#稳定币动态 Olhando para trás, testemunhei inúmeras ascensões e quedas de projetos de criptomoedas. Esta iniciativa da Bolívia faz-me inevitavelmente recordar o lançamento do Petro pela Venezuela em 2017. Na altura, também foi uma resposta a uma crise económica, mas acabou por sair o tiro pela culatra. Ainda assim, a Bolívia optar por começar pelas stablecoins parece-me uma decisão sensata, pelo menos não repetirá os mesmos erros.
Esta integração das criptomoedas no sistema financeiro formal não é inédita; já em 2001 houve precedentes. Na altura, a Argentina enfrentava uma inflação severa e algumas regiões começaram a utilizar moedas alternativas emitidas por entidades privadas. Só que naquela época ainda não existia a tecnologia blockchain.
Agora, parece que esta medida da Bolívia poderá servir de novo exemplo para países em desenvolvimento. No entanto, a chave está em como será feita a regulação: se for demasiado branda, pode haver riscos financeiros, se for demasiado rígida, pode sufocar a inovação. Encontrar o equilíbrio é o verdadeiro segredo do sucesso.
A história tende a repetir-se de forma surpreendente. Em cada ciclo de mercado, há sempre novos países a juntar-se a esta experiência monetária. Esperemos que, desta vez, a Bolívia saiba aprender com as lições do passado e trilhe um caminho próprio. Afinal, a longo prazo, a fusão entre criptomoedas e finanças tradicionais é uma tendência inevitável.
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#稳定币动态 Olhando para trás, testemunhei inúmeras ascensões e quedas de projetos de criptomoedas. Esta iniciativa da Bolívia faz-me inevitavelmente recordar o lançamento do Petro pela Venezuela em 2017. Na altura, também foi uma resposta a uma crise económica, mas acabou por sair o tiro pela culatra. Ainda assim, a Bolívia optar por começar pelas stablecoins parece-me uma decisão sensata, pelo menos não repetirá os mesmos erros.
Esta integração das criptomoedas no sistema financeiro formal não é inédita; já em 2001 houve precedentes. Na altura, a Argentina enfrentava uma inflação severa e algumas regiões começaram a utilizar moedas alternativas emitidas por entidades privadas. Só que naquela época ainda não existia a tecnologia blockchain.
Agora, parece que esta medida da Bolívia poderá servir de novo exemplo para países em desenvolvimento. No entanto, a chave está em como será feita a regulação: se for demasiado branda, pode haver riscos financeiros, se for demasiado rígida, pode sufocar a inovação. Encontrar o equilíbrio é o verdadeiro segredo do sucesso.
A história tende a repetir-se de forma surpreendente. Em cada ciclo de mercado, há sempre novos países a juntar-se a esta experiência monetária. Esperemos que, desta vez, a Bolívia saiba aprender com as lições do passado e trilhe um caminho próprio. Afinal, a longo prazo, a fusão entre criptomoedas e finanças tradicionais é uma tendência inevitável.