Olhando para trás, o momento de Web3 pelo qual me sinto mais grato não foi quanto dinheiro ganhei, mas sim um pedido de ajuda desajeitado mas caloroso quando ainda era um novato.
Na altura, tinha acabado de entrar no espaço e queria colocar o meu primeiro NFT, que desenhei eu próprio, na blockchain. Diante do interface do Remix, todo em inglês, e dos pop-ups da Metamask, fiquei completamente perdido. No Discord do projeto, escrevi timidamente uma mensagem com a ajuda do tradutor, acompanhada de um screenshot do erro confuso que aparecia.
Achei que iam ignorar-me ou gozar comigo. Mas passados poucos minutos, um membro da comunidade que eu não conhecia de lado nenhum (lembro-me que o ID dele tinha um emoji de “baleia”) respondeu-me. Não me atirou um link frio para um tutorial, mas sim, explicou-me passo a passo, com o inglês mais simples, como se estivesse a “desenhar” as instruções para mim:
“Click the blue button, the one that looks like a puzzle piece...” (Clica no botão azul, aquele que parece uma peça de puzzle...) “Now, paste the code here, in the big white box.” (Agora, cola o código aqui, na caixa branca grande.) “Don't worry about the gas, set it to 'slow', it's your first time!” (Não te preocupes com as taxas de gas, põe em ‘lenta’, afinal é a tua primeira vez!)
E assim, como quem ensina uma criança a andar, ficou comigo quase uma hora a ajudar-me. Quando finalmente a minha ilustração apareceu no OpenSea, sentia as mãos a tremer de emoção. Corri a agradecer-lhe e ele respondeu apenas: “Welcome to the future. Pay it forward.” (Bem-vindo ao futuro. Passa a ajuda adiante.)
Nesse momento, o que senti não foi só a alegria da conquista técnica, mas uma pertença profunda à comunidade. Web3 não é só código frio e gráficos voláteis: no centro, está uma rede calorosa de pessoas dispostas a partilhar e a ajudar. Sou grato àquele estranho paciente, que me fez acreditar que o futuro deste mundo é feito de calor humano.
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#我的Web3感恩瞬间
Olhando para trás, o momento de Web3 pelo qual me sinto mais grato não foi quanto dinheiro ganhei, mas sim um pedido de ajuda desajeitado mas caloroso quando ainda era um novato.
Na altura, tinha acabado de entrar no espaço e queria colocar o meu primeiro NFT, que desenhei eu próprio, na blockchain. Diante do interface do Remix, todo em inglês, e dos pop-ups da Metamask, fiquei completamente perdido. No Discord do projeto, escrevi timidamente uma mensagem com a ajuda do tradutor, acompanhada de um screenshot do erro confuso que aparecia.
Achei que iam ignorar-me ou gozar comigo. Mas passados poucos minutos, um membro da comunidade que eu não conhecia de lado nenhum (lembro-me que o ID dele tinha um emoji de “baleia”) respondeu-me. Não me atirou um link frio para um tutorial, mas sim, explicou-me passo a passo, com o inglês mais simples, como se estivesse a “desenhar” as instruções para mim:
“Click the blue button, the one that looks like a puzzle piece...” (Clica no botão azul, aquele que parece uma peça de puzzle...)
“Now, paste the code here, in the big white box.” (Agora, cola o código aqui, na caixa branca grande.)
“Don't worry about the gas, set it to 'slow', it's your first time!” (Não te preocupes com as taxas de gas, põe em ‘lenta’, afinal é a tua primeira vez!)
E assim, como quem ensina uma criança a andar, ficou comigo quase uma hora a ajudar-me. Quando finalmente a minha ilustração apareceu no OpenSea, sentia as mãos a tremer de emoção. Corri a agradecer-lhe e ele respondeu apenas: “Welcome to the future. Pay it forward.” (Bem-vindo ao futuro. Passa a ajuda adiante.)
Nesse momento, o que senti não foi só a alegria da conquista técnica, mas uma pertença profunda à comunidade. Web3 não é só código frio e gráficos voláteis: no centro, está uma rede calorosa de pessoas dispostas a partilhar e a ajudar. Sou grato àquele estranho paciente, que me fez acreditar que o futuro deste mundo é feito de calor humano.