No mês passado, um amigo meu que tem um negócio quase se meteu numa grande confusão — para ganhar mais uns pontos de margem, decidiu vender 2600U através de um canal desconhecido. Assim que o dinheiro entrou, o cartão bancário foi imediatamente congelado, e até o dinheiro para abastecer a loja ficou bloqueado.
A situação foi parar à esquadra, e o polícia fez-lhe três perguntas que o deixaram sem resposta:
Primeira pergunta: "As transações de criptomoedas são protegidas por lei?"
A resposta é embaraçosa — a transação em si não é ilegal, mas se algo correr mal, a lei também não protege, e o risco é todo teu. Isto está claramente explicado na interpretação judicial de 2024.
Segunda pergunta: "Porque é que tens de devolver o dinheiro?"
Os 2.6 mil euros na conta dele foram considerados dinheiro ilícito, por isso teve de negociar com a vítima para devolver o valor. No fim, devolveu 1 mil para conseguir desbloquear o cartão, ou seja, trabalhou para nada e ainda saiu a perder.
Terceira pergunta: "Vai ficar com cadastro?"
Depende do grau de envolvimento. Um cartão bancário de nível 1 afeta todas as contas, enquanto um de nível 2 tem um impacto menor. Felizmente, ele só foi envolvido por associação e, depois de descartada a suspeita, não ficou com registo.
Isto fez-me repensar as regras para levantar fundos, e resumi umas quantas regras de ouro:
O canal tem de estar no mercado há pelo menos um ano; registos de transações reais não podem ser menos de 5.000; o dinheiro a entrar tem de ser mais do que o a sair para mostrar saúde financeira; a plataforma tem de ser certificada e o remetente do pagamento tem de ser fixo; se possível, usa carteira eletrónica em vez de cartão bancário; valores pequenos e dispersos são mais seguros do que grandes quantias concentradas.
Porque é que a carteira eletrónica é mais segura? Porque os cartões bancários são os mais vigiados pelos reguladores, enquanto as carteiras eletrónicas estão associadas a consumo diário, com operações pequenas e dispersas, o que normalmente passa despercebido. Um canal realmente fiável não é o que faz levantamentos mais rápidos, mas sim aquele que, ao fim de um ano, nunca teve problemas de congelamentos.
Os dados divulgados pelo Banco Central no ano passado são assustadores — mais de 32.000 casos de fraude relacionados com criptomoedas, envolvendo 8,9 mil milhões. Em novembro de 2025, as autoridades voltaram a reiterar o combate rigoroso às atividades financeiras ilegais relacionadas com criptomoedas, e só nesse mês mais de 8.000 contas foram congeladas.
No fim de contas, não vale a pena arriscar por causa de uma pequena diferença de câmbio. Dinheiro de origem duvidosa, nem toques. O que ganhaste, só é teu quando está no bolso.
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MemecoinTrader
· 19h atrás
honestamente, as verdadeiras operações psicológicas aqui são assistir às pessoas racionalizarem o risco sistêmico. este cara foi apanhado na armadilha do consenso—perseguindo aquele spread de arbitragem enquanto o aparato de fiscalização estava literalmente recalibrando a sua análise de sentimento social em tempo real. o banco não congelou aleatoriamente, mano. rastreie a meta-narrativa.
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PerennialLeek
· 19h atrás
Meu Deus, o amigo quase se deu mal, essa é a consequência de ser ganancioso por aqueles pontos
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DegenGambler
· 12-10 20:58
Naquele momento em que o cartão é congelado, quão desesperado se sente, o dinheiro ganho de forma fácil acaba sendo perdido, essa é a consequência da ganância.
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SchrodingerWallet
· 12-09 13:05
Meu Deus, este amigo está mesmo muito mal. Só por causa daqueles poucos pontos de prémio, foi ele próprio entregar-se? Assim que o cartão bancário ficou congelado, todo o negócio morreu. Esta lição saiu-lhe caríssima.
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GasFeeDodger
· 12-09 13:04
É absurdo ter o cartão bloqueado, vale mesmo a pena por esses poucos pontos de margem...? Eu acho que o melhor é procurar canais de confiança, não vale a pena ter pressa.
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GateUser-0717ab66
· 12-09 13:00
Amigo, é por isso que eu nunca mexo com canais desconhecidos... Não vale mesmo a pena.
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NftDeepBreather
· 12-09 12:54
Sou muito esperto, já sabia disto há muito tempo. Amigos, lembrem-se de uma palavra — estabilidade. Não se envolvam nesses esquemas complicados, o que realmente importa é conseguir sobreviver.
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HodlKumamon
· 12-09 12:53
Agora percebi, aqueles poucos pontos de ganância tornaram-se lições aprendidas com sangue e lágrimas.
No mês passado, um amigo meu que tem um negócio quase se meteu numa grande confusão — para ganhar mais uns pontos de margem, decidiu vender 2600U através de um canal desconhecido. Assim que o dinheiro entrou, o cartão bancário foi imediatamente congelado, e até o dinheiro para abastecer a loja ficou bloqueado.
A situação foi parar à esquadra, e o polícia fez-lhe três perguntas que o deixaram sem resposta:
Primeira pergunta: "As transações de criptomoedas são protegidas por lei?"
A resposta é embaraçosa — a transação em si não é ilegal, mas se algo correr mal, a lei também não protege, e o risco é todo teu. Isto está claramente explicado na interpretação judicial de 2024.
Segunda pergunta: "Porque é que tens de devolver o dinheiro?"
Os 2.6 mil euros na conta dele foram considerados dinheiro ilícito, por isso teve de negociar com a vítima para devolver o valor. No fim, devolveu 1 mil para conseguir desbloquear o cartão, ou seja, trabalhou para nada e ainda saiu a perder.
Terceira pergunta: "Vai ficar com cadastro?"
Depende do grau de envolvimento. Um cartão bancário de nível 1 afeta todas as contas, enquanto um de nível 2 tem um impacto menor. Felizmente, ele só foi envolvido por associação e, depois de descartada a suspeita, não ficou com registo.
Isto fez-me repensar as regras para levantar fundos, e resumi umas quantas regras de ouro:
O canal tem de estar no mercado há pelo menos um ano; registos de transações reais não podem ser menos de 5.000; o dinheiro a entrar tem de ser mais do que o a sair para mostrar saúde financeira; a plataforma tem de ser certificada e o remetente do pagamento tem de ser fixo; se possível, usa carteira eletrónica em vez de cartão bancário; valores pequenos e dispersos são mais seguros do que grandes quantias concentradas.
Porque é que a carteira eletrónica é mais segura? Porque os cartões bancários são os mais vigiados pelos reguladores, enquanto as carteiras eletrónicas estão associadas a consumo diário, com operações pequenas e dispersas, o que normalmente passa despercebido. Um canal realmente fiável não é o que faz levantamentos mais rápidos, mas sim aquele que, ao fim de um ano, nunca teve problemas de congelamentos.
Os dados divulgados pelo Banco Central no ano passado são assustadores — mais de 32.000 casos de fraude relacionados com criptomoedas, envolvendo 8,9 mil milhões. Em novembro de 2025, as autoridades voltaram a reiterar o combate rigoroso às atividades financeiras ilegais relacionadas com criptomoedas, e só nesse mês mais de 8.000 contas foram congeladas.
No fim de contas, não vale a pena arriscar por causa de uma pequena diferença de câmbio. Dinheiro de origem duvidosa, nem toques. O que ganhaste, só é teu quando está no bolso.