Recentemente, o analista de criptomoedas PlanC apresentou uma visão na rede social X que contrasta com o sentimento predominante do mercado: o caminho para o Bitcoin (BTC) atingir US$1 milhão por unidade pode ser muito mais lento e estável do que muitos imaginam. Segundo PlanC, em vez de oscilações bruscas, o Bitcoin tende a seguir uma trajetória ascendente de longo prazo, de forma gradual, à direita do gráfico, com correções entre 10% e 30% e períodos de consolidação. Ele observa que o Bitcoin está ganhando aceitação progressivamente entre instituições financeiras tradicionais e grandes players do setor. Durante longos períodos de negociação lateral, surge a especulação de que o ciclo atual está chegando ao fim. Muitos acreditam que uma correção acentuada está por vir, permitindo que novos compradores entrem no mercado a preços mais baixos. Na prática, entretanto, esses recuos dramáticos não se concretizaram.
Apesar de PlanC preferir o cenário de “alta lenta” e projetar que o Bitcoin chegará a US$1 milhão até 2032, há opiniões bastante divergentes no mercado. Por exemplo, Samson Mow, fundador da Jan3, prevê que o Bitcoin pode registrar em breve a chamada omega candle — um salto de US$100.000 em apenas um dia. Ele afirma que atingir US$1 milhão é uma questão de “quando, não se”, podendo acontecer já neste ano ou no próximo.
Brian Armstrong, CEO da Coinbase, estabeleceu sua meta de US$1 milhão para 2030, enquanto Eric Trump também declarou que o Bitcoin chegará a US$1 milhão nos próximos anos como “uma certeza”. Por outro lado, Mike Novogratz, CEO da Galaxy Digital, alerta que se o Bitcoin superar US$1 milhão rapidamente, isso pode indicar fortes turbulências na economia dos Estados Unidos.
O analista Pav Hundal observa que a maioria dos participantes do mercado prefere que o Bitcoin mantenha uma trajetória saudável, marcada por correções moderadas. Tesourarias corporativas, mesas institucionais e até fundos soberanos agora garantem demanda contínua. Em teoria, isso contribui para atenuar a volatilidade excessiva. No entanto, Hundal também destaca que o mercado ainda está em território desconhecido: “Nem mesmo compradores de tesouraria estão totalmente imunes a choques tradicionais do mercado. Se a diferença dos spreads de crédito aumentar e os sinais de risco mudarem, até quem é considerado ‘mão forte’ pode ser obrigado a vender rapidamente”. Em resumo, o preço do Bitcoin conta com suporte robusto, mas pode enfrentar pressões estruturais e incertezas futuras.
Negocie BTC à vista agora: https://www.gate.com/trade/BTC_USDT
Em síntese, o cenário mais provável para o Bitcoin é uma valorização gradual e consistente rumo ao marco de US$1 milhão, em vez de uma alta explosiva. Os investidores devem seguir atentos à volatilidade do mercado e aos riscos potenciais.