#美联储FOMC会议 No dia 10 de dezembro, todo o sector financeiro estava de olhos postos em cada movimento da Reserva Federal dos EUA. A questão de saber se a Fed vai cortar as taxas de juro, e como o fará, tornou-se o tema de discussão mais quente do momento. Reuni algumas das informações e dados de mercado mais recentes para explicar a verdadeira lógica por detrás deste corte de juros.
**O corte de juros já é dado adquirido, mas o verdadeiro problema vem depois**
Praticamente toda a gente acredita que a Reserva Federal vai anunciar hoje um corte de 25 pontos base — não há grande suspense nisso. Mas o ponto-chave é que a natureza deste corte é totalmente diferente. Antes, cortar juros servia para dar um estímulo à economia; agora? É mais uma questão de “apagar fogos”.
O contexto atual é algo complexo. Por um lado, o mercado de trabalho dos EUA está um pouco frágil; os dados de emprego ADP de novembro surpreenderam pela negativa. Por outro lado, as políticas tarifárias do governo Trump elevaram bastante as expectativas de inflação, dando à economia um certo aroma a "estagflação". Assim, a Fed está encostada às cordas — tem de equilibrar o crescimento, conter a inflação e ainda resolver questões de liquidez.
**O fenómeno mais estranho: cortam-se juros, mas o rendimento das obrigações de longo prazo continua a subir**
É isto que ninguém consegue perceber bem. Pela lógica, se a Fed corta juros, o rendimento das obrigações do Tesouro a longo prazo devia cair. Mas o que aconteceu? O rendimento das obrigações americanas de longo prazo não só não caiu, como ultrapassou os 4,2%. O que é que isto revela? Que há falta de liquidez no mercado e que existem dúvidas quanto à dívida e à credibilidade dos EUA. Se a Fed não atuar, o sistema financeiro pode mesmo ter problemas.
**A arma secreta escondida: expansão do balanço + compra de dívida**
Mais importante do que baixar juros é outra possível medida da Fed — a compra mensal de 45 mil milhões de dólares em títulos do Tesouro. Traduzindo, a Fed vai voltar a “imprimir dinheiro”, comprando dívida pública e a injectar liquidez no mercado.
Isto tem dois objetivos. Primeiro, evitar uma explosão nas taxas do mercado de recompra (repo). Se o custo de empréstimo entre bancos disparar, todo o sistema financeiro treme. Segundo, aliviar a pressão sobre o governo americano. Os leilões de dívida aumentam cada vez mais e, sem compradores, o financiamento governamental fica em risco. Esta medida da Fed é, na essência, uma forma de “inundar” o sistema para resolver a insuficiência sistémica de reservas.
**O que é que isto significa para nós?**
Estas operações combinadas significam um ambiente global de liquidez mais frouxo. Normalmente, isto beneficia ativos de risco (incluindo o mercado das criptomoedas). Mas, ao mesmo tempo, os elevados rendimentos das obrigações americanas mostram que aumentam as preocupações com a situação fiscal dos EUA. Por isso, isto não é um benefício puro e simples, mas sim um “remendo” — uma resposta de emergência para evitar problemas graves no sistema financeiro.
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ClassicDumpster
· 18h atrás
Mais uma vez, expansão do balanço? O Federal Reserve está brincando de esconde-esconde conosco
Ainda pensando que corte de juros é uma notícia positiva para a cripto, amigo, veja bem, isso é um resgate
Títulos de longo prazo quebraram 4.2%, o mercado realmente está assustado, vamos esperar para ver
O modo de impressão de dinheiro foi ativado, por que estou tão animado assim
Em vez de se preocupar com boas ou más notícias, é melhor pensar em quando nossa carteira vai respirar aliviada
O risco sistêmico atualmente, o Federal Reserve foi realmente encurralado
Se essa rodada de operações derrubar o mercado, vamos acabar sendo saqueados
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consensus_whisperer
· 20h atrás
Em resumo, é apenas apagar incêndios, não é realmente uma intenção de cortar as taxas de juros. Os rendimentos dos títulos de longo prazo ainda estão subindo? Essa é a verdadeira questão, isso mostra que o mercado não acredita de fato no método do Federal Reserve.
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BitcoinDaddy
· 12-10 20:42
Espera aí, redução de taxas ainda a aumentar as taxas? Essa lógica é um pouco absurda, parece que o Federal Reserve está a fazer um teatro de duplo jogo
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GlueGuy
· 12-09 17:01
Lá estão eles a imprimir dinheiro outra vez, a Reserva Federal é mesmo capaz de tudo.
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MetaLord420
· 12-09 17:01
Simplificando, é o Federal Reserve a salvar-se a si próprio, a imprimir dinheiro para prolongar a sobrevivência.
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MEVSandwichMaker
· 12-09 16:59
Um corte de juros de emergência para apagar incêndios, esta é a verdadeira razão, não é nenhum sinal positivo.
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quiet_lurker
· 12-09 16:57
É mais um resgate, na verdade é só imprimir dinheiro para comprar dívida e adiar o problema.
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LayerZeroJunkie
· 12-09 16:51
Expansão do balanço + descida das taxas de juro em simultâneo, isto significa que vamos ser inundados com liquidez outra vez. As criptomoedas têm potencial nesta vaga!
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FloorSweeper
· 12-09 16:38
Mais uma vez a imprimir dinheiro para salvar o mercado, este esquema está cada vez mais familiar.
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just_another_fish
· 12-09 16:36
Cortar as taxas de juro para combater a crise e expandir o balanço para injetar liquidez, dito de forma simples, significa que o sistema está quase a não aguentar.
#美联储FOMC会议 No dia 10 de dezembro, todo o sector financeiro estava de olhos postos em cada movimento da Reserva Federal dos EUA. A questão de saber se a Fed vai cortar as taxas de juro, e como o fará, tornou-se o tema de discussão mais quente do momento. Reuni algumas das informações e dados de mercado mais recentes para explicar a verdadeira lógica por detrás deste corte de juros.
**O corte de juros já é dado adquirido, mas o verdadeiro problema vem depois**
Praticamente toda a gente acredita que a Reserva Federal vai anunciar hoje um corte de 25 pontos base — não há grande suspense nisso. Mas o ponto-chave é que a natureza deste corte é totalmente diferente. Antes, cortar juros servia para dar um estímulo à economia; agora? É mais uma questão de “apagar fogos”.
O contexto atual é algo complexo. Por um lado, o mercado de trabalho dos EUA está um pouco frágil; os dados de emprego ADP de novembro surpreenderam pela negativa. Por outro lado, as políticas tarifárias do governo Trump elevaram bastante as expectativas de inflação, dando à economia um certo aroma a "estagflação". Assim, a Fed está encostada às cordas — tem de equilibrar o crescimento, conter a inflação e ainda resolver questões de liquidez.
**O fenómeno mais estranho: cortam-se juros, mas o rendimento das obrigações de longo prazo continua a subir**
É isto que ninguém consegue perceber bem. Pela lógica, se a Fed corta juros, o rendimento das obrigações do Tesouro a longo prazo devia cair. Mas o que aconteceu? O rendimento das obrigações americanas de longo prazo não só não caiu, como ultrapassou os 4,2%. O que é que isto revela? Que há falta de liquidez no mercado e que existem dúvidas quanto à dívida e à credibilidade dos EUA. Se a Fed não atuar, o sistema financeiro pode mesmo ter problemas.
**A arma secreta escondida: expansão do balanço + compra de dívida**
Mais importante do que baixar juros é outra possível medida da Fed — a compra mensal de 45 mil milhões de dólares em títulos do Tesouro. Traduzindo, a Fed vai voltar a “imprimir dinheiro”, comprando dívida pública e a injectar liquidez no mercado.
Isto tem dois objetivos. Primeiro, evitar uma explosão nas taxas do mercado de recompra (repo). Se o custo de empréstimo entre bancos disparar, todo o sistema financeiro treme. Segundo, aliviar a pressão sobre o governo americano. Os leilões de dívida aumentam cada vez mais e, sem compradores, o financiamento governamental fica em risco. Esta medida da Fed é, na essência, uma forma de “inundar” o sistema para resolver a insuficiência sistémica de reservas.
**O que é que isto significa para nós?**
Estas operações combinadas significam um ambiente global de liquidez mais frouxo. Normalmente, isto beneficia ativos de risco (incluindo o mercado das criptomoedas). Mas, ao mesmo tempo, os elevados rendimentos das obrigações americanas mostram que aumentam as preocupações com a situação fiscal dos EUA. Por isso, isto não é um benefício puro e simples, mas sim um “remendo” — uma resposta de emergência para evitar problemas graves no sistema financeiro.