O termo co-fundador ( com hífen, de acordo com as regras de ortografia francesas) designa uma pessoa que participou na criação de um projeto ao lado de outros indivíduos, em oposição ao fundador único. No universo Web3, este título parece ser particularmente valorizado, especialmente entre as influenciadoras nas redes sociais como o Twitter.
Por que tantos perfis femininos se auto-proclamam "co-fundadoras" de projetos Web3 ?
1. Construção de imagem profissional e de influência
No ecossistema Web3, o título de "co-fundador" representa um rótulo de credibilidade facilmente acessível que reforça instantaneamente a imagem de marca pessoal.
A análise do fenômeno revela que muitas pessoas que usam este título não participaram realmente do desenvolvimento técnico ou do design estratégico dos projetos, mas ocupam mais funções de embaixadores de marca ou de responsáveis de marketing nas plataformas sociais.
2. Natureza descentralizada do Web3 e confusão de identidade
Os projetos Web3 caracterizam-se pela sua estrutura descentralizada, onde os papéis e responsabilidades estão menos formalmente definidos do que nas empresas tradicionais.
Esta característica intrínseca permite uma grande flexibilidade na atribuição de títulos, onde uma simples participação na promoção, no financiamento inicial ou na planificação conceptual pode ser suficiente para reivindicar o estatuto de co-fundador.
3. Estratégia de atração de investimentos e visibilidade
O uso do título "co-fundador" facilita consideravelmente o acesso a investidores de capital de risco, potenciais parceiros e promotores de projetos, abrindo também perspectivas de monetização da influência.
Um número significativo de modelos e influenciadores explora seu público existente para penetrar no espaço Web3, criando uma dupla identidade "KOL feminina + fundadora de projeto" particularmente atraente para a comunidade Web3.
A realidade por trás do título: co-fundador ≠ implicação técnica
Ao examinar atentamente as responsabilidades reais, constata-se que muitos desses "co-fundadores" não participaram nos aspectos fundamentais do desenvolvimento dos projetos que representam. As suas funções limitam-se frequentemente a:
A promoção nas redes sociais
A animação da comunidade
A representação da marca em eventos
A criação de conteúdo de marketing
Se existem empreendedoras legítimas no ecossistema Web3, a proliferação de pessoas que se auto-denominam "co-fundadoras" nas plataformas sociais como o Twitter merece um olhar crítico. Esta tendência ilustra perfeitamente como o apelo do Web3 pode ser explorado para amplificar uma influência pessoal em vez de contribuir substancialmente para a inovação tecnológica.
Diante dessa tendência, torna-se essencial para os usuários e investidores distinguir os verdadeiros arquitetos dos projetos dos simples promotores que buscam capitalizar sobre um título prestigioso para gerar tráfego e visibilidade pessoal.
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Co-fundador no espaço Web3: Título profissional ou simples efeito de moda?
O termo co-fundador ( com hífen, de acordo com as regras de ortografia francesas) designa uma pessoa que participou na criação de um projeto ao lado de outros indivíduos, em oposição ao fundador único. No universo Web3, este título parece ser particularmente valorizado, especialmente entre as influenciadoras nas redes sociais como o Twitter.
Por que tantos perfis femininos se auto-proclamam "co-fundadoras" de projetos Web3 ?
1. Construção de imagem profissional e de influência
2. Natureza descentralizada do Web3 e confusão de identidade
3. Estratégia de atração de investimentos e visibilidade
A realidade por trás do título: co-fundador ≠ implicação técnica
Ao examinar atentamente as responsabilidades reais, constata-se que muitos desses "co-fundadores" não participaram nos aspectos fundamentais do desenvolvimento dos projetos que representam. As suas funções limitam-se frequentemente a:
Se existem empreendedoras legítimas no ecossistema Web3, a proliferação de pessoas que se auto-denominam "co-fundadoras" nas plataformas sociais como o Twitter merece um olhar crítico. Esta tendência ilustra perfeitamente como o apelo do Web3 pode ser explorado para amplificar uma influência pessoal em vez de contribuir substancialmente para a inovação tecnológica.
Diante dessa tendência, torna-se essencial para os usuários e investidores distinguir os verdadeiros arquitetos dos projetos dos simples promotores que buscam capitalizar sobre um título prestigioso para gerar tráfego e visibilidade pessoal.