
THQ e Theoriq, participantes do ecossistema de finanças descentralizadas, assumem obrigações críticas de conformidade sob as prioridades de exame da SEC para 2025. O arcabouço regulatório destaca três áreas essenciais para a legitimidade operacional dessas empresas.
O programa de exames da SEC prioriza a efetividade dos programas de compliance, revisando como as organizações conduzem marketing, avaliação, negociação e as operações de portfólio. No caso da infraestrutura autônoma de agentes de IA da Theoriq, que administra capital onchain, a análise se estende aos protocolos de gestão de riscos que regem coletivos de agentes nas atividades de provisão de liquidez e otimização de retorno.
A conformidade em marketing é um ponto central, com a SEC implementando diretrizes mais rigorosas para práticas de consultores de investimento na promoção de serviços. As empresas devem garantir coerência entre práticas informadas e procedimentos operacionais, principalmente ao divulgar métricas de desempenho com foco em gestão de risco para usuários e desenvolvedores dentro de suas plataformas.
As obrigações de conformidade do Formulário PF foram ampliadas, exigindo relatórios detalhados sobre a estruturação de fundos, cálculos de taxas e alocação de despesas. Considerando a arquitetura modular de cofres da Theoriq, que sustenta coletivos de agentes descentralizados, demonstrar métodos precisos de alocação é essencial para a aprovação regulatória.
As declarações de conflitos de interesse merecem atenção especial. A SEC exige comunicação transparente sobre potenciais divergências entre interesses organizacionais e de usuários, sobretudo em contextos de negociação autônoma e otimização de retorno. As empresas precisam documentar mecanismos de controle robustos para evitar decisões motivadas por interesses próprios em detrimento dos clientes.
Programas de cibersegurança e resiliência operacional complementam as exigências tradicionais de conformidade. Com a avaliação da THQ próxima de US$69 milhões e um mercado marcado por forte volatilidade, manter protocolos de segurança e supervisão de terceiros é indispensável para sustentar a conformidade regulatória ao longo de 2025.
A regulação Markets in Crypto-Assets (MiCA) da União Europeia, em vigor total em 30 de dezembro de 2024, transforma a dinâmica operacional de projetos cripto como o THQ no continente. Agora, todos os Provedores de Serviços de Criptoativos (CASPs) precisam de autorização para prestar serviços profissionais, eliminando a necessidade de licenças em cada país-membro. Essa abordagem permite que negócios Web3 atuem de forma integrada em todo o mercado europeu.
No caso da THQ, a conformidade com a MiCA exige estruturas de governança mais robustas, maior transparência e padrões elevados de resiliência operacional. A norma traz quatro exigências principais: diretrizes claras para classificação de ativos, protocolos de licenciamento, mecanismos de proteção ao consumidor por divulgação completa de preços e riscos, e controles de prevenção à lavagem de dinheiro. As operações da THQ passam a exigir auditorias mais rígidas e estruturas de governança para mitigar fraudes e fortalecer a confiança dos investidores.
Além da licença, a MiCA cria um registro centralizado de provedores autorizados sob gestão da ESMA até 30 de dezembro de 2024, garantindo padrões transparentes de mercado. Países-membros concederam período de transição de dezoito meses para que os provedores existentes se adequem plenamente. Ao integrar agentes autônomos de IA para gestão de capital onchain, a THQ precisa alinhar essas operações aos padrões de resiliência e integridade de mercado MiCA para manter acesso ao mercado europeu e demonstrar conformidade institucional.
Para quem negocia THQ e busca exchanges confiáveis, compreender a aplicação das políticas KYC/AML nas principais plataformas é fundamental. A BingX opera com sistema de verificação em dois níveis—Básico e Avançado—sendo que o Avançado oferece limites maiores e acesso a recursos premium. A plataforma exige cumprimento obrigatório de Know Your Customer, além de triagem completa de AML para novas listagens, obrigando as equipes dos projetos a colaborar integralmente com os protocolos de compliance.
A Bitget tornou o KYC obrigatório para todos os usuários desde janeiro de 2024, com verificações nos níveis 1 e 2 para reforço da segurança e adequação regulatória. A exchange exige triagem AML e análise de antecedentes para listagem, incluindo documentação detalhada e conformidade com normas internacionais. O Chief of Legal Officer da Bitget apresentou um roadmap para 2025 voltado ao reforço das políticas KYC e ampliação de licenças regulatórias.
| Exchange | Exigência de KYC | Abordagem AML | Status de Listagem THQ |
|---|---|---|---|
| BingX | Sistema em dois níveis | Triagem de diligência devida | Em análise |
| Bitget | Obrigatória (2024+) | Verificação Nível 1 & 2 | Avaliação de conformidade |
| Kraken | Padrões rigorosos | Monitoramento contínuo de transações | Listada (16 de dezembro de 2025) |
A Kraken diferencia-se pela rigidez no cumprimento das normas AML e de sanções, com monitoramento permanente das transações além do onboarding inicial. A exchange publicou relatórios detalhados de Prova de Reservas para 2025, auditados de forma independente para restaurar a confiança institucional. A estrutura da Kraken inclui sistemas de vigilância contínua integrando análise de blockchain, demonstrando compromisso com a prevenção de crimes financeiros e transparência nas negociações de THQ.
A expansão da Theoriq nos EUA, UE, Reino Unido e APAC traz desafios regulatórios crescentes, especialmente com as mudanças previstas para 2025. A empresa lida com exigências de compliance em múltiplas jurisdições, cada uma com requisitos e prioridades de fiscalização próprios.
O arcabouço regulatório impõe desafios interligados em pontos-chave. Na UE, o Digital Operational Resilience Act (DORA) exige adequação dos serviços de TIC, enquanto o AI Act traz regras rigorosas para sistemas de inteligência artificial—fator central para a arquitetura AI-native da Theoriq. O Reino Unido mantém reformas pós-Brexit com foco em supervisão da gestão de ativos e atualização do regime de fundos de varejo. Nos EUA, o foco permanece em AML e Bank Secrecy Act (BSA), com penalidades que superaram US$3 bilhões nos últimos anos por infrações sistêmicas.
As normas de transferência internacional de dados também geram complexidade, exigindo due diligence reforçada e controles de exportação sobre tecnologias emergentes como IA e computação quântica. O cenário regulatório é marcado por fiscalização intensa, com 2024 registrando forte escalada em ações de enforcement e impactos geopolíticos no compliance global.
A Theoriq precisa implementar modelos robustos de governança para atender obrigações de AML/CTF, padrões de proteção ao consumidor e exigências locais de licenciamento em cada mercado-alvo. A adoção de soluções de software de Governança, Risco e Conformidade (GRC) torna-se essencial para monitorar mudanças regulatórias e garantir a resiliência operacional. Essa abordagem impacta diretamente a gestão de riscos e os prazos de entrada em novos mercados.











