Fontes revelaram que o departamento de metaverso de Zuckerberg, Reality Labs, pode ver o seu orçamento cortado em quase 30% no próximo ano. Para se ter uma ideia, às outras equipas da empresa só foi pedido que poupassem 10%, por isso este corte já diz muito.
Ainda pior está a situação dos tokens ligados ao conceito de metaverso — desde o início do ano, a capitalização total de mercado caiu mais de 99%. Só de ver este número, já dói.
Lembram-se de quando o Facebook mudou de nome para Meta em 2021? Na altura, o conceito de metaverso estava em altas, tanto no mundo da tecnologia como no das criptomoedas, e toda a gente apostava forte. Horizon Worlds, headsets Quest, projetos de mundos virtuais a aparecer por todo o lado.
E o resultado? Três anos e 70 mil milhões de dólares queimados depois, o que se conseguiu? Uma plataforma virtual com poucos utilizadores e uma série de avatares virtuais cujas pernas nem sequer estavam bem modeladas.
Com a vaga da IA, tudo mudou. A liderança da empresa percebeu finalmente que o entusiasmo do mercado por VR e mundos virtuais estava muito aquém das expectativas. Por muito dinheiro que se gaste, se os utilizadores não aderirem, é em vão.
Se este corte se concretizar, prevê-se mais uma vaga de despedimentos no início do próximo ano. Os engenheiros que entraram na empresa com o sonho do metaverso devem estar com sentimentos bastante mistos neste momento.
Isto serve de aviso para todo o sector: por mais apelativo que seja o conceito, no fim de contas tem de passar no teste do mercado. A era de gastar rios de dinheiro a sonhar pode mesmo estar a chegar ao fim.
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PretendingSerious
· 12-10 17:47
As bolhas acabam sempre por rebentar.
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TokenomicsTrapper
· 12-09 15:19
A história de sangue e lágrimas dos investidores inexperientes
Desta vez, a Meta está a levar isto a sério.
Fontes revelaram que o departamento de metaverso de Zuckerberg, Reality Labs, pode ver o seu orçamento cortado em quase 30% no próximo ano. Para se ter uma ideia, às outras equipas da empresa só foi pedido que poupassem 10%, por isso este corte já diz muito.
Ainda pior está a situação dos tokens ligados ao conceito de metaverso — desde o início do ano, a capitalização total de mercado caiu mais de 99%. Só de ver este número, já dói.
Lembram-se de quando o Facebook mudou de nome para Meta em 2021? Na altura, o conceito de metaverso estava em altas, tanto no mundo da tecnologia como no das criptomoedas, e toda a gente apostava forte. Horizon Worlds, headsets Quest, projetos de mundos virtuais a aparecer por todo o lado.
E o resultado? Três anos e 70 mil milhões de dólares queimados depois, o que se conseguiu? Uma plataforma virtual com poucos utilizadores e uma série de avatares virtuais cujas pernas nem sequer estavam bem modeladas.
Com a vaga da IA, tudo mudou. A liderança da empresa percebeu finalmente que o entusiasmo do mercado por VR e mundos virtuais estava muito aquém das expectativas. Por muito dinheiro que se gaste, se os utilizadores não aderirem, é em vão.
Se este corte se concretizar, prevê-se mais uma vaga de despedimentos no início do próximo ano. Os engenheiros que entraram na empresa com o sonho do metaverso devem estar com sentimentos bastante mistos neste momento.
Isto serve de aviso para todo o sector: por mais apelativo que seja o conceito, no fim de contas tem de passar no teste do mercado. A era de gastar rios de dinheiro a sonhar pode mesmo estar a chegar ao fim.