A Nvidia puxou subitamente após o fecho do mercado, e há rumores de que as exportações do H200 para a China foram autorizadas. Mas surge a questão — será que isto é assim tão bom como parece à primeira vista?
Vamos analisar a lógica: a aprovação do Departamento de Comércio dos EUA é apenas o primeiro passo. O facto de uma das principais fabricantes de GPU ter perdido toda a quota de mercado na China não se deve apenas às restrições americanas. Por motivos de soberania de dados, já há muito tempo que se recomenda às empresas tecnológicas chinesas que suspendam a compra deste tipo de chips de alta gama. Agora que os EUA relaxaram unilateralmente as restrições, será que conseguem ultrapassar a aprovação interna? Esta é que é a linha decisiva para saber se as encomendas se concretizam. É como receber a chave para abrir a primeira porta e, de repente, encontrar uma segunda porta de ferro trancada lá dentro — como é que se faz negócio assim?
Ainda mais intrigante é o momento escolhido. Porquê precisamente o H200? Um produto com uma arquitetura quase dois anos atrasada em relação à mais recente. No fundo, trata-se de um compromisso defensivo. Soluções nacionais como o Ascend e técnicas avançadas como a litografia de múltiplas exposições já permitiram avanços tecnológicos que fizeram os concorrentes perceber: continuar com o bloqueio total só vai forçar o desenvolvimento de um sistema concorrente totalmente autónomo.
A estratégia actual parece ser usar um produto de segunda linha como almofada, tentando recuperar algum mercado e, ao mesmo tempo, atrasar o fecho do ciclo da cadeia industrial. Mas quanto tempo pode durar este jogo de equilíbrio? Uma vez iniciado o processo de substituição nacional dos semicondutores, não faz sentido parar a meio. Desde a procura urgente por capacidade de computação, passando pela segurança da cadeia de abastecimento até à divergência das rotas tecnológicas, este jogo está longe de chegar ao fim.
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AirdropJunkie
· 21h atrás
Ah, ainda estás a sonhar, a segunda barreira está aqui, achas mesmo que só porque os americanos deram sinais vais conseguir fazer a encomenda?
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GamefiGreenie
· 21h atrás
Ah, a metáfora das duas portas está genial. De que serve os EUA facilitarem, se o verdadeiro obstáculo está cá dentro.
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HodlKumamon
· 21h atrás
Sim, esta jogada parece mesmo os EUA a praticar a "técnica da rã em água morna". Até o H200, que está quase obsoleto, é trazido à mesa como moeda de troca. O Bear acha que o jogo de poder está apenas a começar.
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DegenRecoveryGroup
· 21h atrás
A táctica de ficar em cima do muro não vai durar muito, o verdadeiro confronto ainda está para vir.
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ProofOfNothing
· 21h atrás
Ah, ao abrir a porta descobri que ainda há uma segunda barreira, que analogia perfeita. A aprovação do Departamento de Comércio dos EUA não é o principal, o mais importante é ultrapassar esta etapa interna.
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CryptoWageSlave
· 21h atrás
Não te deixes impressionar pela subida após o fecho, este movimento do H200 é mesmo só uma tática de adiamento, os americanos estão a usar produtos fora de validade como se fossem a tábua de salvação. A barreira cá dentro já está montada há muito, de que serve a aprovação do Ministério do Comércio?
A Nvidia puxou subitamente após o fecho do mercado, e há rumores de que as exportações do H200 para a China foram autorizadas. Mas surge a questão — será que isto é assim tão bom como parece à primeira vista?
Vamos analisar a lógica: a aprovação do Departamento de Comércio dos EUA é apenas o primeiro passo. O facto de uma das principais fabricantes de GPU ter perdido toda a quota de mercado na China não se deve apenas às restrições americanas. Por motivos de soberania de dados, já há muito tempo que se recomenda às empresas tecnológicas chinesas que suspendam a compra deste tipo de chips de alta gama. Agora que os EUA relaxaram unilateralmente as restrições, será que conseguem ultrapassar a aprovação interna? Esta é que é a linha decisiva para saber se as encomendas se concretizam. É como receber a chave para abrir a primeira porta e, de repente, encontrar uma segunda porta de ferro trancada lá dentro — como é que se faz negócio assim?
Ainda mais intrigante é o momento escolhido. Porquê precisamente o H200? Um produto com uma arquitetura quase dois anos atrasada em relação à mais recente. No fundo, trata-se de um compromisso defensivo. Soluções nacionais como o Ascend e técnicas avançadas como a litografia de múltiplas exposições já permitiram avanços tecnológicos que fizeram os concorrentes perceber: continuar com o bloqueio total só vai forçar o desenvolvimento de um sistema concorrente totalmente autónomo.
A estratégia actual parece ser usar um produto de segunda linha como almofada, tentando recuperar algum mercado e, ao mesmo tempo, atrasar o fecho do ciclo da cadeia industrial. Mas quanto tempo pode durar este jogo de equilíbrio? Uma vez iniciado o processo de substituição nacional dos semicondutores, não faz sentido parar a meio. Desde a procura urgente por capacidade de computação, passando pela segurança da cadeia de abastecimento até à divergência das rotas tecnológicas, este jogo está longe de chegar ao fim.