.000U no bolso. Disse a mim mesmo: esta é a última oportunidade, se perder agora, saio deste meio para sempre. Não esperava que fossem precisamente estes últimos 1.000U que me permitiram dar a volta — de 1.000 passei para 25.000, depois para 120.000, parecia um sonho.
Muita gente pergunta se tenho informações privilegiadas ou algum indicador secreto. Para ser sincero, o meu método é básico, mas funciona.
O essencial resume-se a três regras de ferro:
Primeira, a exposição nunca ultrapassa os 40%. O resto do dinheiro não é para não usar, é para sobreviver — esta lição foi aprendida à custa de muito sangue.
Segunda, por mais tentador que o mercado seja, nunca apostar tudo. Só aproveito o que consigo digerir tranquilamente; querer demais só complica.
Terceira, nunca jogo a vida. Não tento apanhar o fundo, não insisto em manter posições, não faço fé em reviravoltas milagrosas. Só sigo a tendência, só entro quando tenho confiança. Se o mercado está forte, vou longo; se está fraco, vou curto. Quando o sentido está certo, não é raro ganhar entre 5.000 e 8.000U em dez minutos.
Mas o mais importante — ganho, tiro logo. Lucro na conta é só um número; só transferido para fora é dinheiro de verdade. O meu hábito é deixar 30% a crescer, e transferir logo 70% para uma conta real e trancar. Só conta quando está no bolso.
Com esta estratégia, não só recuperei os 500 mil perdidos, como ainda ganhei mais de 300 mil. Foi aí que percebi: neste mercado, não ganha quem corre mais rápido, mas quem dura mais tempo. Quem sobrevive até ao fim, normalmente é quem mais lucra.
Não sou nenhum génio, nem tenho talento especial. Sou só alguém que já caiu, já perdeu tudo, já foi liquidado, já encerrou contas — um tipo normal que, com uma vida meio partida, se foi reerguendo aos poucos.
Agora só acompanho quem quer mesmo dar a volta e tem determinação. Vais conseguir dar a volta? Não depende da sorte, só de gravares estas regras nos ossos. Se estiveres preparado, a próxima história de recuperação pode ser a tua.
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metaverse_hermit
· 12-11 19:08
Esta história parece bastante improvável, mas o gerenciamento de posições realmente ensina lições de sangue e lágrimas.
Para ser honesto, apostar tudo de uma vez é emocionante, mas apostar tudo dez vezes acaba com você. Sobreviver é o verdadeiro vencedor.
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Lonely_Validator
· 12-11 18:23
88万 destruídos e ainda assim consegue voltar, essa mentalidade é realmente firme. Mas aprovo que quase 70% já tenham solicitado a retirada, muitos apenas seguram os números no papel e no final não têm nada.
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GateUser-5854de8b
· 12-09 20:13
Na verdade, é preciso viver muito, não é sobre ser rápido. Aquela liquidação de 88 mil foi mesmo dura, mas transformar 1.000 USDT em 120K é ainda mais impressionante. O essencial é mesmo tão simples assim — controlar a alavancagem, não ir all-in, e sair com lucro assim que possível.
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NotFinancialAdvice
· 12-09 20:10
Para ser sincero, esta lógica realmente tocou-me. Não foi por causa das palavras motivacionais, mas sim por esse detalhe de "setenta por cento retira-se, trinta por cento continua a rolar". Muita gente perde-se na ilusão dos números na conta, mas quem realmente ganha percebe bem este ponto.
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RegenRestorer
· 12-09 20:05
Tenho de admitir esta lógica, de facto, só por estar vivo já se ganhou.
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AirdropFatigue
· 12-09 19:59
Perdeu 880 mil e ainda consegue contar a história, essa força eu admiro.
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GasFeeBeggar
· 12-09 19:58
Não estou a brincar contigo, consigo imaginar perfeitamente o momento em que 880.000 vai diretamente para zero... Já cheguei a atirar o telemóvel ao chão também.
Mas esta lógica de manter 40% de posição e sacar o resto imediatamente é mesmo implacável, muito mais sensata do que aquela minha antiga abordagem de "manter por convicção".
O ponto-chave é transferir 70% para uma conta real; demasiadas pessoas acabam por perder tudo por ficarem agarradas aos números da conta, que não passam de um livro-razão fictício.
Há cinco anos, aquela liquidação forçada ainda está fresca na minha memória. Tinha 880 mil de capital, e no fim nem migalhas sobraram. Parti o telemóvel no momento, encerrei a conta, e desapareci do mapa como se tivesse evaporado durante mais de meio ano.
Na altura, pensei mesmo que eu e o mundo das criptomoedas nunca mais teríamos ligação nesta vida. Mas quanto mais tentava sair de vez, mais difícil era controlar aquela vontade cá dentro — não me conformava, não queria simplesmente aceitar.
Chegando a 2024, só me restavam 1.000U no bolso. Disse a mim mesmo: esta é a última oportunidade, se perder agora, saio deste meio para sempre. Não esperava que fossem precisamente estes últimos 1.000U que me permitiram dar a volta — de 1.000 passei para 25.000, depois para 120.000, parecia um sonho.
Muita gente pergunta se tenho informações privilegiadas ou algum indicador secreto. Para ser sincero, o meu método é básico, mas funciona.
O essencial resume-se a três regras de ferro:
Primeira, a exposição nunca ultrapassa os 40%. O resto do dinheiro não é para não usar, é para sobreviver — esta lição foi aprendida à custa de muito sangue.
Segunda, por mais tentador que o mercado seja, nunca apostar tudo. Só aproveito o que consigo digerir tranquilamente; querer demais só complica.
Terceira, nunca jogo a vida. Não tento apanhar o fundo, não insisto em manter posições, não faço fé em reviravoltas milagrosas. Só sigo a tendência, só entro quando tenho confiança. Se o mercado está forte, vou longo; se está fraco, vou curto. Quando o sentido está certo, não é raro ganhar entre 5.000 e 8.000U em dez minutos.
Mas o mais importante — ganho, tiro logo. Lucro na conta é só um número; só transferido para fora é dinheiro de verdade. O meu hábito é deixar 30% a crescer, e transferir logo 70% para uma conta real e trancar. Só conta quando está no bolso.
Com esta estratégia, não só recuperei os 500 mil perdidos, como ainda ganhei mais de 300 mil. Foi aí que percebi: neste mercado, não ganha quem corre mais rápido, mas quem dura mais tempo. Quem sobrevive até ao fim, normalmente é quem mais lucra.
Não sou nenhum génio, nem tenho talento especial. Sou só alguém que já caiu, já perdeu tudo, já foi liquidado, já encerrou contas — um tipo normal que, com uma vida meio partida, se foi reerguendo aos poucos.
Agora só acompanho quem quer mesmo dar a volta e tem determinação. Vais conseguir dar a volta? Não depende da sorte, só de gravares estas regras nos ossos. Se estiveres preparado, a próxima história de recuperação pode ser a tua.