Atenção, pessoal! O diretor do Conselho Económico da Casa Branca, Hassett, acabou de quebrar o protocolo e previu publicamente que a Fed poderá baixar as taxas de juro na próxima reunião. É importante lembrar que a Casa Branca normalmente mantém silêncio sobre a política monetária, portanto esta intervenção direta tem um significado extraordinário.
Porque é que se diz que desta vez o corte de juros é quase “forçado”? Vejamos a realidade atual:
O livro da dívida já está quase impossível de virar. A dívida pública dos EUA ultrapassou os 30 biliões de dólares e só em juros são pagos 1,2 biliões por ano. Isto é como uma dívida de cartão de crédito a crescer em bola de neve: quanto mais alta a taxa de juro, maior o buraco. Manter as taxas altas? O governo já não aguenta.
Ainda mais grave, a liquidez está a apertar. Os dados mais recentes mostram que o saldo das reservas dos bancos na Fed evaporou 38,3 mil milhões de dólares numa semana. O dinheiro no mercado está cada vez mais escasso, este sinal de alerta já acendeu.
De um lado, o peso sufocante da dívida; do outro, o poço de liquidez cada vez mais seco. Cortar as taxas deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade – é uma medida pragmática para aliviar a pressão sistémica e evitar riscos maiores.
E para nós, pessoas comuns, e para o mercado, o que significa isto?
Assim que a expectativa de corte de juros se concretize, pode ser reaberta a torneira da liquidez global. A história mostra-nos repetidamente que, quando há mais liquidez, o mercado valoriza. Quando a Fed adota uma política mais acomodatícia, o interesse pelos ativos de risco é normalmente reativado. Para onde irá o dinheiro à procura de altos retornos? Ativos como o Bitcoin, que Michael Saylor apelida de “ouro digital”, têm grandes probabilidades de voltar ao centro das atenções.
O vento mudou; a questão já não é se vai haver cortes, mas quando.
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fren.eth
· 12-11 00:59
Uma subida acentuada está mesmo à porta.
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ZkSnarker
· 12-09 15:09
Já devia ter baixado, não?
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ContractBugHunter
· 12-09 15:06
Estou bearish em relação ao USDT.
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MEVSupportGroup
· 12-09 14:41
Quem está à espera que o arroz esteja pronto, avance.
Atenção, pessoal! O diretor do Conselho Económico da Casa Branca, Hassett, acabou de quebrar o protocolo e previu publicamente que a Fed poderá baixar as taxas de juro na próxima reunião. É importante lembrar que a Casa Branca normalmente mantém silêncio sobre a política monetária, portanto esta intervenção direta tem um significado extraordinário.
Porque é que se diz que desta vez o corte de juros é quase “forçado”? Vejamos a realidade atual:
O livro da dívida já está quase impossível de virar. A dívida pública dos EUA ultrapassou os 30 biliões de dólares e só em juros são pagos 1,2 biliões por ano. Isto é como uma dívida de cartão de crédito a crescer em bola de neve: quanto mais alta a taxa de juro, maior o buraco. Manter as taxas altas? O governo já não aguenta.
Ainda mais grave, a liquidez está a apertar. Os dados mais recentes mostram que o saldo das reservas dos bancos na Fed evaporou 38,3 mil milhões de dólares numa semana. O dinheiro no mercado está cada vez mais escasso, este sinal de alerta já acendeu.
De um lado, o peso sufocante da dívida; do outro, o poço de liquidez cada vez mais seco. Cortar as taxas deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade – é uma medida pragmática para aliviar a pressão sistémica e evitar riscos maiores.
E para nós, pessoas comuns, e para o mercado, o que significa isto?
Assim que a expectativa de corte de juros se concretize, pode ser reaberta a torneira da liquidez global. A história mostra-nos repetidamente que, quando há mais liquidez, o mercado valoriza. Quando a Fed adota uma política mais acomodatícia, o interesse pelos ativos de risco é normalmente reativado. Para onde irá o dinheiro à procura de altos retornos? Ativos como o Bitcoin, que Michael Saylor apelida de “ouro digital”, têm grandes probabilidades de voltar ao centro das atenções.
O vento mudou; a questão já não é se vai haver cortes, mas quando.