O final do ano chegou novamente e as previsões para o mercado cripto em 2026 das várias instituições vão, certamente, inundar os nossos feeds outra vez.

Mas não te apresses a ver as novas previsões — vamos primeiro rever as antigas, e ver quantas das promessas feitas no ano passado realmente se concretizaram. Afinal, falar é fácil; o que importa é a precisão.

Lembra-te do final de 2024, quando o ambiente do mercado estava ao rubro. O Bitcoin tinha acabado de ultrapassar os 100 mil dólares e todos gritavam “bull market”. Quão loucas eram as previsões na altura?

Coisas como BTC a chegar aos 200 mil, o volume das stablecoins a duplicar, agentes de IA a revolucionar a interação on-chain, unicórnios cripto em fila para entrar em bolsa… Só de ouvir ficávamos entusiasmados. Passou um ano — que nota damos à realidade face a essas previsões?

Fomos buscar algumas previsões do ano passado de instituições e influencers representativos e comparámos uma a uma com o que realmente aconteceu, para ver quem tinha a bola de cristal mais afinada.

**VanEck: 1 em 10 previsões acertadas, taxa de acerto preocupante**

No final do ano passado, a VanEck lançou 10 previsões, mas só acertou na questão das reservas estratégicas em Bitcoin.

E as outras 9? Falharam todas. E não foi por pouco — erraram completamente o rumo.

Por exemplo, disseram que o topo seria no 1º trimestre, que o Bitcoin chegaria aos 180 mil dólares e que o valor máximo seria batido de novo no final do ano — o que aconteceu? Tanto o timing como o objetivo de preço falharam redondamente.

Quanto à previsão para a dimensão do mercado, foi claramente demasiado otimista. Disseram que os valores mobiliários tokenizados chegariam aos 50 mil milhões, mas na realidade ficaram entre os 30 e 35 mil milhões; para o TVL do DeFi, previram 200 mil milhões…